Faça as contas: 3.500 no Bradesco, 600 no Santander Banespa e 1.000 no ABN Real. O total chega a 4.800 bancários, trabalhadores que perderam o emprego entre janeiro de 2003 a meados de fevereiro deste ano. No Bradesco, o montante se refere à eliminação de postos de trabalho em todo o território nacional – 1.900 apenas na base do Sindicato –, e que atingiu bancários do próprio Bradesco, BCN, Mercantil de São Paulo, BBV e Cidade. Ou seja: é como se o banco tivesse fechado uma agência com dez funcionários por dia. Uma voracidade que parece estar longe de acabar, pois apenas nesta quarta (25/02) foram fechadas 92 agências do BCN.
No Grupo Santander Banespa a prática de demitir se intensificou na semana passada. Em apenas um dia mais de 600 bancários, em todo o Estado, perderam o emprego. O que equivale a praticamente 5% do quadro total de funcionários do Santander Banespa, que era de 12 mil funcionários. Outro banco com a mesma política é o ABN Real que, desde janeiro do ano passado, demitiu cerca de 1.000 funcionários – 300 apenas do Sudameris.
Não precisava – Além da prática de demitir, o que esses bancos têm em comum é o resultado financeiro de 2003. O lucro líquido do Bradesco foi de R$ 2,3 bi; o do Grupo Santander Banespa, R$ 1,137 bi e o do ABN Real, R$ 1, 74 bi. “Com tanto lucro não é possível que os banqueiros não cumpram sua responsabilidade social. Por isso o Sindicato está protestando e tomando todas as medidas possíveis para que as empresas mudem sua postura”, afirma Juvândia Moreira, do Sindicato.
O Sindicato realizou, na semana passada, protestos contra as demissões no Santander Banespa e no Sudameris.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo
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Por Mhais• 27 de fevereiro de 2004• 12:35• Sem categoria
BANCOS TÊM MUITO LUCRO, MAS NÃO INTERROMPEM DEMISSÕES
Faça as contas: 3.500 no Bradesco, 600 no Santander Banespa e 1.000 no ABN Real. O total chega a 4.800 bancários, trabalhadores que perderam o emprego entre janeiro de 2003 a meados de fevereiro deste ano. No Bradesco, o montante se refere à eliminação de postos de trabalho em todo o território nacional – 1.900 apenas na base do Sindicato –, e que atingiu bancários do próprio Bradesco, BCN, Mercantil de São Paulo, BBV e Cidade. Ou seja: é como se o banco tivesse fechado uma agência com dez funcionários por dia. Uma voracidade que parece estar longe de acabar, pois apenas nesta quarta (25/02) foram fechadas 92 agências do BCN.
No Grupo Santander Banespa a prática de demitir se intensificou na semana passada. Em apenas um dia mais de 600 bancários, em todo o Estado, perderam o emprego. O que equivale a praticamente 5% do quadro total de funcionários do Santander Banespa, que era de 12 mil funcionários. Outro banco com a mesma política é o ABN Real que, desde janeiro do ano passado, demitiu cerca de 1.000 funcionários – 300 apenas do Sudameris.
Não precisava – Além da prática de demitir, o que esses bancos têm em comum é o resultado financeiro de 2003. O lucro líquido do Bradesco foi de R$ 2,3 bi; o do Grupo Santander Banespa, R$ 1,137 bi e o do ABN Real, R$ 1, 74 bi. “Com tanto lucro não é possível que os banqueiros não cumpram sua responsabilidade social. Por isso o Sindicato está protestando e tomando todas as medidas possíveis para que as empresas mudem sua postura”, afirma Juvândia Moreira, do Sindicato.
O Sindicato realizou, na semana passada, protestos contra as demissões no Santander Banespa e no Sudameris.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo
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