(São Paulo) A Executiva Nacional dos Bancários reúne-se hoje, a partir das 15 horas, na sede da CNB/CUT, para avaliar a proposta de acordo salarial formulada pela Fenaban e tirar as orientações para as assembléias.
A mais recente proposta dos banqueiros foi apresentada em negociação no dia 28/10, com uma única alteração em relação à apresentada antes da greve de 30 dias: a cesta-alimentação extraordinária, que antes era de R$ 217, passa agora para R$ 700, a serem pagos assim que for assinada a Convenção Coletiva.
Deste modo, mantém-se o reajuste salarial de 8,5% e mais R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500, o que representa aumento de 12,77% para essa parcela da categoria. O percentual de 8,5% também deve ser aplicado em todas as demais verbas e benefícios.
Além do reajuste, os banqueiros mantiveram a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 80% do salário mais um valor fixo de R$ 705, limitados a R$ 5.010. A Fenaban comprometeu-se a distribuir um mínimo de 5% e no máximo 15% do lucro líquido de 2004.
A antecipação de 60% desta regra básica seria paga em até 10 dias úteis após a assinatura do acordo, garantindo o valor mínimo de R$ 900 e respeitando o limite de 15% do lucro líquido do primeiro semestre, num teto de R$ 3.006. Os outros 40% seriam pagos em março de 2005 e os bancos podem compensar os planos próprios de distribuição dos lucros. Todos os demais itens da proposta anterior também permanecem inalterados.
Com relação aos dias paradas, ficou acertado que não haverá desconto, mas os dias deverão ser compensados 31 de janeiro de 2005.
Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo – FETEC/CUT-SP
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Por Mhais• 1 de novembro de 2004• 12:09• Sem categoria
Executiva Nacional define hoje rumos da campanha
(São Paulo) A Executiva Nacional dos Bancários reúne-se hoje, a partir das 15 horas, na sede da CNB/CUT, para avaliar a proposta de acordo salarial formulada pela Fenaban e tirar as orientações para as assembléias.
A mais recente proposta dos banqueiros foi apresentada em negociação no dia 28/10, com uma única alteração em relação à apresentada antes da greve de 30 dias: a cesta-alimentação extraordinária, que antes era de R$ 217, passa agora para R$ 700, a serem pagos assim que for assinada a Convenção Coletiva.
Deste modo, mantém-se o reajuste salarial de 8,5% e mais R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500, o que representa aumento de 12,77% para essa parcela da categoria. O percentual de 8,5% também deve ser aplicado em todas as demais verbas e benefícios.
Além do reajuste, os banqueiros mantiveram a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 80% do salário mais um valor fixo de R$ 705, limitados a R$ 5.010. A Fenaban comprometeu-se a distribuir um mínimo de 5% e no máximo 15% do lucro líquido de 2004.
A antecipação de 60% desta regra básica seria paga em até 10 dias úteis após a assinatura do acordo, garantindo o valor mínimo de R$ 900 e respeitando o limite de 15% do lucro líquido do primeiro semestre, num teto de R$ 3.006. Os outros 40% seriam pagos em março de 2005 e os bancos podem compensar os planos próprios de distribuição dos lucros. Todos os demais itens da proposta anterior também permanecem inalterados.
Com relação aos dias paradas, ficou acertado que não haverá desconto, mas os dias deverão ser compensados 31 de janeiro de 2005.
Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo – FETEC/CUT-SP
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