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Produtor prejudicado pela seca já pode procurar o Banco do Brasil

Perda superior a 30% dará desconto em dívida com o BB

Os agricultores que tiveram perdas superiores a 30% da produção por causa da estiagem já podem começar a procurar as agências do Banco do Brasil para negociar descontos nos financiamentos.

Mesmo antes do Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizar o desconto nas dívidas paranaenses, o BB iniciou o processo de treinamento de pessoal e abriu as agências para o recebimento das declarações de perdas na safra. Os pequenos produtores, com renda familiar de até dois salários mínimos, ainda terão direito a uma bolsa de R$ 300, anunciada ontem pelo Ministério.

Para os três estados da Região Sul, o valor liberado para auxílio aos agricultores chega a R$ 1,55 bilhão. Como o Rio Grande do Sul é o estado mais castigado, a maioria dos recursos deve ser destinada para lá.

Pelas estimativas da superintendência paranaense do Banco do Brasil, o Paraná deve ficar com aproximadamente 30% dos recursos alocados pelo governo federal. O estado deve ficar com a metade dos R$ 700 milhões destinados ao custeio das safras de inverno, especialmente por causa das plantações de trigo.

O restante do recurso será aplicado em garantia de aquisição da safra (R$ 500 milhões), retenção de matrizes e crias (R$ 200 milhões) e disponibilização de capital de giro para pequenas empresas que forem atingidas pelas perdas agrícolas (R$ 150 milhões).

“Essa é uma ótima novidade. Não podemos esquecer que em cidades pequenas, quando a agricultura vai mal, todo o comércio local é afetado”, lembra o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Edemar Mombach.

À espera da lista

Apesar de já ter anunciado as medidas para o estado, o Ministério do Desenvolvimento Agrário ainda não liberou a lista de municípios em estado de emergência que serão beneficiados por facilidades no recebimento de recursos.

Pelo levantamento apresentado à Defesa Civil Nacional, 61 municípios da cidade estariam em estado de emergência. O levantamento foi realizado por 70 técnicos do Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual de Agricultura.

Requerimento simples

O processo será simplificado para os agricultores dos municípios mais atingidos. “Será um requerimento de quatro linhas”, explica Mombach.

Se o porcentual de perda na produção for semelhante ao registrado no município, basta o comparecimento a uma agência do BB para garantir a redução automática nos valores liberados para custeio.

Para os produtores que tiveram quebra acima da média municipal, será necessária a realização de perícia na propriedade. A mesma situação se aplica para agricultores que não estão em municípios da lista de estado de emergência.

Mombach nega que a demora no repasse de dados para o Ministério tenha resultado em demora na liberação de recursos para o estado. “Ainda não há nenhuma dívida vencida. Elas começam a vencer somente em junho.”

Segundo o superintendente, as medidas beneficiam os produtores que têm dívidas a vencer e que dependem de crédito para liberação de recursos para a próxima safra.

Mais de dois meses de estiagem, especialmente nas regiões Oeste, Sudeste e Noroeste, devem representar queda de 23% na expectativa de safra de soja (quebra de 2,9 milhões de toneladas).

As perdas, somente no setor agrícola, são estimadas em R$ 2,1 bilhões no Paraná.

Fonte: Gazeta do Povo – Katia Brembatti

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Produtor prejudicado pela seca já pode procurar o Banco do Brasil

Perda superior a 30% dará desconto em dívida com o BB
Os agricultores que tiveram perdas superiores a 30% da produção por causa da estiagem já podem começar a procurar as agências do Banco do Brasil para negociar descontos nos financiamentos.
Mesmo antes do Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizar o desconto nas dívidas paranaenses, o BB iniciou o processo de treinamento de pessoal e abriu as agências para o recebimento das declarações de perdas na safra. Os pequenos produtores, com renda familiar de até dois salários mínimos, ainda terão direito a uma bolsa de R$ 300, anunciada ontem pelo Ministério.
Para os três estados da Região Sul, o valor liberado para auxílio aos agricultores chega a R$ 1,55 bilhão. Como o Rio Grande do Sul é o estado mais castigado, a maioria dos recursos deve ser destinada para lá.
Pelas estimativas da superintendência paranaense do Banco do Brasil, o Paraná deve ficar com aproximadamente 30% dos recursos alocados pelo governo federal. O estado deve ficar com a metade dos R$ 700 milhões destinados ao custeio das safras de inverno, especialmente por causa das plantações de trigo.
O restante do recurso será aplicado em garantia de aquisição da safra (R$ 500 milhões), retenção de matrizes e crias (R$ 200 milhões) e disponibilização de capital de giro para pequenas empresas que forem atingidas pelas perdas agrícolas (R$ 150 milhões).
“Essa é uma ótima novidade. Não podemos esquecer que em cidades pequenas, quando a agricultura vai mal, todo o comércio local é afetado”, lembra o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Edemar Mombach.
À espera da lista
Apesar de já ter anunciado as medidas para o estado, o Ministério do Desenvolvimento Agrário ainda não liberou a lista de municípios em estado de emergência que serão beneficiados por facilidades no recebimento de recursos.
Pelo levantamento apresentado à Defesa Civil Nacional, 61 municípios da cidade estariam em estado de emergência. O levantamento foi realizado por 70 técnicos do Departamento de Economia Rural da Secretaria Estadual de Agricultura.
Requerimento simples
O processo será simplificado para os agricultores dos municípios mais atingidos. “Será um requerimento de quatro linhas”, explica Mombach.
Se o porcentual de perda na produção for semelhante ao registrado no município, basta o comparecimento a uma agência do BB para garantir a redução automática nos valores liberados para custeio.
Para os produtores que tiveram quebra acima da média municipal, será necessária a realização de perícia na propriedade. A mesma situação se aplica para agricultores que não estão em municípios da lista de estado de emergência.
Mombach nega que a demora no repasse de dados para o Ministério tenha resultado em demora na liberação de recursos para o estado. “Ainda não há nenhuma dívida vencida. Elas começam a vencer somente em junho.”
Segundo o superintendente, as medidas beneficiam os produtores que têm dívidas a vencer e que dependem de crédito para liberação de recursos para a próxima safra.
Mais de dois meses de estiagem, especialmente nas regiões Oeste, Sudeste e Noroeste, devem representar queda de 23% na expectativa de safra de soja (quebra de 2,9 milhões de toneladas).
As perdas, somente no setor agrícola, são estimadas em R$ 2,1 bilhões no Paraná.
Fonte: Gazeta do Povo – Katia Brembatti

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