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Novo SM vai injetar R$ 13,3 bi na economia

O aumento do salário mínimo vai colocar na economia nacional R$ 13,3 bilhões -considerado o acréscimo de R$ 40 no piso- e provocar um impacto adicional de R$ 5,2 bilhões na Previdência, segundo estudo do Dieese.
A partir de domingo, dia 1º de maio, entra em vigor o novo mínimo de R$ 300 -valor corrigido em 15,4% ou aumento real de 8,8%, considerado o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE. Nesse cálculo o Dieese estima inflação de 0,40% para este mês.
No ano passado, governo concedeu aumento real de 1,2% e definiu em R$ 260 o mínimo -em 2003, era de R$ 240. Na campanha presidencial, Lula prometeu dobrar o mínimo em seu governo.
Em 2003, 22 milhões de trabalhadores ocupados ganhavam até um salário mínimo, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE -o que corresponde a 31,9% dos 69 milhões de ocupados com algum tipo de renda.
Ao se considerar a faixa dos ocupados que ganham até dois salários mínimos, a participação chegava a 61,7% -ou 42,6 milhões de pessoas. A maior parte dos trabalhadores que ganham até um salário mínimo está no Nordeste -58% do total, ou 9,9 milhões de ocupados.
“O mais importante, além do ganho real, é que foi criada uma comissão para discutir um plano de recuperação do mínimo”, diz Ademir Figueiredo, coordenador técnico de relações sindicais do Dieese. A comissão terá representantes do governo, dos trabalhadores, dos aposentados e dos empregadores e deve definir em 60 dias como pretende atuar.
Para o presidente da CUT, Luiz Marinho, a definição de uma política para o mínimo -antiga reivindicação da central- vai “proteger as categorias menos organizadas”. “Havia muita hipocrisia na discussão do mínimo, até por parte das centrais. O papel dessa comissão é fundamental para garantir uma política de recuperação real do salário.”
O impacto do aumento do mínimo na Previdência será de R$ 653 milhões mensais, ou R$ 5,2 bilhões no ano. Esse valor considera somente os aposentados que ganham o piso. Em fevereiro deste ano, cerca de 14,5 milhões de benefícios previdenciários correspondiam a um salário mínimo.
Fonte: Folha de São Paulo

Por 09:31 Sem categoria

Novo SM vai injetar R$ 13,3 bi na economia

O aumento do salário mínimo vai colocar na economia nacional R$ 13,3 bilhões -considerado o acréscimo de R$ 40 no piso- e provocar um impacto adicional de R$ 5,2 bilhões na Previdência, segundo estudo do Dieese.

A partir de domingo, dia 1º de maio, entra em vigor o novo mínimo de R$ 300 -valor corrigido em 15,4% ou aumento real de 8,8%, considerado o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE. Nesse cálculo o Dieese estima inflação de 0,40% para este mês.

No ano passado, governo concedeu aumento real de 1,2% e definiu em R$ 260 o mínimo -em 2003, era de R$ 240. Na campanha presidencial, Lula prometeu dobrar o mínimo em seu governo.

Em 2003, 22 milhões de trabalhadores ocupados ganhavam até um salário mínimo, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE -o que corresponde a 31,9% dos 69 milhões de ocupados com algum tipo de renda.

Ao se considerar a faixa dos ocupados que ganham até dois salários mínimos, a participação chegava a 61,7% -ou 42,6 milhões de pessoas. A maior parte dos trabalhadores que ganham até um salário mínimo está no Nordeste -58% do total, ou 9,9 milhões de ocupados.

“O mais importante, além do ganho real, é que foi criada uma comissão para discutir um plano de recuperação do mínimo”, diz Ademir Figueiredo, coordenador técnico de relações sindicais do Dieese. A comissão terá representantes do governo, dos trabalhadores, dos aposentados e dos empregadores e deve definir em 60 dias como pretende atuar.

Para o presidente da CUT, Luiz Marinho, a definição de uma política para o mínimo -antiga reivindicação da central- vai “proteger as categorias menos organizadas”. “Havia muita hipocrisia na discussão do mínimo, até por parte das centrais. O papel dessa comissão é fundamental para garantir uma política de recuperação real do salário.”

O impacto do aumento do mínimo na Previdência será de R$ 653 milhões mensais, ou R$ 5,2 bilhões no ano. Esse valor considera somente os aposentados que ganham o piso. Em fevereiro deste ano, cerca de 14,5 milhões de benefícios previdenciários correspondiam a um salário mínimo.

Fonte: Folha de São Paulo

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