fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 11:44 Notícias

Mínimo de R$ 300 dobrará poder de compra da cesta básica, diz Lula

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta manhã em sua primeira entrevista coletiva com tema livre, que o Brasil vive um dos melhores momentos em relação ao valor do salário mínimo. Segundo, ele, com a entrada em vigor em 1º de maio do valor de R$ 300,00, o salário mínimo vai dobrar o seu poder de compra em relação ao início de 2002.
Segundo Lula, naquela época, um salário mínimo comprava 1,2 cesta básica e o novo valor passará a comprar 1,9 cesta básica. “Este é um dado auspicioso.” Segundo ele, qualquer valor que se estabeleça para o mínimo sempre será baixo. Lula defendeu que é preciso melhorar o sistema educacional para que os trabalhadores possam ter um salário mínimo que merecem.
FMI
O presidente também destacou o fim do acordo do Brasil com o FMI. Segundo ele, não foi preciso levantar faixas ou fazer passeatas exigindo o fim do acordo porque, nesses dois anos de governo, o governo manteve uma política econômica que garanta ao Brasil ter segurança para dizer não ao FMI. “E isso foi feito com a maior tranqüilidade. Por isso, talvez não tenha tido tanto destaque”, disse o presidente.
Lula ressaltou que a confiança externa e interna no País melhorou, as exportações cresceram e as reservas são boas. “A dependência e o acordo com o FMI devem fazer parte da nossa história.” Segundo o presidente, o governo está trabalhando para que o Brasil não precise mais depender do fundo em razão de sua vulnerabilidade externa. “Vamos nos tornar cada vez mais criadores da nossa segurança.”
Reajuste dos militares
Lula evitou dar uma resposta direta se dará ou não o reajuste salarial reivindicado pelos militares. Segundo ele, a questão está sendo tratada com carinho, mas ele ressalvou que, para dar esse reajuste, o governo precisa ver as suas reais possibilidades, de acordo com o orçamento.
O presidente usou como exemplo da dificuldade que o governo tem diante dessa reivindicação a imagem do pai que, às vezes, precisa deixar de atender ao pedido de um filho. “Muitas vezes precisamos dizer à sociedade que não temos condições de atender a algumas reivindicações”, disse o presidente.
Na introdução de sua resposta, ele lembrou seu tempo de sindicalista e disse que ficou famoso por reivindicar uma reposição salarial de 34,1%, uma defasagem, entretanto, que nunca conseguiu recuperar. Segundo ele, este é um problema das categorias que têm perdas, como os militares, que têm defasagem de 40% nos vencimentos.
Fonte: O Estadão – Renata Veríssimo e James Allen

Por 11:44 Sem categoria

Mínimo de R$ 300 dobrará poder de compra da cesta básica, diz Lula

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta manhã em sua primeira entrevista coletiva com tema livre, que o Brasil vive um dos melhores momentos em relação ao valor do salário mínimo. Segundo, ele, com a entrada em vigor em 1º de maio do valor de R$ 300,00, o salário mínimo vai dobrar o seu poder de compra em relação ao início de 2002.

Segundo Lula, naquela época, um salário mínimo comprava 1,2 cesta básica e o novo valor passará a comprar 1,9 cesta básica. “Este é um dado auspicioso.” Segundo ele, qualquer valor que se estabeleça para o mínimo sempre será baixo. Lula defendeu que é preciso melhorar o sistema educacional para que os trabalhadores possam ter um salário mínimo que merecem.

FMI
O presidente também destacou o fim do acordo do Brasil com o FMI. Segundo ele, não foi preciso levantar faixas ou fazer passeatas exigindo o fim do acordo porque, nesses dois anos de governo, o governo manteve uma política econômica que garanta ao Brasil ter segurança para dizer não ao FMI. “E isso foi feito com a maior tranqüilidade. Por isso, talvez não tenha tido tanto destaque”, disse o presidente.

Lula ressaltou que a confiança externa e interna no País melhorou, as exportações cresceram e as reservas são boas. “A dependência e o acordo com o FMI devem fazer parte da nossa história.” Segundo o presidente, o governo está trabalhando para que o Brasil não precise mais depender do fundo em razão de sua vulnerabilidade externa. “Vamos nos tornar cada vez mais criadores da nossa segurança.”

Reajuste dos militares
Lula evitou dar uma resposta direta se dará ou não o reajuste salarial reivindicado pelos militares. Segundo ele, a questão está sendo tratada com carinho, mas ele ressalvou que, para dar esse reajuste, o governo precisa ver as suas reais possibilidades, de acordo com o orçamento.

O presidente usou como exemplo da dificuldade que o governo tem diante dessa reivindicação a imagem do pai que, às vezes, precisa deixar de atender ao pedido de um filho. “Muitas vezes precisamos dizer à sociedade que não temos condições de atender a algumas reivindicações”, disse o presidente.

Na introdução de sua resposta, ele lembrou seu tempo de sindicalista e disse que ficou famoso por reivindicar uma reposição salarial de 34,1%, uma defasagem, entretanto, que nunca conseguiu recuperar. Segundo ele, este é um problema das categorias que têm perdas, como os militares, que têm defasagem de 40% nos vencimentos.

Fonte: O Estadão – Renata Veríssimo e James Allen

Close