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Santander quer se expandir no país

Em cerca de um ano, o Santander planeja estar pronto para iniciar uma nova fase em sua atuação no Brasil. Em meados de 2006, o banco espanhol deve concluir o processo de atualização e uniformização de sua plataforma tecnológica no país, que consumiu R$ 2,3 bilhões nos últimos três anos e a partir da qual prevê, por exemplo, reduzir custos e lançar novos produtos.
“Não queremos iniciar um processo de expansão sem que a nova plataforma tecnológica esteja em funcionamento. É preciso estrutura para competir em um país com o sistema bancário como o do Brasil”, afirmou Francisco Luzón, diretor-geral para a América Latina do Santander.
“Será uma expansão controlada, mas, seguramente, teremos algum processo [de ampliação] em agências em Estados do Sul e do Sudeste. Em tese, poderão ser 100 ou 200 novos pontos-de-venda, em um, dois ou três anos”, afirmou o executivo espanhol. Atualmente o banco possui cerca de 2.000 pontos no país.
Outro benefício esperado se dará nas áreas de atuação. “O país está em crescimento e tem potencial grande de bancarização. Dada a competição, podemos criar uma financeira para automóveis ou consumo.”
Outro segmento em que o banco aposta é o de meios de pagamento (cartões de crédito), em que “razões tecnológicas”, segundo Luzón, limitam a ação. “É uma área em que deveríamos ser mais competitivos.”
Para crescer no crédito ao consumo, uma das estratégias passa pelo lançamento de produtos e serviços, especialmente às classes baixas, o que também será facilitado pela reestruturação do sistema. “No Chile, onde há uma única plataforma, lançamos um produto em 48 horas em todas as agências. No Brasil, demora dois meses”, explica.
A despeito da expectativa para 2006, o banco se diz satisfeito com os resultados neste ano. O crédito, principalmente a micro e pequenas empresas e ao consumo, deve ter encerrado o primeiro semestre com alta de 35%, segundo estimativas de Luzón.
O grupo financeiro deve chegar ao fim do ano com quase US$ 12 bilhões em crédito no Brasil, um aumento de 100% em relação aos US$ 6 bilhões de 2000. Mas, sinal do otimismo, a expectativa é dobrar esse valor em três anos.
Fonte: Folha de São Paulo – Marcelo Sakate

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Santander quer se expandir no país

Em cerca de um ano, o Santander planeja estar pronto para iniciar uma nova fase em sua atuação no Brasil. Em meados de 2006, o banco espanhol deve concluir o processo de atualização e uniformização de sua plataforma tecnológica no país, que consumiu R$ 2,3 bilhões nos últimos três anos e a partir da qual prevê, por exemplo, reduzir custos e lançar novos produtos.

“Não queremos iniciar um processo de expansão sem que a nova plataforma tecnológica esteja em funcionamento. É preciso estrutura para competir em um país com o sistema bancário como o do Brasil”, afirmou Francisco Luzón, diretor-geral para a América Latina do Santander.

“Será uma expansão controlada, mas, seguramente, teremos algum processo [de ampliação] em agências em Estados do Sul e do Sudeste. Em tese, poderão ser 100 ou 200 novos pontos-de-venda, em um, dois ou três anos”, afirmou o executivo espanhol. Atualmente o banco possui cerca de 2.000 pontos no país.

Outro benefício esperado se dará nas áreas de atuação. “O país está em crescimento e tem potencial grande de bancarização. Dada a competição, podemos criar uma financeira para automóveis ou consumo.”

Outro segmento em que o banco aposta é o de meios de pagamento (cartões de crédito), em que “razões tecnológicas”, segundo Luzón, limitam a ação. “É uma área em que deveríamos ser mais competitivos.”
Para crescer no crédito ao consumo, uma das estratégias passa pelo lançamento de produtos e serviços, especialmente às classes baixas, o que também será facilitado pela reestruturação do sistema. “No Chile, onde há uma única plataforma, lançamos um produto em 48 horas em todas as agências. No Brasil, demora dois meses”, explica.

A despeito da expectativa para 2006, o banco se diz satisfeito com os resultados neste ano. O crédito, principalmente a micro e pequenas empresas e ao consumo, deve ter encerrado o primeiro semestre com alta de 35%, segundo estimativas de Luzón.

O grupo financeiro deve chegar ao fim do ano com quase US$ 12 bilhões em crédito no Brasil, um aumento de 100% em relação aos US$ 6 bilhões de 2000. Mas, sinal do otimismo, a expectativa é dobrar esse valor em três anos.

Fonte: Folha de São Paulo – Marcelo Sakate

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