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Importações refletem maior investimento

O recorde de importações de agosto é um indício de que as empresas continuam investindo e aguardam um fim de ano com razoável nível de atividade econômica e consumo, na avaliação de analistas ouvidos pela Folha.

Estimulado pelo real forte, o setor privado aumentou em 35,2% suas compras de bens de capital em relação a agosto de 2004. Essa categoria inclui máquinas e equipamentos que são usados na fabricação de produtos destinados ao mercado doméstico ou às exportações.

“Os números mostram uma aposta das empresas de que vai haver consumo lá na frente”, observa Fábio Silveira, da MS Consult. Em sua opinião, depois do resultado positivo do PIB no segundo trimestre, que registou alta em todas as comparações, os indicadores do terceiro trimestre devem ser fracos porque a base de comparação de 2004 é muito alta.

Mas Silveira acredita em recuperação nos três últimos meses do ano, o que terá impacto sobre os trimestres seguintes. “Tudo indica que começaremos 2006 com atmosfera melhor que a de 2005.” O recorde nas vendas ao exterior é outro fator que pode aquecer a atividade no fim do ano, diz. “Esses dólares vão irrigar a economia no segundo semestre.”

Guilherme Loureiro, da consultoria Tendências, ressalta que a importação de matérias-primas está em alta desde março, em outro indício de aquecimento da economia. A média diária de compra de matéria-prima do exterior, que era de US$ 137,7 milhões em março, subiu para US$ 164,6 milhões em agosto.

Loureiro ressalta, porém, que a maior parte da alta das importações de agosto é explicada pelo aumento das compras de combustíveis e lubrificantes, produtos que tiveram grande alta de preços no período. Ou seja, nem tudo nos números reflete aquecimento da atividade econômica.

O Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) acredita que a valorização do real é o principal fator que explica a alta das importações em agosto. “Somente de forma secundária o resultado pode ser atribuído ao recente retorno do crescimento industrial”, diz análise do Iedi.

A valorização do real deu impulso à importação de bens de consumo, principalmente automóveis, que tiveram alta de 72,2% em relação a agosto de 2004.

Apesar de combustíveis e lubrificantes explicarem grande parte da alta, as matérias-primas e insumos utilizados pela indústria responderam por metade das importações, com US$ 3,8 bilhões. A média diária das compras desses bens ficou 18,9% acima da registrada em agosto de 2004.

Para os analistas, a manutenção do forte ritmo de exportações apesar da valorização do real decorre do bom momento do mercado internacional e da alta dos preços de produtos que o Brasil exporta, como petróleo, minério de ferro e açúcar refinado.

Fonte: www.folha.com.br

Por 10:51 Notícias

Importações refletem maior investimento

O recorde de importações de agosto é um indício de que as empresas continuam investindo e aguardam um fim de ano com razoável nível de atividade econômica e consumo, na avaliação de analistas ouvidos pela Folha.
Estimulado pelo real forte, o setor privado aumentou em 35,2% suas compras de bens de capital em relação a agosto de 2004. Essa categoria inclui máquinas e equipamentos que são usados na fabricação de produtos destinados ao mercado doméstico ou às exportações.
“Os números mostram uma aposta das empresas de que vai haver consumo lá na frente”, observa Fábio Silveira, da MS Consult. Em sua opinião, depois do resultado positivo do PIB no segundo trimestre, que registou alta em todas as comparações, os indicadores do terceiro trimestre devem ser fracos porque a base de comparação de 2004 é muito alta.
Mas Silveira acredita em recuperação nos três últimos meses do ano, o que terá impacto sobre os trimestres seguintes. “Tudo indica que começaremos 2006 com atmosfera melhor que a de 2005.” O recorde nas vendas ao exterior é outro fator que pode aquecer a atividade no fim do ano, diz. “Esses dólares vão irrigar a economia no segundo semestre.”
Guilherme Loureiro, da consultoria Tendências, ressalta que a importação de matérias-primas está em alta desde março, em outro indício de aquecimento da economia. A média diária de compra de matéria-prima do exterior, que era de US$ 137,7 milhões em março, subiu para US$ 164,6 milhões em agosto.
Loureiro ressalta, porém, que a maior parte da alta das importações de agosto é explicada pelo aumento das compras de combustíveis e lubrificantes, produtos que tiveram grande alta de preços no período. Ou seja, nem tudo nos números reflete aquecimento da atividade econômica.
O Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) acredita que a valorização do real é o principal fator que explica a alta das importações em agosto. “Somente de forma secundária o resultado pode ser atribuído ao recente retorno do crescimento industrial”, diz análise do Iedi.
A valorização do real deu impulso à importação de bens de consumo, principalmente automóveis, que tiveram alta de 72,2% em relação a agosto de 2004.
Apesar de combustíveis e lubrificantes explicarem grande parte da alta, as matérias-primas e insumos utilizados pela indústria responderam por metade das importações, com US$ 3,8 bilhões. A média diária das compras desses bens ficou 18,9% acima da registrada em agosto de 2004.
Para os analistas, a manutenção do forte ritmo de exportações apesar da valorização do real decorre do bom momento do mercado internacional e da alta dos preços de produtos que o Brasil exporta, como petróleo, minério de ferro e açúcar refinado.
Fonte: www.folha.com.br

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