Restabelecer o ambiente de diálogo, negociar e pacificar a Câmara dos Deputados. Esse é o objetivo do novo presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), após o conturbado comando de seu antecessor, Severino Cavalcanti (PP-PE). “Essa será a prioridade, para que assuntos polêmicos possam ser debatidos e discutidos, mas ao mesmo tempo resolvidos”, disse, em entrevista à Globo News.
Questionado sobre se defenderá a matéria polêmica apoiada por parte do seu partido, a redução de 5% para 2% da cláusula de barreira para partidos que disputarem a eleição do ano que vem, Aldo foi enfático: “Sou presidente de 513 deputados. Não sou presidente de um partido ou de uma facção. Qualquer matéria polêmica será submetida a votação de acordo com a vontade da maioria”. O primeiro desafio que Aldo Rebelo enfrentará será votar urgentemente a minirreforma eleitoral, cujo prazo se esgota nesta sexta-feira. “Vou concentrar o primeiro esforço nesse desafio”, salientou.
Outro embate importante será a votação dos processos de cassação de 16 deputados acusados de envolvimento com a corrupção. Em entrevista ao Jornal da Globo, o novo presidente da Câmara disse que não vê problemas em presidir as sessões para votar os processos de cassação, entre eles o de José Dirceu (PT-SP). Aldo foi testemunha de defesa de Dirceu no Conselho de Ética. “Não vejo problema (em presidir julgamento) porque presidirei com a mesma isenção que os (processos) dos demais deputados”, afirmou. Os processos, segundo ele, não serão conduzidos nem tão lentamente, para não parecer “procrastinação”, nem tão rápido “que pareça julgamento sumário”. “O julgamento deve obedecer o ritmo determinado pelo regimento interno, amparado na Constituição e nas leis do País”, salientou.
Fonte: www.estadao.com.br
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