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Lucro do Bradesco deveria proporcionar dignidade

O Bradesco obteve um lucro líquido de R$ 4,051 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. O crescimento foi de 102,3% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Entre os bancos que divulgaram o balanço do período, o Bradesco foi o que mais lucrou, superando até mesmo o Itaú, que arrecadou R$ 3,827 bilhões.
“O melhor resultado do sistema financeiro deveria ser revertido em salário justo, condições dignas de trabalho, uma PLR maior, auxílio-educação, contratação de mais funcionários para reduzir a pressão e as filas, com a prestação de atendimento digno à população”, afirma o secretário de Organização da CNB/CUT, Carlindo Dias, o Abelha.
No final de junho, o Bradesco isentou os funcionários da cobrança de tarifas para a manutenção de conta corrente; saque e transferência no auto-atendimento; cheque especial; talão de cheques e fone fácil. “A conquista histórica foi fruto de anos de anos de negociação. O Bradesco demorou a enxergar que precisava tratar seus empregados de maneira diferenciada”, avalia Pedro Sardi, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e diretor da Fetec CUT/SP.
A intransigência virou marca do Bradesco. Durante a greve de seis dias, foi o banco que mais utilizou a violência, com o apoio da polícia militar, para conter a greve, que pela truculência, poderia ter sido ainda maior.
Em comunicado interno emitido no final de outubro, o presidente do Bradesco e da Fenaban, Marcio Cypriano, parabeniza o “comportamento dos bancários” no período de greve, enaltecendo os termos respeito e dignidade. No mesmo documento enfatiza que o “pessoal” é o maior patrimônio do banco. “A ironia é que “esse patrimônio” foi colocado em risco para que as margens de lucros continuarem crescentes, com prisões efetuadas em Belo Horizonte, Brasília e São Paulo, sem falar nos danos físicos e morais causados aos bancários na greve”, protesta Carlindo Dias.
Com o final da Campanha Nacional somada a conquista da isenção de tarifas para o quadro funcional, a representação dos trabalhadores já apresentou a pauta de reivindicações específicas ao Bradesco, assim como a solicitação para começo imediato das negociações.
Consta na pauta de reivindicações o auxílio-educação – a exemplo do HSBC e do ABN/Real -, uma PLR maior com distribuição do lucro líquido linearmente -, e melhorias no Plano de Saúde como inclusão dos pais como dependentes e resolução dos problemas de credenciamento e boicote dos médicos em diversas especialidades. O Bradesco precisa ainda acabar com o assédio moral, oferecer igualdade de oportunidades e contemplar a segurança bancária.
Fonte: CNB/CUT

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Lucro do Bradesco deveria proporcionar dignidade

O Bradesco obteve um lucro líquido de R$ 4,051 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. O crescimento foi de 102,3% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Entre os bancos que divulgaram o balanço do período, o Bradesco foi o que mais lucrou, superando até mesmo o Itaú, que arrecadou R$ 3,827 bilhões.

“O melhor resultado do sistema financeiro deveria ser revertido em salário justo, condições dignas de trabalho, uma PLR maior, auxílio-educação, contratação de mais funcionários para reduzir a pressão e as filas, com a prestação de atendimento digno à população”, afirma o secretário de Organização da CNB/CUT, Carlindo Dias, o Abelha.

No final de junho, o Bradesco isentou os funcionários da cobrança de tarifas para a manutenção de conta corrente; saque e transferência no auto-atendimento; cheque especial; talão de cheques e fone fácil. “A conquista histórica foi fruto de anos de anos de negociação. O Bradesco demorou a enxergar que precisava tratar seus empregados de maneira diferenciada”, avalia Pedro Sardi, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco e diretor da Fetec CUT/SP.

A intransigência virou marca do Bradesco. Durante a greve de seis dias, foi o banco que mais utilizou a violência, com o apoio da polícia militar, para conter a greve, que pela truculência, poderia ter sido ainda maior.

Em comunicado interno emitido no final de outubro, o presidente do Bradesco e da Fenaban, Marcio Cypriano, parabeniza o “comportamento dos bancários” no período de greve, enaltecendo os termos respeito e dignidade. No mesmo documento enfatiza que o “pessoal” é o maior patrimônio do banco. “A ironia é que “esse patrimônio” foi colocado em risco para que as margens de lucros continuarem crescentes, com prisões efetuadas em Belo Horizonte, Brasília e São Paulo, sem falar nos danos físicos e morais causados aos bancários na greve”, protesta Carlindo Dias.

Com o final da Campanha Nacional somada a conquista da isenção de tarifas para o quadro funcional, a representação dos trabalhadores já apresentou a pauta de reivindicações específicas ao Bradesco, assim como a solicitação para começo imediato das negociações.

Consta na pauta de reivindicações o auxílio-educação – a exemplo do HSBC e do ABN/Real -, uma PLR maior com distribuição do lucro líquido linearmente -, e melhorias no Plano de Saúde como inclusão dos pais como dependentes e resolução dos problemas de credenciamento e boicote dos médicos em diversas especialidades. O Bradesco precisa ainda acabar com o assédio moral, oferecer igualdade de oportunidades e contemplar a segurança bancária.

Fonte: CNB/CUT

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