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IBM Brasil absorve 600 funcionários do banco ABN

A IBM Brasil começou a gerenciar no dia primeiro deste mês os sistemas de tecnologia da informação (TI) do ABN Amro em todo o continente americano a partir do data center de Hortolândia, no interior de São Paulo. O serviço faz parte do contrato mundial de terceirização entre a empresa e o banco holandês firmado no início de setembro após uma concorrência internacional, com prazo de cinco anos de vigência e um valor global de 1,5 bilhão de euros.
Segundo o gerente geral da IBM Brasil, Rogério Oliveira, a empresa fará a operação, suporte e manutenção das plataformas alta (mainframes) e baixa (redes distribuídas constituídas por servidores e desktops) do banco na região. “Os quatro maiores centros de computação do ABN nos Estados Unidos serão gerenciados a partir do Brasil”, afirmou o executivo, em palestra na Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul).
Oliveira não revelou qual percentual do valor do contrato caberá à operação brasileira, porque parte dos serviços prestados a partir do país será faturada fora. Disse, porém, que 600 funcionários da área de TI do banco no Brasil foram absorvidos pela IBM, de um total de cerca de 2 mil pessoas em todo o mundo que serão transferidas para a empresa e para a indiana Tata Consultancy Services (TCS), que na mesma concorrência ficou com um contrato de 200 milhões de euros para manutenção e melhoria de softwares e sistemas.
Com as novas contratações, a IBM Brasil fechará o ano com 7,8 mil funcionários, mas o crescimento total do quadro em 2005 chega a 30% em função da expansão geral dos negócios no país, explicou Oliveira. De acordo com ele, o contrato com o ABN é o maior entre as três instituições financeiras que já terceirizam seus sistemas de TI para a empresa no país. As outras duas são o Bank Boston e a Sul América.
No total, a IBM gerencia, a partir do Brasil, sistemas locais e globais de mais de 50 clientes de todos os setores. A prestação de serviços responde por cerca de 40% do faturamento no país, ante 25% há dois anos, e a meta no futuro próximo é se aproximar do índice mundial da companhia, superior a 50%, relatou Oliveira. A empresa não abre as receitas por país, mas em todo o mundo o valor se aproxima dos US$ 90 bilhões por ano.
De acordo com o executivo, o Brasil começa a criar vantagens competitivas “muito boas” em comparação com pólos de prestação de serviços globais de informática, como a Índia, em função da formação e do custo da mão-de-obra local e de algumas “condições estruturais” mais favoráveis do ponto de vista tributário. “O governo começou a perceber a importância de exportar serviços”, comentou.
Segundo ele, a “MP do Bem” reduziu os impostos sobre a aquisição de equipamentos necessários a este tipo de operação, mas o país ainda carece de leis trabalhistas mais flexíveis para dar conta de situações específicas do setor, como o atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, em fusos horários diferentes, para clientes em todo o mundo. O executivo não quis comentar a possível aquisição pela IBM da brasileira CPM, que tem o Bradesco como acionista, mas disse que o assunto “está sendo analisado”.
Por Sérgio Bueno De Porto Alegre
NOTÍCIA EXTRAÍDA DO SÍTIO www. valoronline.com.br/veconomico.

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IBM Brasil absorve 600 funcionários do banco ABN

A IBM Brasil começou a gerenciar no dia primeiro deste mês os sistemas de tecnologia da informação (TI) do ABN Amro em todo o continente americano a partir do data center de Hortolândia, no interior de São Paulo. O serviço faz parte do contrato mundial de terceirização entre a empresa e o banco holandês firmado no início de setembro após uma concorrência internacional, com prazo de cinco anos de vigência e um valor global de 1,5 bilhão de euros.

Segundo o gerente geral da IBM Brasil, Rogério Oliveira, a empresa fará a operação, suporte e manutenção das plataformas alta (mainframes) e baixa (redes distribuídas constituídas por servidores e desktops) do banco na região. “Os quatro maiores centros de computação do ABN nos Estados Unidos serão gerenciados a partir do Brasil”, afirmou o executivo, em palestra na Federação das Associações Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul).

Oliveira não revelou qual percentual do valor do contrato caberá à operação brasileira, porque parte dos serviços prestados a partir do país será faturada fora. Disse, porém, que 600 funcionários da área de TI do banco no Brasil foram absorvidos pela IBM, de um total de cerca de 2 mil pessoas em todo o mundo que serão transferidas para a empresa e para a indiana Tata Consultancy Services (TCS), que na mesma concorrência ficou com um contrato de 200 milhões de euros para manutenção e melhoria de softwares e sistemas.

Com as novas contratações, a IBM Brasil fechará o ano com 7,8 mil funcionários, mas o crescimento total do quadro em 2005 chega a 30% em função da expansão geral dos negócios no país, explicou Oliveira. De acordo com ele, o contrato com o ABN é o maior entre as três instituições financeiras que já terceirizam seus sistemas de TI para a empresa no país. As outras duas são o Bank Boston e a Sul América.

No total, a IBM gerencia, a partir do Brasil, sistemas locais e globais de mais de 50 clientes de todos os setores. A prestação de serviços responde por cerca de 40% do faturamento no país, ante 25% há dois anos, e a meta no futuro próximo é se aproximar do índice mundial da companhia, superior a 50%, relatou Oliveira. A empresa não abre as receitas por país, mas em todo o mundo o valor se aproxima dos US$ 90 bilhões por ano.

De acordo com o executivo, o Brasil começa a criar vantagens competitivas “muito boas” em comparação com pólos de prestação de serviços globais de informática, como a Índia, em função da formação e do custo da mão-de-obra local e de algumas “condições estruturais” mais favoráveis do ponto de vista tributário. “O governo começou a perceber a importância de exportar serviços”, comentou.

Segundo ele, a “MP do Bem” reduziu os impostos sobre a aquisição de equipamentos necessários a este tipo de operação, mas o país ainda carece de leis trabalhistas mais flexíveis para dar conta de situações específicas do setor, como o atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, em fusos horários diferentes, para clientes em todo o mundo. O executivo não quis comentar a possível aquisição pela IBM da brasileira CPM, que tem o Bradesco como acionista, mas disse que o assunto “está sendo analisado”.

Por Sérgio Bueno De Porto Alegre

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