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Lucro de bancos federais cresce e bate recorde em 2005

O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CAIXA), ambos controlados pelo governo federal, tiveram lucro recorde em 2005 e ultrapassaram alguns dos principais bancos privados do país.

O BB registrou lucro líquido de R$ 4,154 bilhões em 2005, com aumento de 37,4% sobre o exercício anterior, quando verificou ganho líquido de R$ 3,02 bilhões. O resultado equivale a um retorno de 26,8% sobre o patrimônio líquido e um lucro por ação de R$ 5,2.

A Caixa Econômica Federal registrou em 2005 um lucro líquido de R$ 2,07 bilhões, o que representa um crescimento de 46% em relação ao ano anterior. Trata-se do maior lucro da história do banco.

O lucro dos dois bancos supera o de outras duas grandes instituições privadas que já divulgaram os resultados de 2005: o Unibanco (R$ 1,838 bilhão) e o Santander Banespa (R$ 1,643 bilhão).

A carteira de crédito do BB atingiu R$ 101,8 bilhões, com alta de 14,9% sobre 2004, e deu ao banco a fatia de 15,3% de participação na concessão de crédito. Relatório do BB informa ainda que houve aumento de 14,3% no crédito à pessoa física, com saldo de R$ 18,4 bilhões.

O resultado bruto de intermediação financeira ficou em R$ 10,8 bilhões, variação positiva de 5,9%. As receitas com tarifas e prestação de serviço cresceram 15,8%, para R$ 7,64 bilhões. Houve um aumento expressivo em 19,6% em provisão para créditos de liquidação duvidosa, no valor de R$ 5,4 bilhões.

Na CAIXA, o saldo das carteiras de crédito superou os R$ 37 bilhões, com crescimento de 28,4% em relação ao exercício anterior.

Os empréstimos concedidos para pessoas físicas e empresas alcançou R$ 36,3 bilhões, o que equivale a R$ 10 bilhões a mais que o total concedido em 2004.

A Caixa Econômica Federal atribuiu sua maior lucratividade à mudança de perfil e ao fortalecimento de atividades como crédito comercial, fundos de investimento e produtos financeiros, além do tradicional crédito habitacional.

(Com informações do Valor Online)

Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 4,2 bi em 2005

(Brasília) O Banco do Brasil registrou em 2005 um lucro líquido de R$ 4,154 bilhões, o que representa um crescimento de 37,4% sobre o resultado do ano anterior (R$ 3,024 bilhões). Trata-se do maior lucro da história do banco, segundo levantamento da consultoria Economática.

O lucro do BB supera o dos dois outros grandes bancos brasileiros que já divulgaram resultados: o Unibanco (R$ 1,838 bilhão) e o Santander Banespa (R$ 1,643 bilhão). Itaú (dia 21) e Bradesco divulgam os balanços nesta semana.

O ganho do BB corresponde a um retorno sobre o patrimônio líquido de 26,8%. O lucro por ação ficou em R$ 5,2.

De acordo com o balanço divulgado hoje, a remuneração total paga aos acionistas por meio de dividendos e juros sobre o capital próprio ficou em R$ 1,498 bilhão, o que representa um crescimento de 57% sobre 2004.

A carteira de crédito do BB fechou 2005 com R$ 101,8 bilhões, um aumento de 14,9% em relação ao ano anterior. O banco tem 15,3% do mercado de crédito brasileiro, a maior fatia entre as instituições financeiras.

Os créditos a pessoas físicas subiram 14,3%, alcançando um saldo de R$ 18,4 bilhões. Já os empréstimos a pessoas jurídicas totalizaram R$ 38,5 bilhões, com uma alta de 15,3%. Os créditos para o agronegócio, por sua vez, somaram R$ 35,7 bilhões, uma alta de 18,9%. Os demais empréstimos (R$ 9,17 bilhões) foram concedidos no exterior.

Fonte: Patrícia Zimmermann – Folha Online.

Lucro da Caixa cresce 40% em 2005

A Caixa Econômica Federal anuncia hoje o resultado do balanço de 2005: o banco teve lucro 40% maior que o registrado em 2004. Naquele ano, o resultado havia recuado 12,2%, e os ganhos foram da ordem de R$ 1,419 bilhão. Em 2005, o lucro deve chegar a quase R$ 2 bilhões.

Com o crescimento, a Caixa manteve-se, em 2005, em terceiro lugar no ranking de ativos do Banco Central, com R$ 188,6 bilhões, o que representa uma alta de 27,6% sobre 2004.

Para o presidente do banco, Jorge Mattoso, os números refletem uma mudança de perfil da instituição, que passou de um banco social para um banco voltado ao atendimento de todo o conjunto da sociedade brasileira.

A oferta de créditos comerciais e de habitação cresceu. As carteiras de crédito comercial alcançaram um volume superior a R$ 36 bilhões, enquanto os créditos para habitação atingiram 1,6 milhão de pessoas com a compra de casa própria e geraram 665 mil empregos na construção civil.

A instituição destinou R$ 737 milhões em dividendos e juros à União. Se somado aos repasses sociais das loterias, o montante chega a R$ 7,9 bilhões -contra R$ 6,6 bilhões de 2004.

O balanço da Caixa referente a 2005 mostra que as denúncias de corrupção, que envolveram nomes da direção do banco e foram investigadas pela CPI dos Bingos, não foram suficientes para afetar o desempenho da instituição.

Com o intuito de buscar novas parcerias, a Caixa lançou um programa para oferecer crédito à indústria do Rio Grande do Norte e para a habitação -destinado a trabalhadores do setor industrial e a servidores públicos. O modelo será discutido pela CNI.

Fonte: Fenae Net.

BNDES tem lucro recorde de R$ 3,2 bilhões em 2005

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou seu balanço de 2005 com um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, o maior da história da instituição, superior em 113% aos ganhos de R$ 1,4 bilhão de 2004.

Guido Mantega, presidente do banco, disse que esse resultado “muito favorável” permitiu à instituição reduzir “spreads” sem perder o equilíbrio financeiro. Mantega admitiu, porém, que a medida poderá reduzir o lucro do BNDES em 2006.

O bom resultado de 2005 foi sustentado principalmente pelas operações de mercado de capitais, pagamentos de dividendos e pelo sucesso da segunda cota do PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa). A renda variável respondeu por R$ 1 bilhão desse lucro. Só o PIBB trouxe ganho líquido de R$ 532 milhões ao BNDES.

As operações de crédito e aplicações em renda fixa, basicamente títulos públicos, responderam por R$ 2,2 bilhões, sendo que o investimento em renda fixa apresentou ganhos superiores ao das operações de crédito, como admitiu o diretor financeiro da instituição, Carlos Kawall. O recuo do valor das provisões para créditos duvidosos, que baixaram pela metade foi outro fator que contribuiu para o lucro recorde. Em 2004, foram provisionados R$ 1,6 bilhão ante R$ 845 milhões em 2005.

“De uma maneira geral, o banco teve menos empresas com novos problemas de crédito, além de ter recuperado provisões feitas anteriormente”, contou Kawall. Segundo ele, os maiores problemas de provisões para devedores duvidosos se localizavam no passado nas empresas das privatizações, com destaque para o setor elétrico e de transporte, como ferrovias.

O resultado de 2005 permitiu ao BNDES aumentar para R$ 15,7 bilhões seu patrimônio líquido, ante R$ 14,1 bilhões em 2004. Houve elevação da rentabilidade de 21,4% sobre o patrimônio líquido médio, índice que em 2004 situou-se em 11,1%.

O fato impactou para cima o patrimônio de referência do banco, que pulou de R$ 21,6 bilhões para R$ 23,2 bilhões, permitindo ampliar para R$ 5,8 bilhões o limite de crédito para grandes grupos. Este crédito é limitado a 25% do patrimônio de referência da instituição.

No ano passado, a situação do banco em relação ao índice de adequação de capital (índice de Basiléia) foi confortável, de 17% do seu patrimônio de referência, ante o limite mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.

Apesar dessa boa notícia, Mantega confirmou o desejo do BNDES de capitalizar boa parte desse lucro, respeitados os 25% a serem incorporados como dividendos ao seu acionista principal, o Tesouro Nacional. Ele admitiu que há um acerto prévio com a União neste sentido.

Se capitalizar 75% desse resultado, ou R$ 2,4 bilhões, a instituição pode tocar suas novas políticas operacionais sem risco.

Fonte: Valor Online

BNDES fecha 2005 com lucro de R$ 3,2 bilhões, com crescimento de 113% em relação a 2004

Rio – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro de R$ 3,2 bilhões no ano passado, montante que representa um crescimento de 113,7% em relação a 2004, quando a soma chegou a R$ 1,4 bilhão. De acordo com o presidente do banco, Guido Mantega, esse foi o maior lucro em toda a história da instituição.

Mantega atribuiu o resultado favorável, em parte, ao bom desempenho de sua subsidiária BNDES Participações (Bndespar), que envolve operações com ações, recebimento de dividendos, além do programa Papéis Índice Bovespa Brasil (PIBB) para venda de ações da carteira do banco na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Segundo ele, a operação de caixa da instituição também contribuiu para o aumento do lucro. “Como desembolsamos menos do que estava previsto, tivemos que fazer aplicações de tesouraria. E como as taxas de juros estão nesse patamar elevado, isso gerou esse resultado”, explicou.

O presidente do BNDES esclareceu que a decisão de reduzir os spreads (taxas praticadas nas operações) do banco, anunciada esta semana, considerou a indicação do último trimestre de 2005, segundo a qual, o resultado seria favorável. “Foi por isso que nós pudemos fazer a revisão de todos os programas e a redução dos spreads, isto é, das taxas cobradas pelo banco”, disse Mantega. “Então, nós temos um respaldo financeiro que nos permite viabilizar redução de juros sem perder a sustentabilidade ou o equilíbrio financeiro do BNDES”, acrescentou.

Ele negou que a alta na taxa de juros básica da economia, a Selic, atualmente em 17,25% ao ano, tenha tido um papel preponderante para o resultado de 2005. Ele voltou a falar que o mérito se deve à Bndespar, que “tem sido uma fonte de lucratividade” para o banco em função da “carteira sólida construída ao longo de muitos anos, que está dando resultados agora”.

Os principais destaques da carteira da subsidiária, informou Mantega, são as grandes empresas nacionais, dentre as quais, a Petrobras, a Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional. “São 185 empresas nas quais o banco tem participação”, disse, acrescentando do total de R$ 3,2 bilhões, mais de R$ 1 bilhão vem da Bndespar.

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

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Lucro de bancos federais cresce e bate recorde em 2005

O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CAIXA), ambos controlados pelo governo federal, tiveram lucro recorde em 2005 e ultrapassaram alguns dos principais bancos privados do país.
O BB registrou lucro líquido de R$ 4,154 bilhões em 2005, com aumento de 37,4% sobre o exercício anterior, quando verificou ganho líquido de R$ 3,02 bilhões. O resultado equivale a um retorno de 26,8% sobre o patrimônio líquido e um lucro por ação de R$ 5,2.
A Caixa Econômica Federal registrou em 2005 um lucro líquido de R$ 2,07 bilhões, o que representa um crescimento de 46% em relação ao ano anterior. Trata-se do maior lucro da história do banco.
O lucro dos dois bancos supera o de outras duas grandes instituições privadas que já divulgaram os resultados de 2005: o Unibanco (R$ 1,838 bilhão) e o Santander Banespa (R$ 1,643 bilhão).
A carteira de crédito do BB atingiu R$ 101,8 bilhões, com alta de 14,9% sobre 2004, e deu ao banco a fatia de 15,3% de participação na concessão de crédito. Relatório do BB informa ainda que houve aumento de 14,3% no crédito à pessoa física, com saldo de R$ 18,4 bilhões.
O resultado bruto de intermediação financeira ficou em R$ 10,8 bilhões, variação positiva de 5,9%. As receitas com tarifas e prestação de serviço cresceram 15,8%, para R$ 7,64 bilhões. Houve um aumento expressivo em 19,6% em provisão para créditos de liquidação duvidosa, no valor de R$ 5,4 bilhões.
Na CAIXA, o saldo das carteiras de crédito superou os R$ 37 bilhões, com crescimento de 28,4% em relação ao exercício anterior.
Os empréstimos concedidos para pessoas físicas e empresas alcançou R$ 36,3 bilhões, o que equivale a R$ 10 bilhões a mais que o total concedido em 2004.
A Caixa Econômica Federal atribuiu sua maior lucratividade à mudança de perfil e ao fortalecimento de atividades como crédito comercial, fundos de investimento e produtos financeiros, além do tradicional crédito habitacional.
(Com informações do Valor Online)
Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 4,2 bi em 2005
(Brasília) O Banco do Brasil registrou em 2005 um lucro líquido de R$ 4,154 bilhões, o que representa um crescimento de 37,4% sobre o resultado do ano anterior (R$ 3,024 bilhões). Trata-se do maior lucro da história do banco, segundo levantamento da consultoria Economática.
O lucro do BB supera o dos dois outros grandes bancos brasileiros que já divulgaram resultados: o Unibanco (R$ 1,838 bilhão) e o Santander Banespa (R$ 1,643 bilhão). Itaú (dia 21) e Bradesco divulgam os balanços nesta semana.
O ganho do BB corresponde a um retorno sobre o patrimônio líquido de 26,8%. O lucro por ação ficou em R$ 5,2.
De acordo com o balanço divulgado hoje, a remuneração total paga aos acionistas por meio de dividendos e juros sobre o capital próprio ficou em R$ 1,498 bilhão, o que representa um crescimento de 57% sobre 2004.
A carteira de crédito do BB fechou 2005 com R$ 101,8 bilhões, um aumento de 14,9% em relação ao ano anterior. O banco tem 15,3% do mercado de crédito brasileiro, a maior fatia entre as instituições financeiras.
Os créditos a pessoas físicas subiram 14,3%, alcançando um saldo de R$ 18,4 bilhões. Já os empréstimos a pessoas jurídicas totalizaram R$ 38,5 bilhões, com uma alta de 15,3%. Os créditos para o agronegócio, por sua vez, somaram R$ 35,7 bilhões, uma alta de 18,9%. Os demais empréstimos (R$ 9,17 bilhões) foram concedidos no exterior.
Fonte: Patrícia Zimmermann – Folha Online.
Lucro da Caixa cresce 40% em 2005
A Caixa Econômica Federal anuncia hoje o resultado do balanço de 2005: o banco teve lucro 40% maior que o registrado em 2004. Naquele ano, o resultado havia recuado 12,2%, e os ganhos foram da ordem de R$ 1,419 bilhão. Em 2005, o lucro deve chegar a quase R$ 2 bilhões.
Com o crescimento, a Caixa manteve-se, em 2005, em terceiro lugar no ranking de ativos do Banco Central, com R$ 188,6 bilhões, o que representa uma alta de 27,6% sobre 2004.
Para o presidente do banco, Jorge Mattoso, os números refletem uma mudança de perfil da instituição, que passou de um banco social para um banco voltado ao atendimento de todo o conjunto da sociedade brasileira.
A oferta de créditos comerciais e de habitação cresceu. As carteiras de crédito comercial alcançaram um volume superior a R$ 36 bilhões, enquanto os créditos para habitação atingiram 1,6 milhão de pessoas com a compra de casa própria e geraram 665 mil empregos na construção civil.
A instituição destinou R$ 737 milhões em dividendos e juros à União. Se somado aos repasses sociais das loterias, o montante chega a R$ 7,9 bilhões -contra R$ 6,6 bilhões de 2004.
O balanço da Caixa referente a 2005 mostra que as denúncias de corrupção, que envolveram nomes da direção do banco e foram investigadas pela CPI dos Bingos, não foram suficientes para afetar o desempenho da instituição.
Com o intuito de buscar novas parcerias, a Caixa lançou um programa para oferecer crédito à indústria do Rio Grande do Norte e para a habitação -destinado a trabalhadores do setor industrial e a servidores públicos. O modelo será discutido pela CNI.
Fonte: Fenae Net.
BNDES tem lucro recorde de R$ 3,2 bilhões em 2005
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou seu balanço de 2005 com um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, o maior da história da instituição, superior em 113% aos ganhos de R$ 1,4 bilhão de 2004.
Guido Mantega, presidente do banco, disse que esse resultado “muito favorável” permitiu à instituição reduzir “spreads” sem perder o equilíbrio financeiro. Mantega admitiu, porém, que a medida poderá reduzir o lucro do BNDES em 2006.
O bom resultado de 2005 foi sustentado principalmente pelas operações de mercado de capitais, pagamentos de dividendos e pelo sucesso da segunda cota do PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa). A renda variável respondeu por R$ 1 bilhão desse lucro. Só o PIBB trouxe ganho líquido de R$ 532 milhões ao BNDES.
As operações de crédito e aplicações em renda fixa, basicamente títulos públicos, responderam por R$ 2,2 bilhões, sendo que o investimento em renda fixa apresentou ganhos superiores ao das operações de crédito, como admitiu o diretor financeiro da instituição, Carlos Kawall. O recuo do valor das provisões para créditos duvidosos, que baixaram pela metade foi outro fator que contribuiu para o lucro recorde. Em 2004, foram provisionados R$ 1,6 bilhão ante R$ 845 milhões em 2005.
“De uma maneira geral, o banco teve menos empresas com novos problemas de crédito, além de ter recuperado provisões feitas anteriormente”, contou Kawall. Segundo ele, os maiores problemas de provisões para devedores duvidosos se localizavam no passado nas empresas das privatizações, com destaque para o setor elétrico e de transporte, como ferrovias.
O resultado de 2005 permitiu ao BNDES aumentar para R$ 15,7 bilhões seu patrimônio líquido, ante R$ 14,1 bilhões em 2004. Houve elevação da rentabilidade de 21,4% sobre o patrimônio líquido médio, índice que em 2004 situou-se em 11,1%.
O fato impactou para cima o patrimônio de referência do banco, que pulou de R$ 21,6 bilhões para R$ 23,2 bilhões, permitindo ampliar para R$ 5,8 bilhões o limite de crédito para grandes grupos. Este crédito é limitado a 25% do patrimônio de referência da instituição.
No ano passado, a situação do banco em relação ao índice de adequação de capital (índice de Basiléia) foi confortável, de 17% do seu patrimônio de referência, ante o limite mínimo de 11% exigido pelo Banco Central.
Apesar dessa boa notícia, Mantega confirmou o desejo do BNDES de capitalizar boa parte desse lucro, respeitados os 25% a serem incorporados como dividendos ao seu acionista principal, o Tesouro Nacional. Ele admitiu que há um acerto prévio com a União neste sentido.
Se capitalizar 75% desse resultado, ou R$ 2,4 bilhões, a instituição pode tocar suas novas políticas operacionais sem risco.
Fonte: Valor Online
BNDES fecha 2005 com lucro de R$ 3,2 bilhões, com crescimento de 113% em relação a 2004
Rio – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro de R$ 3,2 bilhões no ano passado, montante que representa um crescimento de 113,7% em relação a 2004, quando a soma chegou a R$ 1,4 bilhão. De acordo com o presidente do banco, Guido Mantega, esse foi o maior lucro em toda a história da instituição.
Mantega atribuiu o resultado favorável, em parte, ao bom desempenho de sua subsidiária BNDES Participações (Bndespar), que envolve operações com ações, recebimento de dividendos, além do programa Papéis Índice Bovespa Brasil (PIBB) para venda de ações da carteira do banco na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Segundo ele, a operação de caixa da instituição também contribuiu para o aumento do lucro. “Como desembolsamos menos do que estava previsto, tivemos que fazer aplicações de tesouraria. E como as taxas de juros estão nesse patamar elevado, isso gerou esse resultado”, explicou.
O presidente do BNDES esclareceu que a decisão de reduzir os spreads (taxas praticadas nas operações) do banco, anunciada esta semana, considerou a indicação do último trimestre de 2005, segundo a qual, o resultado seria favorável. “Foi por isso que nós pudemos fazer a revisão de todos os programas e a redução dos spreads, isto é, das taxas cobradas pelo banco”, disse Mantega. “Então, nós temos um respaldo financeiro que nos permite viabilizar redução de juros sem perder a sustentabilidade ou o equilíbrio financeiro do BNDES”, acrescentou.
Ele negou que a alta na taxa de juros básica da economia, a Selic, atualmente em 17,25% ao ano, tenha tido um papel preponderante para o resultado de 2005. Ele voltou a falar que o mérito se deve à Bndespar, que “tem sido uma fonte de lucratividade” para o banco em função da “carteira sólida construída ao longo de muitos anos, que está dando resultados agora”.
Os principais destaques da carteira da subsidiária, informou Mantega, são as grandes empresas nacionais, dentre as quais, a Petrobras, a Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional. “São 185 empresas nas quais o banco tem participação”, disse, acrescentando do total de R$ 3,2 bilhões, mais de R$ 1 bilhão vem da Bndespar.
Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil
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