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Nossa Caixa dobra lucro para R$ 765,6 milhões

A Nossa Caixa fechou o balanço de 2005 com um lucro líquido de R$ 765,6 milhões, 113,4% superior aos R$ 358,8 milhões de 2004. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ficou em 33,7%.
O lucro teria ficado em R$ 564,8 milhões não fossem alguns ganhos não-recorrentes, resultado da venda de ações de companhias elétricas estaduais, da reversão de provisão relacionada ao Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) e da venda da subsidiária Nossa Caixa Seguros e Previdência.
Essas operações foram realizadas antes da abertura do capital, no segundo semestre. A Nossa Caixa vendeu 28,75% do capital no mercado e tornou-se o primeiro – até agora único – banco listado no Novo Mercado da Bovespa.
O diretor de finanças e de relações com investidores da Nossa Caixa, Rubens Sardenberg, afirmou que o ano de 2005 teve “uma combinação de fatores favoráveis aos bancos”.
No caso da Nossa Caixa, relacionou os juros médios elevados; o crescimento de 25,3% do crédito para R$ 6,1 bilhões e o aumento de 8% da receita de tarifas, que atingiu R$ 474,787 milhões, mas que chega a crescer 13,5% para R$ 626 milhões se for incluída a taxa de abertura de crédito (TAC). Sardenberg lembrou que, em 2005, a Nossa Caixa colocou novos produtos na prateleira para a clientela, o que explicou o ganho com serviços. Entre esses produtos estão os cartões de crédito, que já somam 700 mil, mas também novos fundos e apólices de seguros.
A previsão para este ano é ampliar em mais cerca de 25% a carteira de crédito e em 15% a 20% a receita de tarifas, afirmou o executivo. “O banco está se preparando para receber os clientes funcionários públicos que têm atualmente conta no Banespa”, disse Sardenberg. São cerca de 700 mil funcionários do governo estadual que, a partir de janeiro de 2007, transferirá suas contas-salário do Banespa para a Nossa Caixa, com o fim do prazo previsto na privatização.
Por isso, o banco tem o consórcio no forno e deve vender, provavelmente em abril, o controle da sua empresa de capitalização.
O banco tinha 4,6 milhões de clientes no final do ano passado, dos quais 4,4 milhões são pessoas físicas. Já detém a folha de pagamento de 244 prefeituras paulistas, o que significa cerca de 100 mil servidores, e mantém convênios de consignação em folha com 521 municípios. A maioria dos 200 mil clientes pessoa jurídica é formada por pequenas e médias empresas, com destaque para os fornecedores do Estado.
A carteira de crédito comercial (que exclui os empréstimos imobiliários e rurais) cresceu 28,2%, atingindo R$ 5,2 bilhões. As operações de crédito para as pessoas físicas saltaram 35,3% para R$ 3,8 bilhões em 2005. A carteira de crédito consignado fechou o ano em R$ 1,8 bilhão. A carteira de crédito para as pessoas jurídicas aumentou 13%, passando de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,5 bilhão.
A Nossa Caixa aumentou em 49,3% as despesas com provisões para crédito para R$ 490,7 milhões, elevando em 43% o saldo para R$ 600,2 milhões. Da carteira de crédito do banco, 73,2% do volume de operações estão classificadas entre AA e C.
Fonte: Valor Econômico

Por 10:55 Sem categoria

Nossa Caixa dobra lucro para R$ 765,6 milhões

A Nossa Caixa fechou o balanço de 2005 com um lucro líquido de R$ 765,6 milhões, 113,4% superior aos R$ 358,8 milhões de 2004. O retorno sobre o patrimônio líquido médio ficou em 33,7%.

O lucro teria ficado em R$ 564,8 milhões não fossem alguns ganhos não-recorrentes, resultado da venda de ações de companhias elétricas estaduais, da reversão de provisão relacionada ao Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) e da venda da subsidiária Nossa Caixa Seguros e Previdência.

Essas operações foram realizadas antes da abertura do capital, no segundo semestre. A Nossa Caixa vendeu 28,75% do capital no mercado e tornou-se o primeiro – até agora único – banco listado no Novo Mercado da Bovespa.

O diretor de finanças e de relações com investidores da Nossa Caixa, Rubens Sardenberg, afirmou que o ano de 2005 teve “uma combinação de fatores favoráveis aos bancos”.

No caso da Nossa Caixa, relacionou os juros médios elevados; o crescimento de 25,3% do crédito para R$ 6,1 bilhões e o aumento de 8% da receita de tarifas, que atingiu R$ 474,787 milhões, mas que chega a crescer 13,5% para R$ 626 milhões se for incluída a taxa de abertura de crédito (TAC). Sardenberg lembrou que, em 2005, a Nossa Caixa colocou novos produtos na prateleira para a clientela, o que explicou o ganho com serviços. Entre esses produtos estão os cartões de crédito, que já somam 700 mil, mas também novos fundos e apólices de seguros.

A previsão para este ano é ampliar em mais cerca de 25% a carteira de crédito e em 15% a 20% a receita de tarifas, afirmou o executivo. “O banco está se preparando para receber os clientes funcionários públicos que têm atualmente conta no Banespa”, disse Sardenberg. São cerca de 700 mil funcionários do governo estadual que, a partir de janeiro de 2007, transferirá suas contas-salário do Banespa para a Nossa Caixa, com o fim do prazo previsto na privatização.

Por isso, o banco tem o consórcio no forno e deve vender, provavelmente em abril, o controle da sua empresa de capitalização.

O banco tinha 4,6 milhões de clientes no final do ano passado, dos quais 4,4 milhões são pessoas físicas. Já detém a folha de pagamento de 244 prefeituras paulistas, o que significa cerca de 100 mil servidores, e mantém convênios de consignação em folha com 521 municípios. A maioria dos 200 mil clientes pessoa jurídica é formada por pequenas e médias empresas, com destaque para os fornecedores do Estado.

A carteira de crédito comercial (que exclui os empréstimos imobiliários e rurais) cresceu 28,2%, atingindo R$ 5,2 bilhões. As operações de crédito para as pessoas físicas saltaram 35,3% para R$ 3,8 bilhões em 2005. A carteira de crédito consignado fechou o ano em R$ 1,8 bilhão. A carteira de crédito para as pessoas jurídicas aumentou 13%, passando de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,5 bilhão.

A Nossa Caixa aumentou em 49,3% as despesas com provisões para crédito para R$ 490,7 milhões, elevando em 43% o saldo para R$ 600,2 milhões. Da carteira de crédito do banco, 73,2% do volume de operações estão classificadas entre AA e C.

Fonte: Valor Econômico

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