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Pouco avanço em negociação do Unibanco

O projeto “Guardiões da Qualidade” mobilizou grande parte da negociação, nesta terça-feira, entre a direção do Unibanco e representantes sindicais

Em fase de experimentação em algumas regiões e com previsão de extensão para todo o Brasil até setembro de 2006, os “Guardiões da Qualidade” já vêm apresentando problemas.

Com o projeto, as agências deixam de contar com telefonistas, cujo atendimento passa ser realizado por atendentes do Call Center no ITM Expo. “Esses atendentes filtram as ligações para a agência indicada pelo cliente, tentando resolver os problemas antes de repassar as ligações para a gerência administrativa da unidade em questão. Como os atendentes nem sempre conseguem resolver as questões, os gerentes administrativos estão sendo ainda mais sobrecarregados, já que são eles os Quardiões da Qualidade”, denuncia o diretor da FETEC/CUT-SP e representante dos funcionários do Unibanco, Jair Alves.

De acordo com o dirigente, até então o atendimento ao cliente era feito por um conjunto de gerentes. “Agora, cabe ao gerente administrativo prestar o atendimento, além de cuidar dos caixas e do numerário”, explica Jair.

Para contornar o problema, os representantes sindicais reivindicaram a volta do cargo de tesoureiro, que ficaria incumbido de cuidar dos caixas, do cofre e numerário, possibilitando assim maior folga para o gerente administrativo poder dar conta do atendimento ao cliente, bem como das telefonistas das agências, as quais fariam um segundo filtro.

O banco ficou de encaminhar o pleito ao diretor de varejo e dar retorno posteriormente.
A reunião também tratou de pendências de negociação anterior, dentre as quais problemas com o convênio odontológico, como falha em credenciamentos e falta de profissionais.

A direção do Unibanco ficou de fazer levantamento nos estados e também dar retorno posterior.
Outro ponto em debate foi sobre a inclusão de parceiros do mesmo sexo em convênio médico, sobre o qual o Unibanco mostrou-se receptivo.

Segundo o superintendente de RH do banco, Wagner Enrique, já foi solicitado ao Bradesco Saúde um estudo sobre a melhor forma de incluir tais dependentes. A previsão é de que a análise fique pronta até o início do segundo semestre.

Outra reivindicação dos representantes sindicais foi a volta da Central de Atendimento ao funcionário. O banco alegou dificuldades operacionais neste sentido e divulgou a contratação da Consultoria Austin Asis para desenvolver o projeto Fique OK e cuja idéia é prestar apoio psicológico, jurídico e assistência social aos bancários. A previsão para implantação do projeto é início de abril.

As lideranças sindicais aproveitaram a negociação para voltar a cobrar mudanças no Projeto Multi-Agência, por meio do qual o banco terceirizou toda a retaguarda de agência. “Essas mudanças estão acarretando uma série de problemas com os funcionários terceirizados e com os bancários que prestam serviços nas empresas”, destaca a diretora da FETEC SP, Valeska Pincovai.

Para o movimento sindical, o correto é que toda a retaguarda seja de competência do bancário, por isso o tema será pauta de nova reunião com diretor responsável pela área.

O movimento sindical também insistiu na isenção de tarifas e na concessão de bolsas de estudos em valor integral para todos os bancários matriculados em ensino superior.

O banco negou as reivindicações, dizendo que as tarifas são de caráter “educativo” e que só vê possibilidade de conceder bolsas de estudos para aqueles que freqüentam cursos da área econômica e em faculdades de renome, sem mencionar qualquer percentual. “Infelizmente, o banco mantém-se intransigente com questões de relevância para o bancário, exigindo assim marcação serrada por parte do movimento sindical”, sugere Jair Alves.

Fonte: Fetec SP

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Pouco avanço em negociação do Unibanco

O projeto “Guardiões da Qualidade” mobilizou grande parte da negociação, nesta terça-feira, entre a direção do Unibanco e representantes sindicais
Em fase de experimentação em algumas regiões e com previsão de extensão para todo o Brasil até setembro de 2006, os “Guardiões da Qualidade” já vêm apresentando problemas.
Com o projeto, as agências deixam de contar com telefonistas, cujo atendimento passa ser realizado por atendentes do Call Center no ITM Expo. “Esses atendentes filtram as ligações para a agência indicada pelo cliente, tentando resolver os problemas antes de repassar as ligações para a gerência administrativa da unidade em questão. Como os atendentes nem sempre conseguem resolver as questões, os gerentes administrativos estão sendo ainda mais sobrecarregados, já que são eles os Quardiões da Qualidade”, denuncia o diretor da FETEC/CUT-SP e representante dos funcionários do Unibanco, Jair Alves.
De acordo com o dirigente, até então o atendimento ao cliente era feito por um conjunto de gerentes. “Agora, cabe ao gerente administrativo prestar o atendimento, além de cuidar dos caixas e do numerário”, explica Jair.
Para contornar o problema, os representantes sindicais reivindicaram a volta do cargo de tesoureiro, que ficaria incumbido de cuidar dos caixas, do cofre e numerário, possibilitando assim maior folga para o gerente administrativo poder dar conta do atendimento ao cliente, bem como das telefonistas das agências, as quais fariam um segundo filtro.
O banco ficou de encaminhar o pleito ao diretor de varejo e dar retorno posteriormente.
A reunião também tratou de pendências de negociação anterior, dentre as quais problemas com o convênio odontológico, como falha em credenciamentos e falta de profissionais.
A direção do Unibanco ficou de fazer levantamento nos estados e também dar retorno posterior.
Outro ponto em debate foi sobre a inclusão de parceiros do mesmo sexo em convênio médico, sobre o qual o Unibanco mostrou-se receptivo.
Segundo o superintendente de RH do banco, Wagner Enrique, já foi solicitado ao Bradesco Saúde um estudo sobre a melhor forma de incluir tais dependentes. A previsão é de que a análise fique pronta até o início do segundo semestre.
Outra reivindicação dos representantes sindicais foi a volta da Central de Atendimento ao funcionário. O banco alegou dificuldades operacionais neste sentido e divulgou a contratação da Consultoria Austin Asis para desenvolver o projeto Fique OK e cuja idéia é prestar apoio psicológico, jurídico e assistência social aos bancários. A previsão para implantação do projeto é início de abril.
As lideranças sindicais aproveitaram a negociação para voltar a cobrar mudanças no Projeto Multi-Agência, por meio do qual o banco terceirizou toda a retaguarda de agência. “Essas mudanças estão acarretando uma série de problemas com os funcionários terceirizados e com os bancários que prestam serviços nas empresas”, destaca a diretora da FETEC SP, Valeska Pincovai.
Para o movimento sindical, o correto é que toda a retaguarda seja de competência do bancário, por isso o tema será pauta de nova reunião com diretor responsável pela área.
O movimento sindical também insistiu na isenção de tarifas e na concessão de bolsas de estudos em valor integral para todos os bancários matriculados em ensino superior.
O banco negou as reivindicações, dizendo que as tarifas são de caráter “educativo” e que só vê possibilidade de conceder bolsas de estudos para aqueles que freqüentam cursos da área econômica e em faculdades de renome, sem mencionar qualquer percentual. “Infelizmente, o banco mantém-se intransigente com questões de relevância para o bancário, exigindo assim marcação serrada por parte do movimento sindical”, sugere Jair Alves.
Fonte: Fetec SP

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