Há dois séculos tem-se batalhado pelos direitos dos trabalhadores. Em 1891 o dia 1º de maio foi consagrado como dia da luta pelas 8 horas de trabalho.
Os operários, naquele tempo, chegavam a trabalhar até 18h e não tinham descanso semanal e nem férias. A filosofia liberal da época não admitia que se fizesse leis para os trabalhadores. Vigorava a lei do patrão.Mas a luta pela redução da jornada logo aconteceu, considerada a primeira reivindicação , os trabalhadores realizaram manifestações e revoltas e as chamadas “marchas de fome”.
Durante todo o século XIX houve muitas greves. Os patrões respondiam com mortes, prisões e perseguições dos lutadores operários.
Através destas lutas foram conquistadas as 8 horas, as férias, o descanso aos domingos, a previdência social, a indenização por acidente, a aposentadoria.
Hoje a classe trabalhadora está perdendo o que conquistou em 200 anos de luta. Os patrões querem que todas as leis trabalhistas acabem sabe-se que o interesse é aumentar o lucro na costa dos trabalhadores.
Neste 1º de maio continua as reivindicações que continuam atuais, como a geração de emprego e um novo modelo de sindicalismo para o País, que caminhe em direção à liberdade e autonomia sindical.