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Venda de ações do BB pode render R$ 2 bilhões

O Banco do Brasil acertou ontem à noite os detalhes da sua oferta de 45,4 milhões de ações ordinárias (ON). O preço do papel ficou em torno de R$ 46, segundo fontes do mercado. Com isso, a operação rendeu R$ 2 bilhões.
A operação previa a venda de um lote extra (chamado de “green shoe”), que elevaria o total captado para R$ 2,8 bilhões, uma das maiores ofertas de ações já feita no mercado brasileiro.
O Valor apurou que o lote extra não deve ser totalmente vendido, por causa da forte volatilidade do mercado desde a segunda quinzena de maio. A operação, porém, foi considerada um sucesso, principalmente pela quantidade de papéis vendidos em um momento de forte nervosismo no mercado e de fuga de estrangeiros dos países emergentes.
A maior parte das ações (na casa dos 65%) teria ficado com investidores estrangeiros. Segundo uma fonte, os estrangeiros não trouxeram recursos de fora, mas procuraram realocar recursos que já estavam investidos em ações de bancos brasileiros. Uma das operações foi trocar ações do Unibanco pelas do BB.
Os papéis do banco serão listados amanhã no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), segmento para empresas com boas práticas de governança corporativa.
Os 45,4 milhões de ações ordinárias representam 7,6% do capital total da instituição. Do total, 20% foram destinados a pessoas físicas. A demanda entre os pequenos investidores, segundo fontes ouvidas pelo Valor, não foi das maiores. Uma das razões, além da queda da bolsas, seria a falta de incentivos do governo, como por exemplo permitir o uso do FGTS para a aquisição.
O principal acionista do BB é o Tesouro Nacional, dono de 72,1% do capital do banco. A BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que detém 5,7% do BB e a Previ, fundo de pensão do banco, com 13,9% também participam da operação. Os papéis do lote suplementar, cerca de 15,9 milhões de ações, são todos da Previ e da BNDESPar. O lote suplementar renderia R$ 730 milhões.
Para viabilizar a oferta de ações do Banco do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto autorizando o aumento de participação estrangeira no capital do banco, que era de 5,6% para 12,5%. Segundo um analista, o aumento da participação de estrangeiros no capital do banco vai forçar o BB a ser mais profissional e transparente.
Além da oferta de ações, o BB encerra na sexta-feira o período de troca de seus bônus de subscrição da série “B” em ações ON. Caso o detentor do bônus não exerça o seu direito de troca, os papéis da série “B” não exercidos prescreverão, informou o BB ontem um um comunicado. Cada bônus pode ser trocado por 1,043933 papel ON.
Fonte: Valor Econômico

Por 10:03 Sem categoria

Venda de ações do BB pode render R$ 2 bilhões

O Banco do Brasil acertou ontem à noite os detalhes da sua oferta de 45,4 milhões de ações ordinárias (ON). O preço do papel ficou em torno de R$ 46, segundo fontes do mercado. Com isso, a operação rendeu R$ 2 bilhões.

A operação previa a venda de um lote extra (chamado de “green shoe”), que elevaria o total captado para R$ 2,8 bilhões, uma das maiores ofertas de ações já feita no mercado brasileiro.

O Valor apurou que o lote extra não deve ser totalmente vendido, por causa da forte volatilidade do mercado desde a segunda quinzena de maio. A operação, porém, foi considerada um sucesso, principalmente pela quantidade de papéis vendidos em um momento de forte nervosismo no mercado e de fuga de estrangeiros dos países emergentes.

A maior parte das ações (na casa dos 65%) teria ficado com investidores estrangeiros. Segundo uma fonte, os estrangeiros não trouxeram recursos de fora, mas procuraram realocar recursos que já estavam investidos em ações de bancos brasileiros. Uma das operações foi trocar ações do Unibanco pelas do BB.

Os papéis do banco serão listados amanhã no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), segmento para empresas com boas práticas de governança corporativa.

Os 45,4 milhões de ações ordinárias representam 7,6% do capital total da instituição. Do total, 20% foram destinados a pessoas físicas. A demanda entre os pequenos investidores, segundo fontes ouvidas pelo Valor, não foi das maiores. Uma das razões, além da queda da bolsas, seria a falta de incentivos do governo, como por exemplo permitir o uso do FGTS para a aquisição.

O principal acionista do BB é o Tesouro Nacional, dono de 72,1% do capital do banco. A BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que detém 5,7% do BB e a Previ, fundo de pensão do banco, com 13,9% também participam da operação. Os papéis do lote suplementar, cerca de 15,9 milhões de ações, são todos da Previ e da BNDESPar. O lote suplementar renderia R$ 730 milhões.

Para viabilizar a oferta de ações do Banco do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto autorizando o aumento de participação estrangeira no capital do banco, que era de 5,6% para 12,5%. Segundo um analista, o aumento da participação de estrangeiros no capital do banco vai forçar o BB a ser mais profissional e transparente.

Além da oferta de ações, o BB encerra na sexta-feira o período de troca de seus bônus de subscrição da série “B” em ações ON. Caso o detentor do bônus não exerça o seu direito de troca, os papéis da série “B” não exercidos prescreverão, informou o BB ontem um um comunicado. Cada bônus pode ser trocado por 1,043933 papel ON.

Fonte: Valor Econômico

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