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Doentes e assediados

O assédio é um fato, agora comprovado por pesquisa: quase 40% dos bancários já passaram por situações constrangedoras no trabalho. Fato é, também, que nossa categoria anda mal de saúde, principalmente no que se refere ao estado psicológico: 60,72% dos trabalhadores dos bancos sente-se nervoso, tenso ou preocupado. Outros sintomas apresentados são cansaço, tristeza, insônia, dor-de-cabeça.
O estresse e o assédio tem sua razão de ser: estão diretamente ligados à forma como se estruturam as relações e o ambiente de trabalho. Embora haja um clima positivo em relação às chefias e às equipes, existem muitas queixas em termos de comunicação – boatos que geram insegurança, pessoas que não passam informações e que impedem o contato com as chefias. Mais: 70,97% dos bancários reclamaram da falta de pessoal. A extrapolação de jornada, a carga excessiva de trabalho, e o excesso de competição também foram muito citados pelos entrevistados. “O que se percebe é que existe o assédio propriamente dito, aquele no qual o empregado é submetido a situações constrangedoras, e existe um outro, bem mais comum: o assédio que decorre das condições de trabalho”, afirma Regina Maciel, psicóloga, integrante da coordenação do projeto sobre Assédio Moral na Categoria Bancária, e responsável pela elaboração do relatório de pesquisa.
Fonte: Seec/PE
Embora o índice de assédio seja considerado alto, sobre o tema ainda reina o silêncio. Apenas 5,2% daqueles que relataram ter sido vítimas de situações constrangedoras no trabalho falaram sobre isso com alguém, geralmente da família. “A hora é de trazer o assunto à tona e estimular as denúncias. A pesquisa revela que o Sindicato ainda é muito pouco procurado pelas vítimas. Precisamos mudar essa realidade para que a gente possa reverter as estatísticas e melhorar nosso ambiente de trabalho”, conclui Suzineide Medeiros, coordenadora geral do projeto.
A pesquisa foi realizada com uma amostra de 2.609 bancários de 25 estados. Os questionários foram respondidos através do sítio eletrônico do projeto e em visitas feitas pelos dirigentes sindicais.

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Doentes e assediados

O assédio é um fato, agora comprovado por pesquisa: quase 40% dos bancários já passaram por situações constrangedoras no trabalho. Fato é, também, que nossa categoria anda mal de saúde, principalmente no que se refere ao estado psicológico: 60,72% dos trabalhadores dos bancos sente-se nervoso, tenso ou preocupado. Outros sintomas apresentados são cansaço, tristeza, insônia, dor-de-cabeça.

O estresse e o assédio tem sua razão de ser: estão diretamente ligados à forma como se estruturam as relações e o ambiente de trabalho. Embora haja um clima positivo em relação às chefias e às equipes, existem muitas queixas em termos de comunicação – boatos que geram insegurança, pessoas que não passam informações e que impedem o contato com as chefias. Mais: 70,97% dos bancários reclamaram da falta de pessoal. A extrapolação de jornada, a carga excessiva de trabalho, e o excesso de competição também foram muito citados pelos entrevistados. “O que se percebe é que existe o assédio propriamente dito, aquele no qual o empregado é submetido a situações constrangedoras, e existe um outro, bem mais comum: o assédio que decorre das condições de trabalho”, afirma Regina Maciel, psicóloga, integrante da coordenação do projeto sobre Assédio Moral na Categoria Bancária, e responsável pela elaboração do relatório de pesquisa.

Fonte: Seec/PE

Embora o índice de assédio seja considerado alto, sobre o tema ainda reina o silêncio. Apenas 5,2% daqueles que relataram ter sido vítimas de situações constrangedoras no trabalho falaram sobre isso com alguém, geralmente da família. “A hora é de trazer o assunto à tona e estimular as denúncias. A pesquisa revela que o Sindicato ainda é muito pouco procurado pelas vítimas. Precisamos mudar essa realidade para que a gente possa reverter as estatísticas e melhorar nosso ambiente de trabalho”, conclui Suzineide Medeiros, coordenadora geral do projeto.

A pesquisa foi realizada com uma amostra de 2.609 bancários de 25 estados. Os questionários foram respondidos através do sítio eletrônico do projeto e em visitas feitas pelos dirigentes sindicais.

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