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Metas quinzenais no HSBC agravam assédio moral

São Paulo – Os bancários do HSBC, que já estavam sofrendo com excesso de trabalho e com o assédio moral, ganharam recentemente mais dois “presentes” da direção do banco: o sistema de metas por plaquetas e as metas quinzenais.
As plaquetas devem ser entregues pelas agências ao baterem suas metas e a novidade da meta quinzenal busca pressionar os bancários a atingir as metas nos primeiros dias do mês, quando as agências ficam mais cheias.
O Sindicato teve acesso a um memorando distribuído a toda rede gerencial, no qual um diretor regional escancara uma lista com os nomes das agências sob sua responsabilidade que não conseguiram entregar as plaquetas.
“Isso é um caso de grave assédio moral. O pior é que acreditamos que o HSBC não possui estudos de mercado para definir as metas. Os números definidos pelos gerentes na maior parte das vezes estão fora da realidade das agências”, afirma o diretor do Sindicato e funcionário do HSBC, Valdir Fernandes, o Tafarel.
Estresse – Funcionários ouvidos pela reportagem afirmam que o estresse tem crescido nos locais de trabalho com a política de metas cada vez mais inatingíveis. “A gente percebe nas reuniões, todo mundo está estressado”, afirma Marta Mello (nome fictício), gerente de Relacionamento. “As metas têm aumentado e o pior é que são poucos funcionários, menos do que precisa. Se a gente cuidasse só das vendas de produto seria melhor, mas temos que, além de bater as metas, resolver mil outras coisas, trabalho de balcão, tirar extrato, cobrar clientes que não pagam, a gente precisa de auxiliares para cuidar dessas coisas menores”, afirma.
Para o gerente de Pessoa Física Pedro Costin (nome fictício), a pressão vem de cima pra baixo. “É uma bola de neve, a pressão vem desde lá do alto e vai aumentando, até estourar na gente”, desabafa.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

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Metas quinzenais no HSBC agravam assédio moral

São Paulo – Os bancários do HSBC, que já estavam sofrendo com excesso de trabalho e com o assédio moral, ganharam recentemente mais dois “presentes” da direção do banco: o sistema de metas por plaquetas e as metas quinzenais.

As plaquetas devem ser entregues pelas agências ao baterem suas metas e a novidade da meta quinzenal busca pressionar os bancários a atingir as metas nos primeiros dias do mês, quando as agências ficam mais cheias.

O Sindicato teve acesso a um memorando distribuído a toda rede gerencial, no qual um diretor regional escancara uma lista com os nomes das agências sob sua responsabilidade que não conseguiram entregar as plaquetas.

“Isso é um caso de grave assédio moral. O pior é que acreditamos que o HSBC não possui estudos de mercado para definir as metas. Os números definidos pelos gerentes na maior parte das vezes estão fora da realidade das agências”, afirma o diretor do Sindicato e funcionário do HSBC, Valdir Fernandes, o Tafarel.

Estresse – Funcionários ouvidos pela reportagem afirmam que o estresse tem crescido nos locais de trabalho com a política de metas cada vez mais inatingíveis. “A gente percebe nas reuniões, todo mundo está estressado”, afirma Marta Mello (nome fictício), gerente de Relacionamento. “As metas têm aumentado e o pior é que são poucos funcionários, menos do que precisa. Se a gente cuidasse só das vendas de produto seria melhor, mas temos que, além de bater as metas, resolver mil outras coisas, trabalho de balcão, tirar extrato, cobrar clientes que não pagam, a gente precisa de auxiliares para cuidar dessas coisas menores”, afirma.

Para o gerente de Pessoa Física Pedro Costin (nome fictício), a pressão vem de cima pra baixo. “É uma bola de neve, a pressão vem desde lá do alto e vai aumentando, até estourar na gente”, desabafa.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo

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