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Bancários conquistam avanços contra assédio moral

Banqueiros cedem. Na terceira rodada de negociações ficou definida a criação de um grupo de trabalho que irá definir ações que acabem com um dos maiores problemas que atingem a categoria

São Paulo – A mobilização dos bancários deu resultado e já arrancou uma importante conquista na campanha nacional, a criação de um Grupo de Trabalho bipartite para discutir a realidade do assédio moral nos bancos. Ela será instalada 30 dias após assinatura do acordo coletivo e terá 180 dias para apresentar definições que levem ao fim das pressões abusivas nos locais de trabalho.

“Os banqueiros cederam e reconhecem agora que a prática do assédio moral contra os trabalhadores é uma realidade. Esse resultado só foi possível graças à participação de cada bancário que enviou sua denúncia, que se mobilizou com as atividades da categoria. Essa participação tem que ser ainda maior para que a conquista se repita nas reivindicações de aumento real e PLR maior”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato.

Na terceira rodada de negociação, realizada nesta terça-feira, dia 29, também ficou definida a criação de uma comissão que já irá discutir as reivindicações das cláusulas de saúde, no dia 13 de setembro. Foi acertada ainda a retomada dos trabalhos da Comissão de Segurança Bancária, a ser instalada logo após a assinatura do acordo coletivo de trabalho.

Essas mesas vão debater questões referentes à condições de trabalho. Por exemplo, seqüestro, as dificuldades dos bancários que adoecem após um assalto, ou dos que são obrigados a transportar dinheiro ou a chave do cofre do banco.

Neste encontro houve acordo para manutenção das cláusulas do acordo coletivo até o dia 30 de setembro. A prorrogação de 30 dias não se estende para os itens que dependem da definição dos índices de reajuste econômico: reajuste salarial, adiantamento do 13º , adicional por tempo de serviço, abono, indenização adicional, desconto assistencial e PLR.

Nova rodada de negociações

Uma nova reunião está marcada para a próxima semana. A data do encontro ainda será definida. “Contamos com a ampliação do envolvimento dos bancários na campanha. A categoria demonstrou que só com a constante participação dos trabalhadores é possível alcançar avanços. O tamanho das próximas conquistas depende da sua participação”, reitera Marcolino.

Os banqueiros se comprometeram em apresentar no próximo encontro uma proposta às reivindicações econômicas. A categoria não abrirá mão de aumento real e PLR maior. Os bancários reivindicam aumento real de 7,05% e PLR de um salário mais R$ 1.500. Considerando a projeção de 40% de crescimento dos lucros do setor para 2006, os bancos gastariam o mesmo percentual que no ano passado para atender ao pagamento da regra básica proposta neste ano. Em 2005, a categoria reivindicava PLR de 80% do salário mais R$ 800.

“Isso acontece porque a regra está atrelada ao crescimento do reajuste salarial, enquanto o lucro dos bancos cresce muito mais que isso”, explica Marcolino. “Por isso esperamos que na próxima rodada os banqueiros apresentem não só uma proposta, mas um índice decente”, completa o dirigente.

Elisângela Cordeiro – 29/08/2006
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Por 21:06 Notícias

Bancários conquistam avanços contra assédio moral

Banqueiros cedem. Na terceira rodada de negociações ficou definida a criação de um grupo de trabalho que irá definir ações que acabem com um dos maiores problemas que atingem a categoria
São Paulo – A mobilização dos bancários deu resultado e já arrancou uma importante conquista na campanha nacional, a criação de um Grupo de Trabalho bipartite para discutir a realidade do assédio moral nos bancos. Ela será instalada 30 dias após assinatura do acordo coletivo e terá 180 dias para apresentar definições que levem ao fim das pressões abusivas nos locais de trabalho.
“Os banqueiros cederam e reconhecem agora que a prática do assédio moral contra os trabalhadores é uma realidade. Esse resultado só foi possível graças à participação de cada bancário que enviou sua denúncia, que se mobilizou com as atividades da categoria. Essa participação tem que ser ainda maior para que a conquista se repita nas reivindicações de aumento real e PLR maior”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato.
Na terceira rodada de negociação, realizada nesta terça-feira, dia 29, também ficou definida a criação de uma comissão que já irá discutir as reivindicações das cláusulas de saúde, no dia 13 de setembro. Foi acertada ainda a retomada dos trabalhos da Comissão de Segurança Bancária, a ser instalada logo após a assinatura do acordo coletivo de trabalho.
Essas mesas vão debater questões referentes à condições de trabalho. Por exemplo, seqüestro, as dificuldades dos bancários que adoecem após um assalto, ou dos que são obrigados a transportar dinheiro ou a chave do cofre do banco.
Neste encontro houve acordo para manutenção das cláusulas do acordo coletivo até o dia 30 de setembro. A prorrogação de 30 dias não se estende para os itens que dependem da definição dos índices de reajuste econômico: reajuste salarial, adiantamento do 13º , adicional por tempo de serviço, abono, indenização adicional, desconto assistencial e PLR.
Nova rodada de negociações
Uma nova reunião está marcada para a próxima semana. A data do encontro ainda será definida. “Contamos com a ampliação do envolvimento dos bancários na campanha. A categoria demonstrou que só com a constante participação dos trabalhadores é possível alcançar avanços. O tamanho das próximas conquistas depende da sua participação”, reitera Marcolino.
Os banqueiros se comprometeram em apresentar no próximo encontro uma proposta às reivindicações econômicas. A categoria não abrirá mão de aumento real e PLR maior. Os bancários reivindicam aumento real de 7,05% e PLR de um salário mais R$ 1.500. Considerando a projeção de 40% de crescimento dos lucros do setor para 2006, os bancos gastariam o mesmo percentual que no ano passado para atender ao pagamento da regra básica proposta neste ano. Em 2005, a categoria reivindicava PLR de 80% do salário mais R$ 800.
“Isso acontece porque a regra está atrelada ao crescimento do reajuste salarial, enquanto o lucro dos bancos cresce muito mais que isso”, explica Marcolino. “Por isso esperamos que na próxima rodada os banqueiros apresentem não só uma proposta, mas um índice decente”, completa o dirigente.
Elisângela Cordeiro – 29/08/2006
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

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