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PLR: bancos podem pagar facilmente

Se pagarem a regra básica reivindicada, as instituições gastarão praticamente o mesmo que em 2005. E mais, acrescentando a distribuição dos 5% linear estariam dentro da regra que já existe

São Paulo – No ano passado, os bancários receberam 80% do salário, mais R$ 800. Agora, em 2006, se os bancos ajustarem à PLR a projeção do crescimento do lucro, poderão chegar facilmente ao que os trabalhadores exigem: 1 salário mais R$ 1.500.

Em 2005, o gasto com a PLR representou 7,45% do lucro das instituições do sistema bancário. Com a projeção de 2006, esse número subiria para 7,56%. “Isso é explicado pelos altos lucros do setor. Já a regra básica está atrelada ao crescimento do reajuste nos salários”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. Para se chegar a esses dados, basta cruzar o lucro dos bancos divulgado pelo Banco Central com o número e o salário dos trabalhadores do sistema (além da regra), informado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

“Se os bancos quisessem pagar o mesmo percentual do sistema do ano passado para a regra básica, bastaria atender à nossa reivindicação. Mas nós queremos mais. Queremos também que haja uma distribuição linear de 5% do lucro. Assim, quem ganha menos, passa a ter mais dinheiro no bolso. E quem ganha mais, não precisa considerar os tetos”, argumenta Marcolino.

Mais – Há alguns anos, os bancos apresentam lucros altíssimos, batendo recordes seguidos. Só que os banqueiros, na hora de dividir com o trabalhador, não levam em conta esse crescimento. Ou seja, o lucro sobe, sempre, um percentual maior do que os valores da PLR.

Em 1997, por exemplo, os bancos obtiveram um lucro de R$ 5,401 bi. No ano passado, pulou para R$ 23,665 bi, uma variação de 338,16%.

“Em 2001, o Itaú começou a pagar dois salários com o teto respectivo para os bancários. Depois foi seguido pelo Santander Banespa, Safra, Bradesco e Unibanco. Se as instituições aplicarem os 5% do lucro líquido, ainda assim pagariam dentro do que prevê a regra, que vai do mínimo de 5% até o teto de 15% dos lucros”, orienta Marcolino.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Por 10:29 Notícias

PLR: bancos podem pagar facilmente

Se pagarem a regra básica reivindicada, as instituições gastarão praticamente o mesmo que em 2005. E mais, acrescentando a distribuição dos 5% linear estariam dentro da regra que já existe
São Paulo – No ano passado, os bancários receberam 80% do salário, mais R$ 800. Agora, em 2006, se os bancos ajustarem à PLR a projeção do crescimento do lucro, poderão chegar facilmente ao que os trabalhadores exigem: 1 salário mais R$ 1.500.
Em 2005, o gasto com a PLR representou 7,45% do lucro das instituições do sistema bancário. Com a projeção de 2006, esse número subiria para 7,56%. “Isso é explicado pelos altos lucros do setor. Já a regra básica está atrelada ao crescimento do reajuste nos salários”, diz o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. Para se chegar a esses dados, basta cruzar o lucro dos bancos divulgado pelo Banco Central com o número e o salário dos trabalhadores do sistema (além da regra), informado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
“Se os bancos quisessem pagar o mesmo percentual do sistema do ano passado para a regra básica, bastaria atender à nossa reivindicação. Mas nós queremos mais. Queremos também que haja uma distribuição linear de 5% do lucro. Assim, quem ganha menos, passa a ter mais dinheiro no bolso. E quem ganha mais, não precisa considerar os tetos”, argumenta Marcolino.
Mais – Há alguns anos, os bancos apresentam lucros altíssimos, batendo recordes seguidos. Só que os banqueiros, na hora de dividir com o trabalhador, não levam em conta esse crescimento. Ou seja, o lucro sobe, sempre, um percentual maior do que os valores da PLR.
Em 1997, por exemplo, os bancos obtiveram um lucro de R$ 5,401 bi. No ano passado, pulou para R$ 23,665 bi, uma variação de 338,16%.
“Em 2001, o Itaú começou a pagar dois salários com o teto respectivo para os bancários. Depois foi seguido pelo Santander Banespa, Safra, Bradesco e Unibanco. Se as instituições aplicarem os 5% do lucro líquido, ainda assim pagariam dentro do que prevê a regra, que vai do mínimo de 5% até o teto de 15% dos lucros”, orienta Marcolino.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

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