Caged aponta criação de 176,7 mil postos de trabalho com carteira assinada. Somente este ano, o número de novos empregos gerados atingiu a marca de 1,38 milhão
Brasília, 19/10/2006 – O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, divulgado nesta quinta-feira (19) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, confirma a expansão do emprego com carteira assinada. A geração de 176.735 vagas em setembro eleva o total, este ano, para 1.383.805 novos postos de trabalho.
A Região Nordeste foi a que mais gerou empregos, em setembro: 80.913 postos de trabalho. “Isso é resultado do crescimento, do desenvolvimento regional, além da boa atuação do complexo sucroalcooleiro de Alagoas e de Pernambuco”, disse Marinho. Em seguida, as regiões que mais criaram empregos foram Sudeste ( + 57.463 postos ), Sul (+ 21.309), Norte (+ 9.166) e Centro-Oeste (+ 7.884).
Os destaques entre os estados foram São Paulo, com a criação de 50.372 postos de trabalho; Alagoas, com a geração de 27.689 postos; e Pernambuco, com a abertura de 27.469 vagas.
As regiões metropolitanas dos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo geraram 73.506 empregos celetistas. Os destaques foram a Grande São Paulo (+ 28.950) e o Grande Rio de Janeiro (+ 11.672).
Em setembro, os melhores resultados de geração de emprego ficaram nas áreas urbanas, em razão da influência do setor agrícola – que registrou queda – ser menor nesses espaços geográficos. Quanto aos municípios do interior dos estados, os que mais se sobressaíram foram os de São Paulo (+21.422 postos ou +0,49%) e Pernambuco (+19.843 postos ou + 7,73%).
Atividades econômicas – O crescimento do emprego celetista ocorreu em quase todos os setores da atividade econômica. Em primeiro lugar ficou a indústria de transformação, que registrou expansão em 11 dos 12 segmentos que integram o setor. Foram gerados 81.981 postos, com destaque para o ramo da indústria de produtos alimentícios, responsável pela abertura de 52.041 vagas. O único ramo que apresentou queda foi o da indústria da borracha, fumo e couros, com o fechamento de 2.911 vagas. Esse resultado deve-se a fatores sazonais relacionados ao fumo no estado do Rio Grande do Sul.
O setor de serviços ocupou o segundo lugar na geração de empregos: 54.552 postos criados, com destaque para os serviços de alojamento e alimentação (+ 19.574). Em seguida, o setor que mais cresceu foi o comércio, com a abertura de 46.381 postos. Entre os setores econômicos, o único que registrou queda foi o agrícola, que eliminou 21.229 postos de trabalho. O ministro Luiz Marinho explicou que essa retração do mercado é atribuída à presença de fatores sazonais vinculados à entressafra do café em Minas Gerais.
Mais informações no atalho: http://estatistica.caged.com.br/
Assessoria de Imprensa do MTE
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Por Mhais• 19 de outubro de 2006• 15:22• Sem categoria
Geração de emprego mantém trajetória de crescimento em setembro
Caged aponta criação de 176,7 mil postos de trabalho com carteira assinada. Somente este ano, o número de novos empregos gerados atingiu a marca de 1,38 milhão
Brasília, 19/10/2006 – O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, divulgado nesta quinta-feira (19) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, confirma a expansão do emprego com carteira assinada. A geração de 176.735 vagas em setembro eleva o total, este ano, para 1.383.805 novos postos de trabalho.
A Região Nordeste foi a que mais gerou empregos, em setembro: 80.913 postos de trabalho. “Isso é resultado do crescimento, do desenvolvimento regional, além da boa atuação do complexo sucroalcooleiro de Alagoas e de Pernambuco”, disse Marinho. Em seguida, as regiões que mais criaram empregos foram Sudeste ( + 57.463 postos ), Sul (+ 21.309), Norte (+ 9.166) e Centro-Oeste (+ 7.884).
Os destaques entre os estados foram São Paulo, com a criação de 50.372 postos de trabalho; Alagoas, com a geração de 27.689 postos; e Pernambuco, com a abertura de 27.469 vagas.
As regiões metropolitanas dos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo geraram 73.506 empregos celetistas. Os destaques foram a Grande São Paulo (+ 28.950) e o Grande Rio de Janeiro (+ 11.672).
Em setembro, os melhores resultados de geração de emprego ficaram nas áreas urbanas, em razão da influência do setor agrícola – que registrou queda – ser menor nesses espaços geográficos. Quanto aos municípios do interior dos estados, os que mais se sobressaíram foram os de São Paulo (+21.422 postos ou +0,49%) e Pernambuco (+19.843 postos ou + 7,73%).
Atividades econômicas – O crescimento do emprego celetista ocorreu em quase todos os setores da atividade econômica. Em primeiro lugar ficou a indústria de transformação, que registrou expansão em 11 dos 12 segmentos que integram o setor. Foram gerados 81.981 postos, com destaque para o ramo da indústria de produtos alimentícios, responsável pela abertura de 52.041 vagas. O único ramo que apresentou queda foi o da indústria da borracha, fumo e couros, com o fechamento de 2.911 vagas. Esse resultado deve-se a fatores sazonais relacionados ao fumo no estado do Rio Grande do Sul.
O setor de serviços ocupou o segundo lugar na geração de empregos: 54.552 postos criados, com destaque para os serviços de alojamento e alimentação (+ 19.574). Em seguida, o setor que mais cresceu foi o comércio, com a abertura de 46.381 postos. Entre os setores econômicos, o único que registrou queda foi o agrícola, que eliminou 21.229 postos de trabalho. O ministro Luiz Marinho explicou que essa retração do mercado é atribuída à presença de fatores sazonais vinculados à entressafra do café em Minas Gerais.
Mais informações no atalho: http://estatistica.caged.com.br/
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537/33176540 – acs@mte.gov.br
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