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Vídeo aponta para necessidade de reflexão sobre rumos do movimento sindical cutista

Vídeo aponta para necessidade de reflexão sobre rumos do movimento sindical cutista

A eleição e reeleição de um representante dos trabalhadores à presidência da República não encerram a missão do movimento sindical cutista na construção do projeto da classe trabalhadora, cuja inevitabilidade é a concretização de uma única central de trabalhadores, por meio de uma rede de várias centrais sindicais. Essa é a síntese do vídeo que a FETEC/CUT-SP lançou, nesta quinta-feira, 29/03, em São Paulo.

O vídeo ‘FETEC SP: da concepção aos desafios do milênio’ contextualiza a trajetória da entidade por meio de vários depoimentos, com relatos desde o fim da ditadura militar, passando pelo surgimento do novo sindicalismo e pelas insatisfações com a estrutura sindical vigente, cuja conseqüência foi a criação da primeira federação dentro da estrutura orgânica da CUT, até os avanços e resistências vividos pelo movimento sindical bancário no decorrer dos últimos 17 anos.

“A criação da FETEC SP foi um marco e como tal enfrentou inúmeras dificuldades. Foi um árduo trabalho construir a primeira federação dentro da estrutura orgânica da CUT. Primeiro porque sempre existem forças contrárias a tudo o que é novo e em segundo lugar porque essa novidade ocorria, justamente, em um estado onde está o maior número de bancários, o que exigia maiores esforços para o convencimento”, recorda Gilmar Carneiro, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

O ex-presidente do Seeb/Vale do Ribeira e vice-prefeito de Itariri (SP), Estanislau Fernando de Mattos, o Pança, lembrou os inúmeros encontros e articulações no estado de SP, os quais favoreceram a criação da FETEC SP, em 09 de dezembro de 1989, tendo à frente o ex-presidente do Seeb/SP, Augusto Campos, que posteriormente veio a presidir a nova federação nas gestão de 1989 a 1996.

A presidente do Seeb/Limeira e vereadora em Cordeirópolis (SP), Fátima Celin, destacou o papel que a FETEC SP vem, desde então, desenvolvendo na organização da categoria no estado, favorecendo as lutas contra os ataques neoliberais e dos banqueiros e proporcionando aos bancários a conquista de novos direitos. “Muito tem sido feito e, neste momento, temos uma nova missão, de mobilizar os trabalhadores contra mais uma tentativa de ataque aos direitos. Por isso, já estamos nos organizando para a greve de advertência no próximo dia 10 de abril pela manutenção do veto do presidente Lula à Emenda 3”.

Além do vídeo de 40 minutos, a FETEC SP lançou uma revista com 32 páginas e um videoclipe com os momentos mais marcantes da trajetória da entidade. “Nosso objetivo com esses três materiais é apresentar os expoentes do novo sindicalismo e o que pensavam até chegar à criação da FETEC SP, além de resgatar as lutas conduzidas pela entidade aos longo dos últimos 17 anos”, explica Maria Aparecida Antero, diretora executiva da FETEC SP e uma das responsáveis pelo projeto.

“Além de fazer o resgate histórico, buscamos conhecer os anseios, tanto das antigas lideranças, como da nova geração que hoje conduz o movimento sindical bancário, no sentido de apontar os principais desafios para o próximo período”, afirma Valeska Pincovai, diretora de imprensa da entidade e também responsável pelo projeto.

Ao encerrar o evento, o presidente da FETEC SP, Sebastião Geraldo Cardozo, destacou a importância de se contar o outro lado da história. “Quando éramos crianças, nossos heróis eram uns e hoje são outros. Isso porque a história contada trazia apenas a versão das classes dominantes. Hoje, sabemos que existe o outro lado, por isso a importância de desenvolvermos instrumentos que sejam capazes de contar a versão dos trabalhadores de forma a contribuirmos para a formação das futuras gerações ”, frisou o dirigente.

Dirigentes do ABN preparam plano de ação 2007

Depois de quatro dias de debates, os 38 dirigentes do ABN de várias partes do país, presentes no Seminário promovido pela Contraf-CUT, definiram o plano de ação 2007, com as diretrizes que nortearão as negociações com o banco ao longo do ano.

O evento, que contou com a presença do presidente da FETEC/CUT-SP, Sebastião Geraldo Cardozo e representantes da Secretaria de Relações Internacionais da CUT, do Observatório Social e UNE-Finanças, tirou como prioridades deste plano de ação as lutas pela garantia de emprego, por saúde e melhores condições de trabalho e de salário.

“A grande preocupação hoje do bancário do ABN é com relação ao emprego, haja vista a proximidade da unificação das bandeiras – ABN Amro Bank, Real e Sudameris na marca ABN e a elevada rotatividade de funcionários com salários mais elevados. Queremos abrir negociações com o banco para tratar da questão”, antecipa o diretor da FETEC SP, Gutemberg de Souza Oliveira.

Além disso, os dirigentes querem negociar formas de melhorar a saúde e as condições de trabalho dos funcionários do ABN, de forma a minimizar o elevado número de afastamentos por LER/Dort e problemas psíquicos. Também está em jogo a defesa dos salários, uma vez que o banco vem demitindo funcionários com maiores salários para colocar em seus lugares bancários com vencimentos reduzidos.

Na avaliação de Gutemberg de Oliveira, os debates foram bastante positivos. “Promovemos a integração entre as federações e o aprimoramento dos dirigentes com informações sobre o papel que devem desempenhar na integração internacional no próximo período”.

De acordo com o dirigente, já na próxima semana a Comissão de Organização dos Empregados do ABN deverá encaminhar correspondência à direção do banco cobrando processo negocial para tratar das prioridades listadas.

Organização estadual – Dentro dos próximos quinze dias, a FETEC SP convocará reunião de dirigentes do ABN do estado para debater o plano de ação 2007 e o envolvimento dos sindicatos cutistas do estado.

Seminário aponta prioridades em previdência e saúde no Itaú

Os debates serão organizados em documento com orientações, a ser encaminhado para a Contraf-CUT e Comissão de Organização dos Empregados.

Com a participação de 70 dirigentes de todo o país, encerrou-se nesta quinta-feira o Seminário “Previdência Complementar e Saúde”, promovido pela Contraf-CUT. O evento contou com a presença de especialistas nos temas abordados. Consultores e atuários aprofundaram a questão da previdência complementar ao passo que saúde e condições de trabalho foram abordados pelo mestre em sociologia do trabalho e médico do trabalho, Paulo Kaufmann. O diretor de Saúde da Contraf-CUT, Plínio Pavão, apresentou um relato sobre o andamento das mesas temáticas ‘Saúde e Condições de Trabalho’ e ‘Conflitos nos locais de trabalho’ entre a Fenaban e o movimento sindical.

A partir das exposições, os dirigentes fizeram um debate sobre as especificidades do Itaú, tirando como orientação para a organização nacional a busca de negociações com o banco para a formulação de um novo plano de aposentadoria fechado, com participação de todos os funcionários não enquadrados no atual PAC (Plano de Aposentadoria Complementar). “Queremos viabilizar um PAC para todos, haja vista que o atual modelo fechou as portas para novas adesões em 2002, deixando para fora cerca de 14 mil funcionários da Holding Itaú’, explica a diretora da FETEC SP, Adma Gomes.

Com relação à saúde e condições de trabalho, os dirigentes debateram o descaso do banco para com a segurança bancária, o programa de gestão de RH e a violência organizacional viabilizada por meio do AGIR, programa de metas do Itaú. “Nossa idéia, é desenvolver uma campanha de conscientização nas bases de forma a pressionar a empresa a melhorar o que deve ser melhorado”, informa Adma.

Os debates realizados durante o seminário serão organizados em um documento com orientações, a ser encaminhado para a Contraf-CUT e Comissão de Organização dos Empregados.

Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo.

ESTE É O TEOR DO BOLETIM DA FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DA CUT DE SP – 30/03/2007 / 0158.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.fetecsp.org.br.

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Vídeo aponta para necessidade de reflexão sobre rumos do movimento sindical cutista

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A eleição e reeleição de um representante dos trabalhadores à presidência da República não encerram a missão do movimento sindical cutista na construção do projeto da classe trabalhadora, cuja inevitabilidade é a concretização de uma única central de trabalhadores, por meio de uma rede de várias centrais sindicais. Essa é a síntese do vídeo que a FETEC/CUT-SP lançou, nesta quinta-feira, 29/03, em São Paulo.
O vídeo ‘FETEC SP: da concepção aos desafios do milênio’ contextualiza a trajetória da entidade por meio de vários depoimentos, com relatos desde o fim da ditadura militar, passando pelo surgimento do novo sindicalismo e pelas insatisfações com a estrutura sindical vigente, cuja conseqüência foi a criação da primeira federação dentro da estrutura orgânica da CUT, até os avanços e resistências vividos pelo movimento sindical bancário no decorrer dos últimos 17 anos.
“A criação da FETEC SP foi um marco e como tal enfrentou inúmeras dificuldades. Foi um árduo trabalho construir a primeira federação dentro da estrutura orgânica da CUT. Primeiro porque sempre existem forças contrárias a tudo o que é novo e em segundo lugar porque essa novidade ocorria, justamente, em um estado onde está o maior número de bancários, o que exigia maiores esforços para o convencimento”, recorda Gilmar Carneiro, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
O ex-presidente do Seeb/Vale do Ribeira e vice-prefeito de Itariri (SP), Estanislau Fernando de Mattos, o Pança, lembrou os inúmeros encontros e articulações no estado de SP, os quais favoreceram a criação da FETEC SP, em 09 de dezembro de 1989, tendo à frente o ex-presidente do Seeb/SP, Augusto Campos, que posteriormente veio a presidir a nova federação nas gestão de 1989 a 1996.
A presidente do Seeb/Limeira e vereadora em Cordeirópolis (SP), Fátima Celin, destacou o papel que a FETEC SP vem, desde então, desenvolvendo na organização da categoria no estado, favorecendo as lutas contra os ataques neoliberais e dos banqueiros e proporcionando aos bancários a conquista de novos direitos. “Muito tem sido feito e, neste momento, temos uma nova missão, de mobilizar os trabalhadores contra mais uma tentativa de ataque aos direitos. Por isso, já estamos nos organizando para a greve de advertência no próximo dia 10 de abril pela manutenção do veto do presidente Lula à Emenda 3”.
Além do vídeo de 40 minutos, a FETEC SP lançou uma revista com 32 páginas e um videoclipe com os momentos mais marcantes da trajetória da entidade. “Nosso objetivo com esses três materiais é apresentar os expoentes do novo sindicalismo e o que pensavam até chegar à criação da FETEC SP, além de resgatar as lutas conduzidas pela entidade aos longo dos últimos 17 anos”, explica Maria Aparecida Antero, diretora executiva da FETEC SP e uma das responsáveis pelo projeto.
“Além de fazer o resgate histórico, buscamos conhecer os anseios, tanto das antigas lideranças, como da nova geração que hoje conduz o movimento sindical bancário, no sentido de apontar os principais desafios para o próximo período”, afirma Valeska Pincovai, diretora de imprensa da entidade e também responsável pelo projeto.
Ao encerrar o evento, o presidente da FETEC SP, Sebastião Geraldo Cardozo, destacou a importância de se contar o outro lado da história. “Quando éramos crianças, nossos heróis eram uns e hoje são outros. Isso porque a história contada trazia apenas a versão das classes dominantes. Hoje, sabemos que existe o outro lado, por isso a importância de desenvolvermos instrumentos que sejam capazes de contar a versão dos trabalhadores de forma a contribuirmos para a formação das futuras gerações ”, frisou o dirigente.
Dirigentes do ABN preparam plano de ação 2007
Depois de quatro dias de debates, os 38 dirigentes do ABN de várias partes do país, presentes no Seminário promovido pela Contraf-CUT, definiram o plano de ação 2007, com as diretrizes que nortearão as negociações com o banco ao longo do ano.
O evento, que contou com a presença do presidente da FETEC/CUT-SP, Sebastião Geraldo Cardozo e representantes da Secretaria de Relações Internacionais da CUT, do Observatório Social e UNE-Finanças, tirou como prioridades deste plano de ação as lutas pela garantia de emprego, por saúde e melhores condições de trabalho e de salário.
“A grande preocupação hoje do bancário do ABN é com relação ao emprego, haja vista a proximidade da unificação das bandeiras – ABN Amro Bank, Real e Sudameris na marca ABN e a elevada rotatividade de funcionários com salários mais elevados. Queremos abrir negociações com o banco para tratar da questão”, antecipa o diretor da FETEC SP, Gutemberg de Souza Oliveira.
Além disso, os dirigentes querem negociar formas de melhorar a saúde e as condições de trabalho dos funcionários do ABN, de forma a minimizar o elevado número de afastamentos por LER/Dort e problemas psíquicos. Também está em jogo a defesa dos salários, uma vez que o banco vem demitindo funcionários com maiores salários para colocar em seus lugares bancários com vencimentos reduzidos.
Na avaliação de Gutemberg de Oliveira, os debates foram bastante positivos. “Promovemos a integração entre as federações e o aprimoramento dos dirigentes com informações sobre o papel que devem desempenhar na integração internacional no próximo período”.
De acordo com o dirigente, já na próxima semana a Comissão de Organização dos Empregados do ABN deverá encaminhar correspondência à direção do banco cobrando processo negocial para tratar das prioridades listadas.
Organização estadual – Dentro dos próximos quinze dias, a FETEC SP convocará reunião de dirigentes do ABN do estado para debater o plano de ação 2007 e o envolvimento dos sindicatos cutistas do estado.
Seminário aponta prioridades em previdência e saúde no Itaú
Os debates serão organizados em documento com orientações, a ser encaminhado para a Contraf-CUT e Comissão de Organização dos Empregados.
Com a participação de 70 dirigentes de todo o país, encerrou-se nesta quinta-feira o Seminário “Previdência Complementar e Saúde”, promovido pela Contraf-CUT. O evento contou com a presença de especialistas nos temas abordados. Consultores e atuários aprofundaram a questão da previdência complementar ao passo que saúde e condições de trabalho foram abordados pelo mestre em sociologia do trabalho e médico do trabalho, Paulo Kaufmann. O diretor de Saúde da Contraf-CUT, Plínio Pavão, apresentou um relato sobre o andamento das mesas temáticas ‘Saúde e Condições de Trabalho’ e ‘Conflitos nos locais de trabalho’ entre a Fenaban e o movimento sindical.
A partir das exposições, os dirigentes fizeram um debate sobre as especificidades do Itaú, tirando como orientação para a organização nacional a busca de negociações com o banco para a formulação de um novo plano de aposentadoria fechado, com participação de todos os funcionários não enquadrados no atual PAC (Plano de Aposentadoria Complementar). “Queremos viabilizar um PAC para todos, haja vista que o atual modelo fechou as portas para novas adesões em 2002, deixando para fora cerca de 14 mil funcionários da Holding Itaú’, explica a diretora da FETEC SP, Adma Gomes.
Com relação à saúde e condições de trabalho, os dirigentes debateram o descaso do banco para com a segurança bancária, o programa de gestão de RH e a violência organizacional viabilizada por meio do AGIR, programa de metas do Itaú. “Nossa idéia, é desenvolver uma campanha de conscientização nas bases de forma a pressionar a empresa a melhorar o que deve ser melhorado”, informa Adma.
Os debates realizados durante o seminário serão organizados em um documento com orientações, a ser encaminhado para a Contraf-CUT e Comissão de Organização dos Empregados.
Jornalista: Lucimar Cruz Beraldo.
ESTE É O TEOR DO BOLETIM DA FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DA CUT DE SP – 30/03/2007 / 0158.
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