fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 02:51 Sem categoria

Censo do IBGE aponta avanço da escolaridade no país

Rio de Janeiro – O avanço na escolaridade foi um dos pontos destacados pelo estudo “Tendências Demográficas”, divulgado hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisando o período de 1940 a 2000. O censo de 1940 apontou que apenas 30,5% das crianças entre 7 e 14 anos de idade estavam na escola naquele ano. Em 2000, cerca de 95% estão na escola, segundo o instituto.

Apesar das diferenças regionais ainda persistirem nos dias de hoje, em 1940 o abismo educacional apontava que no estado do Rio de Janeiro, então capital federal, metade das crianças estudavam, ou mais precisamente, 54,3%. Do outro lado, estava Tocantins (região norte e centro de Goiás), onde o índice era de apenas 9,7%.

Ao longo de 60 anos, a taxa de analfabetismo ficou cerca de cinco vezes menor . Em 1940, mais da metade dos brasileiros não sabiam ler nem escrever, 56,8%, número que caiu para 12,1%. Também nesta comparação, segundo o IBGE, mais uma vez ficam evidentes as diferenças sócio-econômicas entre os estados. No Brasil de 60 anos atrás, a taxa de analfabetismo do Rio de Janeiro era de 34,1%, valor muito menor que os 80,5% verificados no Tocantins (região norte e centro de Goiás).

Por Aline Beckstein – Repórter da Agência Brasil.
===========================================

Expectativa de vida dos brasileiros aumenta quase 30 anos em seis décadas

Rio de Janeiro – Em 60 anos, os brasileiros passaram a ter uma expectativa de vida quase 30 anos maior. Segundo a pesquisa Tendências Demográficas, divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida da população era de 42,7 anos em 1940, atingindo o patamar de 70,4 anos em 2000. Nesse período houve envelhecimento da população brasileira, que na faixa de 15 a 19 anos aumentou de 53 para 61,8%.

Em 1940, as altas taxas de natalidade “garantiam às famílias futuros trabalhadores”, sendo o IBGE, já que a constituição de 1934 determinava que era dever do estado “socorrer as famílias de prole numerosa”, acreditando que o alto crescimento vegetativo seria fator de progresso.

As mulheres entre 15 e 49 anos, em 1940 tinham em média 6,2 filhos. A natalidade somente começou a cair a partir da década de 60, de acordo com os censos demográficos feitos pelo instituto, com a consolidação dessa tendência vindo na década de 70.

No ano 2000, as mulheres passaram a ter em média 2,3 filhos. “Nas áreas urbanas, os altos custos com os filhos, englobando principalmente educação e saúde, além da busca feminina por oportunidades de trabalho contribuíram para o declínio da fecundidade, conjugado ao acesso aos métodos anticonceptivos a partir da década de 60 e aos novos padrões de famílias pequenas”, diz o estudo.

Por Aline Beckstein – Repórter da Agência Brasil.
===========================================

População cresce quatro vezes e grau de urbanização chega a 81% em 60 anos

Rio de Janeiro – A população brasileira cresceu quatro vezes em 60 anos, passando de 41,2 milhões de habitantes em 1940 para 169,8 milhões em 2000. Nesse período, o país deixou de ser essencialmente rural, registrando um movimento acentuado de migração para as cidades. Os dados fazem parte da pesquisa Tendências Demográficas, divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo foi feito com base no primeiro censo realizado pelo Instituto em 1940 e o último, em 2000.

A pesquisa mostra um país que na época do governo de Getúlio Vargas era essencialmente rural, com 28,2 milhões de habitantes vivendo no campo em 1940, o que correspondia a dois terços dos brasileiros. As cidades possuíam apenas 12,8 milhões de pessoas, número que em 2000 atingiu 137,9 milhões. Assim o grau de urbanização saltou de 31,3% para 81,2% nos 60 anos contabilizados.

O Amapá, que em 1940 era o estado com a menor população urbana, apenas 7,1%, em 2000 atingiu 89% de urbanização. Enquanto que o número de habitantes no Brasil cresceu quatro vezes nesse período, na região Centro-Oeste, a população ficou 11 vezes maior.

Nessa região, assim como na Norte, aponta o levantamento do IBGE, “observou-se a presença de contingentes migratórios, atraídos não só por uma expansão retardatária da fronteira, como o poder de atração do entorno de Brasília e Goiânia”.

Os estados de Rondônia e Roraima, que em 1940 não atingiam 1 hab/km2, foram os que apresentaram os maiores crescimentos do país, 8% e 6%, respectivamente. Em decorrência de serem “áreas favorecidas por incrementos demográficos da expansão da fronteira agrícola, a partir da década de 1970”.

O estudo do IBGE traz, ainda, informações sobre sexo, idade, cor, religião, nacionalidade, educação, nupcialidade e grupos de atividades econômicas referentes aos censos.

Por Aline Beckstein – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

Close