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Forçar reformas porque o mercado quer não é o caminho, alerta João Felício

Durante plenária realizada dia (24.05), em Belo Horizonte, na sede da CUT-MG, com várias lideranças sindicais e movimentos populares, o secretário de Relações Internacionais da CUT Nacional (Central Única dos Trabalhadores), João Felício, reforçou a necessidade de se humanizar o mundo do trabalho.

Na avaliação do dirigente cutista não dá para forçar nenhuma reforma, seja ela, trabalhista, sindical ou previdenciária simplesmente porque o mercado quer. “O que precisamos no Brasil é encontrar mecanismos que insiram no mercado formal os 55% de brasileiros que hoje não têm direito a nada”, afirmou.

Felício criticou, ainda, a postura de governos que se dizem democráticos, mas, que não se dispõem a sentar à mesa para negociar com os trabalhadores. “Temos exemplos aqui mesmo em Minas de gestores públicos que utilizam a imprensa para propagandear o que não existe e notícias de projetos de lei que propõem impedir até mesmo o direito de greve”, pontuou.

Ao abordar sobre a luta da classe trabalhadora, disse que apesar de ser hoje criticada por alguns veículos de imprensa, a CUT é uma entidade que se destaca nas mobilizações de peso no país. “As greves que ocorreram no governo Lula foram greves de cutistas, por isso, não aceito o discurso de que a CUT não está fazendo a sua parte. O que temos são muitos agrupamentos infiltrados nos movimentos e que não têm compromisso com nada, não gostam de ninguém, querem somente fazer a política do contra”, ressaltou.

Ex-presidente da Central, João Felício abordou também durante o encontro outros assuntos que preocupam a classe trabalhadora, tais como: as mobilizações nacionais em protesto contra a Emenda 3 (aprovada no bojo do projeto que criou a Super Receita); as repercussões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no mundo do trabalho; o Projeto de Lei Complementar (PLP 01/2007), que limita o reajuste salarial dos servidores públicos federais; o ante-projeto que regulamenta o direito de greve no serviço público; reformas da Previdência Social, Trabalhista e o reconhecimento legal das centrais sindicais.

Por CUT-MG.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br.

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