Duas semanas depois de perder a folha de pagamentos do funcionalismo público do Estado do Maranhão para o Banco do Brasil, o Bradesco anunciou nesta quarta-feira que ingressou com pedido de liminar contra a decisão. Em nota, o Bradesco afirma que “fez distribuir junto ao Poder Judiciário do Estado do Maranhão, Mandado de Segurança com Pedido de Liminar, que tem por finalidade a garantia de seus direitos, e que se encontra sub judice”.
O Bradesco, que comprou o BEM (Banco do Estado do Maranhão) em 2004, recorre ao que chama de uma “ruptura unilateral e antecipada” do contrato de prestação de serviços financeiros, que inclui a execução da folha de pagamento dos servidores públicos estaduais. Segundo o banco, o contrato tem vigência até 31 de dezembro de 2010. Pelo contrato assinado entre o governo do Maranhão e o Banco do Brasil, o BB vai centralizar todos os serviços bancários e movimentações financeiras do governo maranhense, inclusive a folha de pagamento dos servidores públicos.
Na ocasião do anúncio do novo contrato com o BB, o governador Jackson Lago disse que a decisão de mudar de instituição financeira foi tomada basicamente pela disposição do Banco do Brasil em investir mais de R$ 1 bilhão no Maranhão, especialmente, nas áreas de microcrédito e agricultura familiar. A instituição financeira também se comprometeu em oferecer um vasto leque de serviços ao funcionalismo público estadual.
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