O consórcio liderado pelo Royal Bank of Scotland que disputa a compra do ABN Amro está preocupado com o fato de que os reguladores holandeses poderão impor condições à sua oferta que tirarão a atratividade do acordo, reportou a Reuters na última sexta-feira. O Ministério de Finanças da Holanda deve avaliar, junto com o Banco Central Holandês, se há objeções à oferta apresentada pelo Royal Bank e por seus parceiros Santander e Fortis.
A maioria dos funcionários do ABN Amro nos Países Baixos não quer que o banco seja adquirido nem pelo Barclays nem pelo consórcio, segundo o sindicato De Unie. 55% dos trabalhadores se opõe à venda, a partir de respostas a uma votação pela Internet feita com 6.137 funcionários. O ABN emprega cerca de 21.800 pessoas nos Países Baixos. O Barclays teve apoio de 39% dos que votaram e 6% querem que o Royal Bank e seus parceiros comprem o ABN.
O consórcio teme que o negócio com o ABN Amro perca a atratividade por conta de condições impostas por reguladores. Maioria dos funcionários do banco é contra a sua venda.
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