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Por 20:34 Sem categoria

Trabalhadores bancários de Curitiba e Região continuam as atividades de esclarecimento desta fase inicial das negociações

Bancários fazem arrastão em 11 agências do Portão

Os bancários de Curitiba movimentaram hoje, 04, o bairro Portão com caminhão de som, tocando “Minha Alma” da banda O Rappa, utilizada também como mote da campanha salarial deste ano para engajar trabalhadores e população. De camiseta preta com a frase: “Paz sem voz não é paz, é medo”, os bancários chegavam às agências com faixas e panfletos na mão para alertar a população sobre a exploração que vêm sofrendo nos locais de trabalho.

O ato iniciava com a distribuição da Folha Bancária, jornal do Sindicato dos Bancários de Curitiba, folder sobre os direitos do consumidor bancário e após uma performance teatral.

O arrastão nas agências do Portão iniciou às 10 horas e permaneceu durante duas horas e meia. Os dirigentes sindicais passaram por 11 agências ao todo (Itaú (2), Bradesco (2), HSBC, Unibanco, Safra, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Santander e Real). Em muitas delas, a população apoiou a apresentação dos bancários e os aplaudiu.

Os atos priorizavam questões que têm atingido os clientes, como excesso de filas, falta de cadeiras, banheiros, agências sem ventilação e ainda altas tarifas bancárias e falta de segurança. Exemplo da falta de estrutura foi demonstrado pela agência do BB no bairro, que estava lotada e a agência Unibanco que não possui porta de segurança.

A idéia é de conscientizar a população dos seus direitos como clientes bancários e dos deveres dos bancos. “Muitos bancos não cumprem o Código de Defesa do Consumidor e ignoram as leis estaduais que regulamentam o atendimento bancário estipulando, por exemplo, um tempo máximo nas filas e a existência de cadeiras e banheiros nas agências”, conta Marisa Stedile, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba.

Em uma das agências visitadas esta manhã, Unibanco Portão, não há sequer porta de segurança. “Bancários e clientes estão sujeitos a assaltos, não há o mínimo de segurança para se trabalhar”, lamentou Marisa. Outra agência, a do Banco do Brasil, não tinha banheiros disponíveis para o público.

O Sindicato está distribuindo em todas as agências bancárias visitadas um folder com informações sobre os serviços bancários elaborado em conjunto com o Procon/PR e o jornal do cliente. “Alertamos a população de que poderá haver greve e pedimos a sua compreensão”, conta Marco Aurélio Cruz, bancário do HSBC e dirigente sindical.

No Itaú, a novidade são as bolsas para estudar

A presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Marisa Stedile, alertou os clientes e os bancários das agências sobre seus direitos. Marisa informou aos bancários do Itaú sobre o seu mais novo direito, conquistado nesta semana pelos Sindicatos, a bolsa-educação. Serão ofertadas aos funcionários do banco no Paraná cerca de 70 bolsas, que financiam 50% dos investimentos em educação limitados a 320 reais de benefício mensal.

A apresentação

A performance teatral foi interpretada pelos dirigentes sindicais Marco Aurélio Cruz( representando os bancários) e Antonio Luiz Fermino ( representando o banqueiro). Enquanto Fermino defendia o cumprimento de metas abusivas, Marco o rebatia afirmando que elas estão causando o adoecimento dos funcionários.

Segunda rodada de negociação

Amanhã, 05, em São Paulo, acontece a segunda rodada de negociação que deve discutir novas conquistas (13ª cesta de alimentação e 14º salário) e cláusulas econômicas ( inflação do período mais 5,5% de ganho real) e ainda PLR de dois salários, mais parcela fixa de R$ 3.500.

Para marcar a negociação, os bancários de Curitiba organizam um grande ato amanhã na capital.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br E ATUALIZADA PELA FETEC-CUT-PR.

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