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Banco Central baixa juros básicos para 11,25 porcento ao ano

Taxa Selic cai para 11,25% ao ano

Brasília – O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros Selic em 0,25 ponto percentual, de 11,5% para 11,25% ao ano.

Na nota à imprensa em que justifica a decisão, o Copom diz que “avaliou a conjuntura macroeconômica e considerou que o balanço de riscos para a trajetória prospectiva da inflação ainda justificaria estímulo monetário adicional”.

A nota diz ainda que o comitê “irá monitorar atentamente a evolução do cenário macroeconômico até a próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária”.

A próxima reunião do Copom está marcada para daqui a 45 dias.

Por Edla Lula – Repórter da Agência Brasil.
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Aumentos recentes não afetam política monetária, afirma Guido Mantega

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje em entrevista exclusiva à Radiobras, que a recente elevação de preço nos alimentos não provocará alterações na política monetária brasileira. Ele evitou falar sobre a decisão a ser tomada hoje pelo Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros (Selic), mas enfatizou que a inflação não ameaça.

“Estamos há vários meses com a redução da taxa de juros no país e isso se deveu ao fato de que a inflação está sob controle, está abaixo do centro da meta. A situação está totalmente sob controle do governo e, se houver alguma alteração, o Banco Central tomará as medidas em tempo hábil”.
Os diretores do Banco Central, que fazem parte Copom, decidem sobre a taxa de juros com base no comportamento dos preços e sua interferência na meta estabelecida para a inflação. A meta este ano é de 4,5% e, segundo analistas de mercado ouvidos pelo BC, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – índice utilizado oficialmente para os dados da inflação – ficará em 3,8% em dezembro.

“O BC tem toda autonomia para julgar o momento presente, avaliar a tendência da inflação e tomar a decisão”, disse o ministro. Segundo ele, não há, “de jeito nenhum”, elevação generalizada de preços. “Alguns preços caem e outros sobem, como é natural numa economia grande e complexa como é a brasileira”. Ele voltou a lembrar que, se há elevação no preço da carne, cereais, leite e derivados, do outro há queda nos. preços administrados, como conta de luz.

Desde setembro de 2005 o Copom iniciou a trajetória de redução da Selic. Nas duas reuniões anteriores à de hoje, houve redução de meio ponto percentual. Alguns analistas acreditam que, desta vez, o corte será de 0,25 ponto percentual. Outros nem esperam redução.

Por Edla Lula e Daniel Lima – Repórteres da Agência Brasil.

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