A ausência de uma proposta concreta dos bancos para as cláusulas econômicas interrompeu, nesta quinta-feira (13), o processo de negociação entre o Comando Nacional da Campanha Salarial dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e a Fenaban. As negociações vêm se arrastando desde a segunda rodada na semana passada, quando o impasse foi criado.
“Nossa expectativa era que o processo de negociação trouxesse algum avanço a cada bloco temático. Em relação às cláusulas econômicas era necessária, pelo menos, a definição de um modelo que garantisse aumento real e uma PLR melhor. Como os bancos não tinham resposta para nada, não havia o que continuar negociando”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
Os trabalhadores bancários estão na expectativa de que a Fenaban apresente algo concreto brevemente. “Mas para isso temos de investir na mobilização em todo o país para que os bancos passem a negociar com seriedade”, conclui Vagner.
Vanderlei Crivelari, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú e representante da FETEC-CUT-PR junto ao Comando Nacional, avalia que é preciso mais seriedade por parte dos bancos. “Eles sabem que têm condições de atender às nossas reivindicações. o movimento sindical está valorizando o processo de negociação e os bancos precisam fazer o mesmo”, destacou.
Comando Nacional – Diante do impasse criado pelos bancos e seus prepostos, o Comando Nacional estará se reunindo nesta sexta-feira (14) à tarde para definir calendário de mobilização e apontar os próximos passos da campanha nacional.
Por Edson Junior
FETEC-CUT-PR
Com informações da Contraf-CUT