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Por 18:14 Sem categoria

Servidores dos Correios fazem ato de protesto e programam passeata no centro de Curitiba

Curitiba – Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) do Paraná realizam hoje (14) um ato de protesto em frente à sede regional da empresa, em Curitiba , local onde estão acampados desde a noite de quarta-feira (12), quando foi deflagrada a greve da categoria. Às 15 horas eles deverão sair do local em passeata pelo centro da cidade, até a praça Santos Andrade.

Segundo o diretor de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Sebastião Cruz, existem duas maneiras de avaliar a paralisação.

“No setor administrativo, onde trabalham cerca de mil pessoas o expediente é praticamente normal. Mas isso não enfraquece o movimento, porque na parte operacional que abrange 5 mil funcionários, a adesão é de 80% , o que compromete todo o serviço de entrega”.

O setor operacional das 360 agências do Estado é responsável diariamente por 1,8 milhão correspondências simples, 60 mil registradas e 30 mil encomendas de Sedex. Os serviços Sedex 10 e Sedex Hoje estão temporariamente interrompidos, devido às multas que a empresa paga se não forem entregues no tempo estipulado.

A triagem das correspondências foi transferida para o 5º Batalhão de Logística do Exército em Curitiba. Para a assessoria de imprensa dos Correios , a adesão até agora está torno de 40%. A estratégia de transferir os serviços para o quartel, de acordo com a assessoria, garante a segurança dos trabalhos.

As cinco agências dos Correios em Curitiba abriram ontem(13) normalmente. De acordo com o diretor, hoje (14), o comando de greve vai tentar fechar as duas principais, no centro da cidade, mas isso não é prioridade. “As pessoas podem postar suas correspondências, mas dificilmente elas serão entregues e essa, infelizmente foi a última saída que encontramos para reivindicar nossos direitos”.

Ele disse que a categoria já vê resultados positivos na paralisação. “As negociações que estavam lentas estão tomando novo rumo, ontem o comando de greve teve uma audiência com a direção da empresa em Brasília e uma nova rodada esta marcada para esta sexta-feira(14).

Os servidores reivindicam R$ 200 de aumento real linear, além da reposição das perdas salariais que, acumuladas desde 1994, totalizam 47,77% e rejeitaram por unanimidade a proposta feita pela direção dos Correios, que ofereceu um reajuste de 3,74%, R$ 50 de aumento real a partir de janeiro de 2008 e um abono de R$ 400, parcelado em duas vezes.

Por Lúcia Nórcio – Repórter da Agência Brasil.
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Correios estimam adesão de servidores à greve em 20%, mas sindicato calcula 80%

Brasília – O comando de negociações da campanha salarial 2007/2008 dos trabalhadores dos Correios está reunido com o presidente da instituição, Carlos Henrique Custódio, para tentar um acordo que ponha fim à greve iniciada ontem (13). A estimativa dos Correios é de que 20% dos 70 mil entregadores de cartas, motoristas e operadores estejam paralisados.

O secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correio e Telégrafos do Distrito Federal (DF), Marcos da Silva, discorda do percentual divulgado pela empresa e afirma que 80% dos trabalhadores aderiram à greve. Hoje, os servidores de mais uma cidade, Belo Horizonte (MG), paralisaram as atividades.

A greve está concentrada em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Recife (PE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Teresina (PI), Belém (PA) e Brasília (DF). “Se a reunião não tiver sucesso, vamos manter a greve até que as reivindicações sejam atendidas. Tem que avançar”, disse o secretário do sindicato.

De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios, se hoje não houver uma decisão favorável ao fim da greve, na segunda-feira (17), a empresa irá ajuizar uma ação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

As principais reivindicações dos funcionários dos Correios são reposição salarial de 47,77%, implantação do Plano de Cargos e Salários, adicional de periculosidade, aumento real de R$ 200, contratação de novos trabalhadores, melhores condições de trabalho, segurança nas agências, licença maternidade de seis meses e entrega de correspondências no período matutino.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil.
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Trabalhadores dos Correios farão assembléia para decidir futuro da greve nacional

Brasília – Após o término da reunião entre o comando dos trabalhadores dos Correios e a direção da estatal, haverá uma assembléia para decidir o futuro da greve nacional que começou ontem (13). Os Correios estimam que 20% dos 70 mil carteiros, motoristas e operadores estejam parados. Já o Comando de Negociações da Campanha Salarial afirma que 80% desses trabalhadores aderiram à greve.

De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios, se hoje não houver uma decisão favorável ao fim da greve, na segunda-feira (17), a empresa irá ajuizar uma ação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A expectativa dos representantes dos trabalhadores dos Correios que estão reunidos desde a manhã de hoje (14) com o presidente da instituição é de que seja mantida a greve dos carteiros, motoristas e operadores, iniciada ontem (13).

“Não fechamos nada ainda, mas há uma intransigência por parte da empresa de não aceitar nossas reivindicações. O que a empresa tem a oferecer hoje não vai atender a reivindicação dos trabalhadores, a greve vai continuar”, afirmou o José Rivaldo da Silva que é carteiro e integra a Comissão Nacional dos Trabalhadores dos Correios. José Rivaldo falou à Radiobrás durante intervalo da reunião que já foi retomada e deve durar até o fim da tarde quando será realizada a assembléia.

“Oitenta por cento deles estão parados, atingimos nosso foco, agora falta atingir nosso objetivo aqui nessa reunião”, afirmou José Rivaldo da Silva. Ele diz ainda que até agora não aderiram à greve os estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios as agências de todo o país estão funcionando e nos locais onde há greve não funcionam os serviços Sedex-hoje (de entregas no mesmo dia) e Sedex-10, em que as postagens são entregues na manhã do dia seguinte. O Disque Coleta, que apanha correspondências nas empresar para postagem também está suspenso.

Entre as principais reivindicações dos grevistas estão reposição salarial de 47,7%, adicional de periculosidade, aumento real de R$ 200, contratação de novos trabaladores, mais segurança nas agências, licença maternidade de seis meses e entrega de correspondências pela manhã.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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