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Dívida líquida do setor público caiu 8,6 bilhões de reias em agosto; proporção em relação ao PIB diminui

Dívida líquida do setor público caiu R$ 8,6 bilhões em agosto

Brasília – A dívida líquida do setor público encolheu R$ 8,669 bilhões no mês de agosto, como resultado principalmente da desvalorização cambial de 4,5% no mês, de acordo com o Relatório de Política Fiscal divulgado hoje (26) pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (Depec), Altamir Lopes.

A dívida líquida, que tinha atingido R$ 1,104 trilhão em julho, caiu para R$ 1,096 trilhão, o que significa redução de 44% para 43,1% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no país -, que nos últimos 12 meses foram estimadas em R$ 2,541 trilhões.

Altamir Lopes informou que a dívida líquida teve queda equivalente a 1,8 ponto percentual do PIB, em relação ao balanço de dezembro do ano passado, resultado direto da economia que União, estados, municípios e empresas estatais fizeram para pagar os juros da dívida – conhecida como superávit primário – e da própria valorização do PIB.

O superávit primário, que no ano soma R$ 87,7 bilhões, contribuiu com 3,4 pontos percentuais do PIB, enquanto os efeitos do crescimento do PIB valorizado adicionaram 2,9 pontos percentuais. Isso compensou, com sobra, segundo Altamir Lopes, o aumento de 4,1 pontos percentuais com juros, equivalentes a R$ 104,3 bilhões, e o ajuste de 0,3 ponto percentual por conta valorização acumulada de 8,2% do real em relação ao dólar.

A maior parte da dívida líquida, R$ 765,457 bilhões, é de responsabilidade do governo federal, enquanto os estados devem R$ 310,436 bilhões e os municípios R$ 48,028 bilhões. A esse passivo somam-se, ainda, R$ 13,999 bilhões de ajustes patrimoniais do BC.

O documento do BC mostra que, ao contrário da dívida líquida, houve crescimento de 0,4 ponto percentual do PIB na dívida bruta do governo, aí incluindo o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), estados e municípios. No todo, a dívida que em julho era de R$ 1,617 trilhão (64,4% do PIB) aumentou para R$ 1,646 trilhão (64,8% do PIB).

Por Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.
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Em relação ao PIB, dívida pública é a menor desde 1998

A crise dos mercados financeiros acabou ajudando o país a reduzir a dívida líquida o setor público, que passou de R$ 1,104 trilhão, em julho, para R$ 1,096 trilhão, em agosto, segundo o Banco Central.

A dívida fechou o mês passado correspondendo a 43,41% do PIB (Produto Interno Bruto), o menor percentual desde dezembro de 1998. Em julho, essa proporção era de 44%.

O motivo apontado pelo BC foi a forte alta do dólar em agosto. A moeda abriu aquele mês cotada a R$ 1,895 e fechou a R$ 1,974. Essa desvalorização do real foi conseqüência das turbulências internacionais provocadas pela crise no mercado de hipotecas dos Estados Unidos.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, a dívida líquida do setor público brasileiro caiu em R$ 8,6 bilhões nesse período. A variação do câmbio reduziu o custo nos pagamentos de juros gerados pelos títulos lançados no exterior.

O real, no entanto, recuperou-se nas duas últimas semanas e hoje voltou a ficar nos níveis anteriores às turbulências internacionais. Com isso, a proporção entre a dívida e o PIB deve voltar a subir.

“Apesar de ter sido uma queda pontual, trata-se de um marco importante”, afirmou Lopes. Ele prevê que no fim do mês a dívida terá alcançado 43,9% do PIB.

Lopes calcula que a dívida fechará 2007 em 44% do PIB. Pela atual trajetória, na previsão dele, poderá ficar abaixo de 40% do PIB em dois ou três anos, condição fundamental para que o Brasil receba a nota de grau de investimento das agências de classificação de risco.

Da Redação, em São Paulo (Com informações de EFE e Valor Online).

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.uol.com.br/economia.

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