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Por 12:07 Sem categoria

Reajuste de 5,2% é provocação! Bancários rumam para a greve

Nossa paciência acabou! A Fenaban ofereceu nesta sexta, dia 28, míseros 5,2% de reajuste, 0,38 ponto percentual (uma CPMF) acima dos 4,82%, da semana passada. Um aumento real que ofende a categoria. Com essa proposta, os bancários vão com todo gás para a assembléia da próxima terça-feira, 2 de outubro, às 19h, no Clube do Comércio, que decidirá sobre a greve por tempo indeterminado a partir do dia 3. As mobilizações que ocorreram nesta semana ganham mais impulso daqui para frente.

O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban se reuniram no começo da tarde em São Paulo. Os bancários deixaram claro que a categoria não abre mão de aumento real (não do tamanho de uma CPMF – proposto pelos bancos), PLR de 2 salários mais parcela fixa de R$ 3,5 mil, aumento do piso para R$ 1.628,24, fim de demissões imotivadas, mais segurança e melhores condições de trabalho.

Os bancos insistem em seguir a mesma regra de PLR de 2006. Com a aplicação dos 5,2%, teríamos 80% do salário, uma parcela fixa de R$ 871 e adicional de até R$ 1.578. O percentual também incide sobre todas as verbas salariais. O cesta alimentação subiria de R$ 238,08 para R$ 250,46.

Assembléias

Os bancários da Capital e Região Metropolitana decidem em assembléia geral na próxima terça, dia 2 de outubro, se entram em greve por tempo indeterminado. A assembléia geral será às 19h, no Clube do Comércio, e reunirá funcionários de bancos privados e do Banrisul.

Já os bancários da Caixa, que fizeram nesta sexta-feira, dia 28, 24 horas de paralisação, decidiram, em assembléia na Casa dos Bancários, transferir para nova plenária na segunda, dia 1º, também na Casa (Rua General Câmara, 424) votação sobre greve a partir de terça ou quarta, dia 3.

Os empregados do Banco do Brasil se reúnem na terça (2/10), no Clube do Comércio, para avaliar paralisação por tempo indeterminado. Nesta sexta, a mobilização atingiu também funcionários de bancos privados e do BB, que paralisaram até o meio-dia na Capital e RMPA.
“Os banqueiros ganham bilhões de reais às custas do nosso trabalho e elevam em apenas uma CPMF (0,38%) a proposta. É provocação”, reagiu o presidente do SindBancários, Juberlei Baes Bacelo, ante a oferta de 5,2%. Em mais de 50 dias de negociações, a Fenaban apresentou apenas o índice ao Comando. Os banqueiros resistem em elevar a participação nos lucros, apesar da rentabilidade ter crescido, em média, 20% no primeiro semestre do ano.

A categoria quer 10,5% de reajuste (sendo 4,82% de inflação e 5,5% de aumento real), maior participação nos lucros, aumento no piso e fim das demissões imotivadas. Os bancários da Caixa, do Banrisul e do BB pressionam por avanços nas negociações específicas com os bancos.

Os funcionários do banco gaúcho tiveram primeiro encontro com a direção da instituição na quinta, dia 27, e voltam a se reunir no dia 4 de outubro. A Caixa negocia com os bancários nesta segunda, dia 1º de outubro.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariospoa.com.br.

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