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Por 11:33 Sem categoria

Clima é de apreensão no Real; no Santander, euforia domina


DA REPORTAGEM LOCAL

Às vésperas do maior negócio bancário do país, o clima é de apreensão entre os funcionários do ABN Real, que, além de perder o emprego, temem ter diminuídos benefícios, como bolsas de estudo, reembolsos de remédios e dentista, entre outros. Já no Santander, gerentes de agências e de unidades de negócios fazem planos para incorporar novas equipes e darem as diretrizes de um negócio que imaginam liderar.
A verdade é que, segundo analistas, o Real está mais adiantado em vários segmentos, como financiamento de veículos e no atendimento a clientes de alta renda. São esses os profissionais que devem liderar áreas que levou o Santander a se interessar pelo Real.
“As meninas do telemarketing do ABN estão todas apreensivas. No Santander, o serviço é terceirizado”, disse Gutemberg Oliveira, da Federação dos Bancários da CUT.
Por traz das diferenças, há um choque de culturas. De um lado o espanhol Santander, visto como um banco agressivo nos negócios, que expandiu suas operações a partir da compra do Banespa e que carrega um saldo de 20 mil demissões e um programa de demissão voluntária que atraiu quase 9.000 pessoas. De outro, o “politicamente correto” ABN Real, que apostou suas fichas na imagem da sustentabilidade e de respeito ao meio ambiente.

Tensão
Para Patricia Molino, sócia da KPMG, os momentos que antecedem os negócios são os mais tensos. “Há muita fantasia sobre o futuro das carreiras e tudo segue em compasso de espera. Para dar certo, tem de investir em comunicação”, disse.
“Em 70% das fusões e aquisições, não se realizam os benefícios esperados. E os motivos são o alinhamento cultural, o pouco comprometimento e a baixa velocidade na condução”, disse Olga Colpo, sócia da PriceWaterHouseCoopers.


NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO: www1.folha.uol.com.br

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