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Por 09:46 Sem categoria

Confira a mensagem emitida pela Comissão Executiva dos Empregados, a Comiissão de Empresa na CAIXA, a respeito do andamento das negociações específicas

COM 20607 – MSG CEE Caixa 00807
05/10/2007
São Paulo, 04 de outubro de 2007

De:Contraf/CUT
Para: Entidades sindicais

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DO RAMO FINANCEIRO – CONTRAF/CUT
COMISSÃO EXECUTIVA DOS EMPREGADOS DA CAIXA – CEE/CAIXA
EQS 314/315 – BRASÍLIA/DF – CEP 70.383-400
FONES: (61) 3346-6397 – FAX: (61) 3345-4987
www.contrafcut.org.br / contrafcut@contrafcut.org.br

MSG CONTRAF-CUT – CEE CAIXA 008/07

1 INFORMES

1.1 – A representação dos empregados reuniu-se com a Caixa na noite desta quinta-feira, 4 de outubro, para dar continuidade à rodada negociação que haviam se iniciado ontem. A expectativa de que a empresa apresentasse uma proposta que pudesse resolver o impasse que levou a deflagração da greve foi completamente frustrada. O que a Caixa colocou na mesa não contempla as principais reivindicações dos empregados e representa um grande retrocesso em relação aos acordos firmados nos anos anteriores.

1.2 – A proposta apresentada limita-se ao cumprimento dos itens econômicos da mesa da Fenaban e não avança nos itens específicos.

1.3 – Em relação ao que foi negociado na Fenaban, a diferenciação é insignificante. Foi proposto apenas o aumento do valor da antecipação da primeira parcela da PLR – 56% mais R$ 614,00, mais o valor da parcela adicional de R$ 600,00. A diferença da segunda parcela da regra básica da Fenaban seria paga até março de 2008.

1.4 – Os itens específicos apresentados foram os seguintes:

a) Compromisso com a estruturação de um projeto de unificação das tabelas de remuneração da carreira administrativa.

b) Aumento do número de bolsas de incentivo à graduação de 4.000 para 4.100.

c) Pagamento do auxílio-creche na data do nascimento do filho (hoje é pago a partir do terceiro mês).

d) Pagamento do tíquete para os novos empregados no mês em que são admitidos, mas desde que a contratação tenha ocorrido até o 15º dia.

e) Instituição de uma bolsa para cursos de idiomas (inglês, espanhol e japonês) de até R$ 1.200,00 no ano.

f) Conversão em espécie da licença-prêmio e da Apip.

g) Reabertura do saldamento e adesão ao Novo Plano da Funcef.

h) Compromisso de transferência dos aposentados do PMPP para a Funcef.

1.5 – Os representantes dos empregados reafirmaram a disposição de continuarem negociando e reforçaram na mesa os eixos da campanha salarial deste ano: PCS/PCC, isonomia, jornada de 6 horas, tíquete e cesta-alimentação para os aposentados, reposição do poder de compra dos salários e contratação de pessoal. Colocaram em discussão também o acerto da curva salarial tendo em conta os R$ 30,00 do acordo de 2004, o pagamento de um delta, extinção do mercado C, parcelamento de férias em 10 vezes, regulamentação do uso da internet, empréstimo consignado pela menor taxa praticada pela Caixa no mercado e constar em acordo a inclusão dos aposentados no Saúde Caixa.

1.6 – Os representantes dos bancários disseram que irão submeter a proposta às assembléias, apesar de considerá-la insuficiente. Propuseram à Caixa nova rodada de negociação na próxima segunda-feira, dia 8 de outubro.

1.7 – A Caixa disse que essa proposta está no limite do que ela pode oferecer e condicionou a retomada da negociação à sua aceitação. Informou que se a mesma vier a ser rejeita pelas assembléias desta sexta-feira o próximo passo será o ajuizamento de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho.

2 AVALIAÇÃO

2.1 – Os representantes dos empregados disseram na mesa que a proposta é insuficiente por não contemplar as principais reivindicações dos empregados e representar, inclusive, um retrocesso em relação ao patamar atingido nas negociações dos anos anteriores.

2.2 – A ameaça da empresa de ajuizar dissídio foi repudiada pelas entidades sindicais, por tratar-se de uma chantagem que só leva ao acirramento do conflito. Os representantes dos empregados demonstraram a contradição da Caixa ao criar uma vice-presidência em nome do aprimoramento das relações com o seu quadro de pessoal e, na primeira oportunidade, demonstrar exatamente o contrário do que tem pregado.

3 ORIENTAÇÕES

3.1 Os empregados da Caixa e suas entidades sindicais não devem ficar refém de ameaças e chantagens. Devem continuar a greve e se manterem mobilizados para enfrentar a radicalização da direção da empresa.

COMISSÃO EXECUTIVA DOS EMPREGADOS – CEE/CAIXA – CONTRAF/CUT
“NA LUTA PELA UNIDADE DE TODA A CATEGORIA BANCÁRIA”

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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