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Por 12:11 Sem categoria

HSBC não cumpre a palavra e nem acordo com os bancários da Colômbia

São Paulo – Numa atitude patética e de total desrespeito com os bancários da Colômbia, o HSBC não cumpriu a palavra dada e quer rebaixar o acordo da categoria assinado com todos os bancos do país. Depois de quase dez dias de greve, o banco inglês chamou os representantes dos bancários para negociar nesta quarta-feira, dia 17, e se comprometeu a cumprir o acordo que todas as outras empresas já tinham fechado. Os bancários encerraram a greve, mas nesta quinta-feira o HSBC “mudou de idéia” e agora diz que não vai mais cumprir o acordo.

Não é a primeira vez que o banco dá uma de mau caráter na Colômbia. Na semana passada, logo após o início da greve, o banco pressionou com ameaças os funcionários para saírem do movimento, e com chantagens, do tipo: os trabalhadores que se desfiliassem do sindicato, recebem reajuste maior que o dos outros bancos.

“Quando o banco começou com essas práticas anti-sindicais, os bancários da Colômbia entraram em contato com a Contraf-CUT e estamos pressionando a direção do HSBC aqui no Brasil para que este problema seja resolvido. As atitudes do banco na Colômbia são ridículas e dignas de uma empresa de quinta categoria e de péssimo caráter”, comenta Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do HSBC.

“Estamos denunciando todos estes fatos para a direção do HSBC para a América Latina, que tem sede no México. A Uni América Finanças não pode permitir essas práticas anti-sindicais de uma empresa multinacional e tão lucrativa como é o HSBC”, destaca Márcio Monzane, diretor regional da Uni América Finanças e Jovens, que fica no Panamá.

Bancários x HSBC
A greve dos bancários do HSBC na Colômbia começou no dia 8 passado, depois que todos os bancos do país assinaram um acordo que prevê reajuste de 7,5%. Além de ser o único que se recusou a pagar o valor acordado, o banco ainda tenta retirar direitos já conquistados pelos trabalhadores.

Ontem, para desmobilizar a greve, o HSBC fez uma contraproposta de 7% e se comprometeu a não retirar os direitos antes mencionados. Hoje, quando os sindicalista foram assinar o acordo, o banco simplesmente disse que desistiu da proposta e que insistirá na redução dos benefícios.


NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO: www.contrafcut.org.br

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