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Trabalhadores bancários no Itaú querem discutir reajustes no Plano de Saúde; banco determinou aumentos de forma unilateral e abusiva

Itaú: Reajustes no Plano de Saúde precisam ser discutidos

Além da revisão do aditivo ao contrato de trabalho e do auxílio-educação , outros temas estiveram na pauta da reunião que retomou as negociações específicas entre a COE Itaú (Comissão de Organização dos Empregados) da Contraf-CUT e os representantes do banco, ocorrida no dia 30, terça-feira. A situação dos funcionários oriundos do BankBoston, o plano de saúde e a necessidade de novas contratações foram algumas das questões debatidas.

BankBoston

Já começou a migração dos trabalhadores oriundos do BankBoston para o Plano de Saúde do Itaú. Os funcionários do Boston estão sendo retirados de um Plano de Saúde de custo zero e com uma rede credenciada melhor para o Plano de Saúde Itaú, onde terão que pagar 3,5% do salário (com teto conforme a faixa salarial) mais um “upgrade” (diferencial de nível no Plano) que pode chegar a R$ 202,22. Pela proposta de transição apresentada pelo Itaú, a migração deverá ser finalizada em 18 meses.

A Contraf-CUT expressou novamente a sua discordância em relação a esta atitude do banco. “O Itaú está extinguindo uma situação mais vantajosa dos funcionários do Boston, contrariando o que foi dito pelos representantes do banco na época da aquisição: de que não haveria prejuízo para os trabalhadores provenientes do Boston”, ressalta Ubirajara Santos, diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Também foi cobrada a eleição de representantes dos trabalhadores nos Conselhos Fiscal e Deliberativo da Itaubank (Fundo de Pensão dos funcionários do BankBoston).

Plano de Saúde

Os representantes do Itaú comunicaram na mesma reunião os reajustes que o banco irá aplicar no Plano de Saúde dos seus funcionários:

Upgrade: de R$ 220,23 para R$ 225,20
Agregados: 12,19%
Fator moderador: de R$ 5,40 para R$ 7,60
Reembolso: de R$ 27,00 para R$ 38,00
Aposentados: 12,8%
Essas correções são válidas a partir de 1º/11/2007.

Os membros da COE-Itaú da Contraf-CUT solicitaram uma reunião imediata do Comitê de Acompanhamento do Plano de Saúde (CAPS), para discutir esses números. “Não dá para o Itaú apenas comunicar o reajuste. No atual modelo de autogestão do Plano de Saúde, precisamos privilegiar os espaços de discussão, visando sempre diminuir o custo do Plano e melhorar as condições de atendimento”, ressalta Adriana Magalhães, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e membro do CAPS.

Além disso, outras questões precisam ser debatidas pelo Comitê, como a permanência no Plano de Saúde dos funcionários desligados, aplicação da NR-17, mudança da data de reajuste do Plano etc.

Contratações

Os representantes dos bancários destacaram novamente a necessidade de mais contratações pelo banco, dados os diversos relatos de situações precárias de trabalho em agências do Itaú recebidos pela Contraf-CUT. “Não é possível que agências operem com apenas um ou dois funcionários. É necessário que as agências tenham um quadro mínimo, contemplando todas as demandas do dia-a-dia”, destaca Jair Gomes, diretor da Fetec Centro-Norte e funcionário do Itaú. Esse assunto deverá estar presente nas próximas reuniões com o banco.

A COE-Itaú reivindicou também outros pontos, como que o crédito dos auxílios refeição e alimentação seja feito no mesmo dia do pagamento; que os funcionários tenham direito a cartão de crédito sem cobrança de anuidades ou qualquer outra tarifa; e uma linha de crédito para os funcionários com juros menores do que os praticados hoje pelo banco. Os representantes do Itaú se comprometeram a analisar as demandas.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.
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Itaú impõe reajuste abusivo aos bancários no plano de saúde

Instituição financeira enfia aumento goela abaixo de aposentados e agregados

São Paulo – Sem dar o menor espaço para o diálogo, o Itaú impôs aos aposentados e aos agregados de todos os seus funcionários um reajuste abusivo para o plano de saúde. Além disso, contrariando o que havia prometido, está migrando os trabalhadores oriundos do BankBoston sem respeitar direitos.

Na terça, dia 30, o banco apenas comunicou que aumentará em 12,19% o valor para os agregados e em 12,8% para os aposentados. A inflação no período, de um ano, foi de aproximadamente 5%. Além disso, o fator moderador, também conhecido como co-participação, sobe de R$ 5,40 para R$ 7,60. A correção é válida a partir de primeiro de novembro.

“Não dá para o Itaú apenas comunicar o reajuste. No atual modelo de autogestão do Plano de Saúde, precisamos privilegiar os espaços de discussão, visando sempre diminuir o custo do Plano e melhorar as condições de atendimento”, ressalta Adriana Magalhães, funcionária do banco, dirigente do Sindicato e integrante da Comissão de Acompanhamento do Plano de Saúde (Caps).

O banco também aumentou o valor do reembolso para consultas feitas fora da rede credenciada, visto que cada vez mais os trabalhadores buscam médicos que não atendem ao plano do Itaú. “Isso mostra que a rede está cada vez pior. Mesmo com o reembolso, o trabalhador acaba pagando R$ 60, R$ 70 por consulta, além do plano. Isso está errado, o plano deveria atender a todas as necessidades. É para isso que ele é pago.”, critica a dirigente.

BankBoston – Os trabalhadores que estão migrando do BankBoston para o Itaú estão sendo retirados de um plano de saúde de custo zero para eles e com uma boa rede credenciada para o Plano de Saúde Itaú, pelo qual pagarão 3,5% do salário, dentro de um teto determinado por faixa salarial, mais uma diferença que pode chegar a R$ 202,22. O banco propôs um prazo de 18 meses para a conclusão da migração.

“O banco garantiu que não havia prejuízo para os trabalhadores do Boston e agora queremos que eles mantenham o que disseram. Da forma como está sendo feita a migração, isso não está acontecendo”, acrescenta Adriana.

Por André Rossi – 31/10/2007

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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