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Por 16:25 Sem categoria

Empresas clandestinas continuam nas ruas e geram insegurança nos serviços de vigilância privada na cidade de Curitiba

As empresas clandestinas continuam nas ruas da capital paranaense sem uma atuação mais eficaz dos órgãos competentes. O Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana mantém o trabalho de investigação e denúncia de estabelecimentos sem autorização da Polícia Federal para atuarem com segurança armada.

O caso mais recente é a reabertura da empresa Impacto Segurança, em Tatuquara. Os funcionários da empresa estão envolvidos na morte de um rapaz de 24 anos, assassinado em outubro do ano passado. Nesta semana, a empresa voltou a atuar na região e um empregado foi preso por porte ilegal de arma, fazendo patrulhamento das ruas.

Em todo o Estado são mais de 300 empresas irregulares atuando, segundo estimativa do SindVigilantes, contra 68 legalizadas. “Na capital e região metropolitana são mais de 150 clandestinas. Elas são um perigo para a sociedade, que precisa estar atenta na hora da contratação de vigilância privada”, explica o presidente da entidade, João Soares.

No Paraná, atualmente, para cada vigilante legalizado existem três irregulares, de acordo com estimativas do Sindicato. “Os números são absurdos já que na legalidade temos 18 mil vigilantes capacitados no mercado de trabalho no Estado”, analisa João Soares.

Vítimas da clandestinidade

O ano de 2007 no Paraná foi marcado por crimes que demonstram o risco das empresas irregulares para a população. O assassinato do estudante Bruno Strobel, de 19 anos, por vigilantes da empresa Centronic Segurança, em outubro, levantou a discussão para a gravidade do problema.

Dias depois, em Santa Tereza do Oeste/PR, duas pessoas morreram, sendo um sem terra e um segurança, e mais cinco pessoas ficaram feridas, na Fazenda Syngenta, durante enfrentamento entre sem terras e seguranças ilegais da empresa NF Segurança.

O Sindicato tem o papel de fiscalizar e denunciar à PF, que é responsável pela autuação e fechamento das empresas de vigilância e segurança privada que estão irregulares.

Fonte: Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cutpr.org.br.

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