CARACAS (Reuters) – O presidente venezuelano, Hugo Chávez, sugeriu na quinta-feira a criação de um grupo multilateral que atue como mediador entre o governo e a guerrilha colombiana para se chegar a uma troca que permita a libertação de dezenas de pessoas sequestradas.
“Há uma proposta que estou fazendo que é acompanhada por um número importante de governos, que estão de acordo para formar um grupo (de mediação), como o Contadora”, disse Chávez, referindo-se ao grupo multilateral que promoveu a paz na América Central durante a década de 1980, após anos de conflitos armados internos.
Segundo ele, sua idéia conta com o respaldo do Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) e dos presidentes do Brasil, Equador, Argentina, França e do governo suíço.
A guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) quer trocar 40 sequestrados “políticos”, entre eles a ex-candidata presidencial franco-colombiana Ingrid Betancourt e três cidadãos norte-americanos, por cerca de 500 guerrilheiros presos.
De acordo com o governo colombiano, existem outras 700 pessoas nas mãos do grupo. Desde o começo do ano, as Farc libertaram unilateralmente as políticas Clara Rojas, Consuelo González e os ex-congressistas Gloria Polanco, Jorge Gechem, Luis Eladio Pérez e Orlando Beltrán.
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