São Paulo) O HSBC anunciou nesta segunda-feira, 3, seu balanço de 2007 com um lucro recorde, o maior desde início de suas operações no Brasil em março de 1997. O banco inglês registrou em nosso país um ganho de R$ 1,24 bilhão no ano passado, resultado 31% maior que o de 2006. O desempenho do HSBC, segundo a direção da empresa, foi impulsionado pelo crescimento de 33% na carteira de crédito, que atingiu R$ 33,4 bilhões. Os ativos totais avançaram 21%, passando de R$ 58,26 bilhões para R$ 70,75 bilhões. O retorno sobre patrimônio foi de 26,95% em 2007.
“Mais uma vez o HSBC registra um resultado fantástico no Brasil. E este desempenho se deve, em grande parte, ao trabalho dos bancários nas agências e departamentos do banco. Com o balanço consolidado, a Contraf-CUT está cobrando o pagamento imediato da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR)”, afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do HSBC.
Segundo a instituição financeira, o mercado de crédito ao consumidor teve impacto relevante nos resultados, com destaque para o financiamento de veículos, que alcançou volume de R$ 7,5 bilhões (alta de 44% em relação a 2007) e o crédito consignado (R$ 2,2 bilhões, em expansão de 53%).
O índice de inadimplência recuou para 4,9% em 31 de dezembro de 2007, ante 6,3% em igual período de 2006. Em nota, o presidente e CEO do HSBC Bank Brasil, Emilson Alonso, destacou o crescimento de 162% em ativos de crédito nos últimos cinco anos.
Com a venda de participações acionárias na Serasa, Bovespa Holding e BM&F, o HSBC anotou lucro (antes de impostos) de R$ 347 milhões. Por outro lado, segundo informou a empresa, as despesas operacionais sofreram o impacto de R$ 69 milhões relativos a perdas com os planos econômicos Bresser e Verão. Ao descontar o efeito desses resultados, o lucro antes dos impostos cresceu 10% e, 12% após os impostos.
O segmento de pessoas físicas ampliou a participação no resultado operacional, de 29% em 2006 para 36% em 2007, seguido de pequenas e médias empresas, que recuou, no entanto, para 31% em 2007 frente 34% em 2006.
“Os depósitos a vista e a prazo cresceram 18% em 2007. O primeiro já representa 16% do total de captações junto a clientes do HSBC, o que garante confortável nível de liquidez para instituição”, informou em nota a instituição, que tem 933 agências no país.
Fonte: Contraf-CUT, com Folha Online.
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HSBC: negociação foi retomada no dia 22
Na última sexta (22), o movimento sindical retomou as negociações com o banco HSBC em São Paulo. Na mesa, os dirigentes sindicais cobraram o fim da extrapolação da jornada causada pelos problemas tecnológicos e de falta de pessoal depois da implantação da Revisão do Modelo Operacional (RMO). “Para o banco, esses problemas não existem mais, mas contestamos esta afirmação. Exigimos mais contratações”, destaca Marco Aurélio Cruz, que representou os bancários do HSBC de Curitiba e região na reunião com o banco.
Avaliação individual – A direção do HSBC afirmou que as mudanças nos critérios não vão trazer prejuízo para os funcionários. Já que o orçamento do Brasil não pode ser modificado, como afirma o banco, o movimento sindical entende que as regras para cumprimento das metas não podem ser modificadas no meio do caminho como aconteceu no CDP.
Revista pessoal – O HSBC emitiu um comunicado informando que haveria revistas pessoais nos funcionários quando eles se ausentassem da agência portando qualquer tipo de volume. O movimento sindical posicionou-se radicalmente contra a decisão da empresa e ameaçou promover paralisações caso isto se confirmasse. O HSBC reconheceu que foi uma estratégia equivocada e suspendeu a orientação.
Plano odontológico – “Em relação a reformulação do plano odontológico, o HSBC afirmou que em abril, os funcionários já poderão fazer opção da empresa e que no segundo semestre deste ano o processo será concluído”, explica Marco Aurélio Cruz.
Auxílio-educação – Os representantes dos bancários do HSBC também cobraram um aumento no valor reembolsado para as bolsas de estudo. Atualmente, o banco paga até R$ 292,50. Os bancários também querem a revisão nos critérios de concessão, além de benefício para compra de livros.
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Lucro do HSBC cresce 10%, créditos duvidosos atingem US$17 bi
LONDRES (Reuters) – O lucro do HSBC cresceu 10 por cento no ano passado, um pouco abaixo da expectativa de analistas. Ganhos sólidos na Ásia ajudaram o maior banco europeu a absorver um impacto de 17,2 bilhões de dólares decorrente de créditos duvidosos e gerado em grande parte por problemas enfrentados pelo mercado imobiliário dos EUA.
O banco, que tem sede em Londres, anunciou lucro recorde antes de impostos de 24,2 bilhões de dólares em 2007, contra 22,1 bilhões de dólares obtidos em 2006.
O número ficou abaixo da estimativa média de analistas, de 24,7 bilhões de dólares apurada em pesquisa da Reuters Estimates junto a analistas.
Os encargos do banco com financiamentos saltaram 6,7 bilhões de dólares em comparação com 2006, ou 63 por cento. Esperava-se que o montante em créditos duvidosos fosse de 15,8 bilhões de dólares, baseado nas estimativas de oito analistas.
As ações do banco avançavam 1,63 por cento, às 9h17 (horário de Brasília).
O banco informou que o cenário para 2008 é incerto e que a redução no crescimento dos Estados Unidos e as perspectivas de crédito “podem bem piorar”.
A unidade norte-americana do banco teve um lucro em 2007 de apenas 91 milhões de dólares e a instituição admitiu performance “excepcionalmente fraca” nos EUA. A provisão para débitos duvidosos na América do Norte somou 12,2 bilhões de dólares, alta de 79 por cento sobre 2006.
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