Mudança no departamento de cartões causa insegurança
Sindicato alerta: funcionários são bancários e devem ter todos os direitos preservados
São Paulo – Desde 1996, o departamento de cartões do Bradesco passou por algumas alterações. Foi criada a empresa Bradesco Administradora de Cartões de Crédito, que depois voltou a ser departamento de cartões, com lotação no antigo prédio da gráfica, na Cidade de Deus. O Sindicato acompanhou tudo sempre de perto conseguindo garantir os direitos dos trabalhadores como bancários.
Agora, o banco está promovendo a junção do seu departamento de cartões com a Amex – empresa adquirida em 2007 – e essa mudança está causando insegurança aos trabalhadores. Com a incorporação, a estrutura do departamento está sendo transferida para Alphaville, mas até agora alguns bancários não sabem quem vai e quem fica na Cidade de Deus.
O Sindicato continua acompanhando o processo de perto e alerta: cartão de crédito é serviço bancário e todos os trabalhadores continuarão mantendo os direitos da categoria. “O cartão de crédito é responsável por grande parte do lucro recorde alcançado pelo Bradesco e a empresa tem que garantir todos os direitos aos trabalhadores”, afirma a diretora do Sindicato, Sandra Regina da Silva.
“Já pedimos, também, um levantamento ao banco sobre quem vai e quem fica e a manutenção de transporte para que nenhum funcionário seja prejudicado com a mudança”, destaca Sandra.
Em reunião, realizada no final do ano passado, a direção do banco já havia confirmado a preservação de todos os direitos dos bancários, mas como há muitos boatos, o Sindicato aguarda contato da empresa nos próximos dias para que todas as dúvidas dos trabalhadores sejam solucionadas e a diretoria do Bradesco assuma um compromisso público pela garantia dos direitos.
Por Cláudia Motta – 29/04/2008.
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Bradesco terá que devolver depósito feito há 52 anos
TJ condena banco a devolver valor depositado em 1943 no Banco da Indústria e Comércio de Santa Catarina, comprado pelo Bradesco
São Paulo – Por uma decisão judicial da 1ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça, o Bradesco foi condenado a restituir a João Mandelli e seus irmãos a quantia do depósito judicial em instituição bancária realizado pelo pai dos apelantes, já falecido, em decorrência da venda de um terreno rural. O depósito foi feito no Banco da Indústria e Comércio de Santa Catarina, que não existe mais e foi comprado pelo Bradesco.
Na época, os filhos eram menores. Anos mais tarde, ao procurarem os valores depositados no extinto banco, foram informados de que o mesmo não existia mais. Os irmãos então entraram com uma ação de restituição de depósito judicial na Comarca de Urussanga contra o Bradesco.
O Tribunal de Justiça entendeu que o contrato de depósito judicial continua em vigor e que mesmo passados 52 anos do depósito, é obrigação da instituição financeira efetuar a devolução do valor, que na época era de Cr$ 2.499,20 e agora deverá ser corrigido monetariamente desde 1943 pela variação do salário mínimo até 1964 e, posteriormente, pelos índices oficiais aplicáveis à caderneta de poupança, com acréscimo de juros moratórios a contar da citação.
Por Gisele Coutinho com Espaço Vital – 29/04/2008.
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Justiça obriga Bradesco a reintegrar bancária
Trabalhadora foi demitida injustamente pelo banco, mesmo com doença ocupacional
São Paulo – O Bradesco foi obrigado pela Justiça a reintegrar uma bancária que foi dispensada, mesmo lesionada por uma doença ocupacional. O departamento jurídico do Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes entrou com uma ação contra o banco para reparar a injustiça.
No dia 19 de março a trabalhadora teve seu emprego de volta e compareceu na agência acompanhada pelos dirigentes sindicais.
Gisele Coutinho com Seeb Mogi – 25/04/2008.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.