Reunidos em Assembléia na última sexta-feira (27), no vão-livre do MASP, na Avenida Paulista, professores e professoras da rede estadual de são Paulo decidiram pela continuidade da greve, iniciada há duas semanas. Os professores farão nova assembléia na sexta-feira, dia 4 de julho.
A categoria exige a revogação do decreto de lei 53.037/08. De acordo com as novas regras, professores temporários serão submetidos a provas anuais para serem incluídos no quadro de substitutos, e os novos contratados terão de esperar três anos para poder mudar de escola.
A Secretaria de Educação de São Paulo alega que as medidas melhorarão a qualidade do ensino, diminuindo a rotatividade de professores e avaliando os professores temporários.
Porém, os professores afirmam que as alterações no Decreto 53.037/08 e o ínfimo reajuste de 5% apresentados pela Secretaria não atendem às reivindicações. Segundo a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do estado de São Paulo), as medidas prejudicam os professores e podem causar pedidos de demissões. Quanto aos temporários, os professores pedem abertura de concurso para contratá-los levando em conta o tempo em que dão aulas.
Os professores também reivindicam:
· revogação do Decreto 53037/08; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados;
· reajuste salarial que reponha as perdas acumuladas desde 1998, retroativo a março;
· concurso público classificatório, considerando o tempo de serviço, para efetivação de todos os ACTS;
· abertura imediata de negociação sobre um novo Plano de Carreira;
· máximo de 35 alunos por sala;
· extensão do ALE a todas as unidades.
Nesta sexta-feira, o governo paulista tentou mais um golpe, convocando professores substitutos para cobrir os grevistas, ato considerado ilegal.
Por Apeoesp/CUT.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br.