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Por 11:44 Sem categoria

Professores paulistas intensificam mobilização e decidem manter greve; contra o descaso tucano

Reunidos em Assembléia na última sexta-feira (27), no vão-livre do MASP, na Avenida Paulista, professores e professoras da rede estadual de são Paulo decidiram pela continuidade da greve, iniciada há duas semanas. Os professores farão nova assembléia na sexta-feira, dia 4 de julho.

A categoria exige a revogação do decreto de lei 53.037/08. De acordo com as novas regras, professores temporários serão submetidos a provas anuais para serem incluídos no quadro de substitutos, e os novos contratados terão de esperar três anos para poder mudar de escola.

A Secretaria de Educação de São Paulo alega que as medidas melhorarão a qualidade do ensino, diminuindo a rotatividade de professores e avaliando os professores temporários.

Porém, os professores afirmam que as alterações no Decreto 53.037/08 e o ínfimo reajuste de 5% apresentados pela Secretaria não atendem às reivindicações. Segundo a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do estado de São Paulo), as medidas prejudicam os professores e podem causar pedidos de demissões. Quanto aos temporários, os professores pedem abertura de concurso para contratá-los levando em conta o tempo em que dão aulas.

Os professores também reivindicam:

· revogação do Decreto 53037/08; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados;

· reajuste salarial que reponha as perdas acumuladas desde 1998, retroativo a março;

· concurso público classificatório, considerando o tempo de serviço, para efetivação de todos os ACTS;

· abertura imediata de negociação sobre um novo Plano de Carreira;

· máximo de 35 alunos por sala;

· extensão do ALE a todas as unidades.

Nesta sexta-feira, o governo paulista tentou mais um golpe, convocando professores substitutos para cobrir os grevistas, ato considerado ilegal.

Por Apeoesp/CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br.

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