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A falência do quarto maior banco dos Estados Unidos da América

O Lehman Brothers declarou falência nesta segunda-feira, provocando quedas nas bolsas de valores de todo o mundo. Duramente atingido pela crise no mercado imobiliário dos EUA, somente na semana passada, o banco perdeu mais de 77% de seu valor de mercado. Grupo de dez grandes bancos anuncia constituição de fundo de emergência.

O Lehman Brothers, o quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos, declarou falência nesta segunda feira. Simultaneamente, outro dos maiores bancos dos EUA, o Merrill Lynch foi comprado pelo Banco da América por cerca de 50 mil milhões de dólares. Os dois anúncios tiveram
grande efeito nas bolsas de todo o mundo, que registraram queda.

O Lehman Brothers mantém negócios com os principais bancos do mundo e sua falência deverá causar prejuízos a todas essas instituições. Somente na semana passada, o banco perdeu mais de 77% de seu valor de mercado. Entre março e agosto deste ano, perdeu US$ 6,7 bilhões.

Só no terceiro trimestre deste ano, o Lehman Brothers perdeu 3,9 mil milhões de dólares, na desdobramento da crise do mercado imobiliário dos Estados Unidos. Durante o fim-de-semana, outros bancos tentaram comprar o Lehman Brothers, primeiro o britânico Barclays e depois o Banco da América. Ambas as tentativas fracassaram porque o Tesouro dos EUA se negou a dar condições de apoio semelhantes às que deu ao JP Morgan em março passado quando este adquiriu o Bear Stearns. O secretário de Estado do Tesouro dos EUA, Henry Paulson alegou que tal apoio faria com que todos os bancos dos EUA em condições semelhantes solicitassem o mesmo apoio.

O Banco da América decidiu então comprar o Merryl Linch, o terceiro banco de investimento dos EUA, que desde o início da crise do mercado imobiliário perdeu 52 mil milhões de dólares.

O Federal Reserve (banco central dos EUA), anunciou no domingo um conjunto de novas medidas para ajudar o sistema financeiro, nomeadamente a ampliação dos mecanismos para a concessão de empréstimos.

Um grupo de 10 bancos, dos maiores de todo o mundo, anunciou a constituição de um fundo de 70 bilhões de dólares para fazer frente às necessidades de crédito. Cada um desses bancos poderá receber uma injecção de liquidez até o máximo de um terço do valor total do fundo. Os bancos que constituíram este fundo, que incluem Banco da América, Barclays, Deutsche Bank, UBS, JPMorgan e Citigroup, indicaram que outros bancos poderão participar na iniciativa e ampliar o valor do fundo.

Por Redação – Carta Maior.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cartamaior.com.br.

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Wall St é sacudido por Lehman e venda da Merrill Lynch

NOVA YORK (Reuters) – O mercado financeiro norte-americano sofria profundos abalos nesta segunda-feira, após o pedido de proteção contra falência do Lehman Brothers e o acordo de venda da Merrill Lynch .

O Federal Reserve também anunciou que pela primeira vez vai aceitar ações em troca de empréstimos em dinheiro. Dez dos maiores bancos do mundo concordaram em estabelecer uma linha de emergência de 70 bilhões de dólares, com a possibilidade de qualquer um deles tomar até um terço disso.

Em uma segunda-feira negra para Wall Street, fracassaram as negociações desesperadas para se encontrar alguém que salvasse o Lehman. Além disso, a AIG pediu ao Fed uma linha de crédito que garanta sua sobrevivência, de acordo com jornais.

Mas o Bank of America acertou a compra da Merrill Lynch por 50 bilhões de dólares em ações, vendo uma oportunidade de barganha com a tentativa da maior corretora de varejo do mundo de se proteger diante do medo de que pudesse se tornar a próxima vítima.

“É o retorno ao capitalismo puro, à sobrevivência do mais adaptado –o governo não pode e não vai socorrer todo mundo”, disse Justin Urquhart Stewart, diretor de investimentos na 7 Investment Management, em Londres.

“Os investidores agora vão se voltar para bancos que mereçam confiança, ainda que pareça difícil falar em algo assim hoje em dia.”

Os mercados acionários da Ásia e da Europa despencavam com o medo do risco de contraparte do Lehman. A turbulência nos mercados levava os investidores a procurar refúgios, como o ouro.

Às 7h50 (horário de Brasília), o FTSEurofirst 300, com as principais ações européias, caía mais de 4,5 por cento, afetado pelas ações de bancos como o UBS .

As ações de bancos norte-americanos negociadas em Frankfurt também sofriam. As ações da Merrill eram uma das poucas a brilhar.

O Bank of America acertou a compra da corretora pelo equivalente a 50 bilhões de dólares em ações, com quase 12 dólares a mais por ação do que o fechamento de sexta-feira.

Os futuros do índice S&P 500, em Wall Street, tinham baixa de 3 por cento, sinalizando que o mercado de ações dos Estados Unidos vai abrir em forte queda.

O dólar também sofria. O euro chegou a ser cotado a 1,4479 dólar, alta de 1,7 por cento em relação a sexta-feira, e o rendimento dos Treasuries despencava para o menor nível em cinco anos com a preocupação sobre a estabilidade do sistema financeiro e com a aposta cada vez maior em um corte do juro pelo Fed.

Os eventos sinalizam uma transformação na estrutura de poder de Wall Street, com bancos como Bank of America e JPMorgan Chase se tornando dominantes.

Com o Lehman e a Merrill fora do jogo, três dos cinco maiores bancos de investimento dos EUA saíram de cena nos últimos seis meses. O Bear Stearns foi comprado a preço de liquidação pelo JPMorgan em março.

Em seu pedido de proteção contra falência, o Lehman afirmou que o Citigroup, o Bank of New York Mellon e os japoneses Aozora Bank e Mizuho Financial estavam entre os maiores credores sem garantia.

Por Dan Wilchins e Jennifer Ablan.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.reuters.com.br.

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Lehman Brothers diz que vai pedir concordata nos EUA

O Lehman Brothers, quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos, anunciou que vai pedir concordata nesta segunda-feira em Nova York, após incorrer em perdas bilionárias em decorrência da crise financeira global.

O anúncio, que vinha sendo aguardado ansiosamente por investidores e cerca de 25 mil funcionários, é mais um sinal negativo para a confiança dos mercados – e não o único do fim de semana.

No domingo à noite, o Merrill Lynch, um dos principais bancos de investimento americanos, concordou em ser comprado pelo Bank of America por US$ 50 bilhões para evitar prejuízos maiores. O Bank of America e o britânico Barclays desistiram de adquirir o Lehman Brothers.

Também nas últimas 24 horas, notícias dão conta de que a gigante de seguros AIG pediu ao banco central americano um empréstimo de US$ 40 bilhões para prevenir seu próprio desastre, e que um grupo de bancos criou um fundo global de emergência de US$ 70 bilhões para deixar à disposição de instituições em necessidade.

“É um período surpreendente, esse que estamos vivendo. Essa combinação de fatores representa o fim de uma era dos bancos de investimento na maneira como operavam”, disse Justin Urquart, diretor da Seven Investment Management.

“Não apenas (por causa do) Lehman Brothers. Temos ouvido notícias do que está ocorrendo com o Merrill Lynch, agora junto com o Bank of America, e com a AIG. Nunca vi isso em toda a minha vida.”

Para o analista financeiro Ralph da Silva, notícias como essas não se vêem “em um século”.

“Ninguém está realmente surpreendido com a redução do número de bancos. O que é surpreendente para nós é a velocidade com que isto está ocorrendo. Na indústria bancária, esse tipo de coisa leva anos – não dias”, afirmou.

Nova arquitetura

O Lehman Brothers já registrou perdas de US$ 7 bilhões em conexão com valores hipotecários, e o preço de sua ação caiu 95% no ano passado.

Segundo o correspondente de negócios da América do Norte da BBC, Greg Wood, a polícia isolou a sede do banco em Nova York, enquanto funcionários da instituição deixavam o prédio com caixas de papelão, sob os olhos de curiosos que se aglomeravam no local.

O banco afirmou que pretende apelar para o capítulo 11 da lei de falências dos Estados Unidos, que dá mais tempo a uma companhia para se reorganizar e estabelecer um plano de pagamento de credores ao longo do tempo.

As subsidiárias de corretagem e a divisão de gerenciamento de ativos Neurgerger Berman Holdings não serão incluídas no pedido, disse o banco.

Os desenvolvimentos do fim de semana representam um duro teste para o mercado. O sócio da corretora Alchemy Partners, Jon Moulton, disse à BBC que “novas arquiteturas” serão necessárias.

“Esses são dias sem precedentes. Não é apenas um teste para o estresse, é um teste para saber onde estão as falhas. Novas arquiteturas terão de ser criadas. É um pouco óbvio que elas são necessárias, mas não creio que alguém saiba exatamente do que precisamos”, ele disse.

Enquanto isso, o banco central americano, o Federal Reserve, continua tomando medidas para tentar conter a crise.

No fim-de-semana, a instituição anunciou medidas para facilitar a obtenção de crédito por parte dos bancos, incluindo uma expansão do mecanismo de empréstimos e a ampliação do leque de garantias que as instituições financeiras podem dar para avalizar esses financiamentos.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bbcbrasil.com.br.

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