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Por 19:33 Sem categoria

Trabalhadores bancários paranaenses firmes na luta garantem a ampliação da greve nesta terça-feira

Paralisações crescem no Paraná no sétimo dia de greve
Nesta terça feira, o movimento grevista ganha mais adesões em todo o Estado. Nas base sindicais dos Sindicatos da Federação dos Bancários da CUT (FETEC/CUT-PR) 448 agências permaneceram fechadas, totalizando mais de 18.300 trabalhadores em greve . Em Curitiba, são 233 agências e 12 centros administrativos.

O número de agências paralisadas é significativo em todo o Estado. “A Greve está caminhando muito bem. Apesar da truculência do Bradesco, que chamou a polícia para obrigar a abertura das suas agências, continuamos resistindo no movimento”, avalia Wanderley Crivellari, secretário geral do Sindicato de Londrina e Região. Em Londrina são mais de 60 agências paralisadas hoje e mais 1400 bancários em greve.

Em Umuarama, o panorama também é bem positivo. São 29 agências fechadas e pelo menos 60% dos trabalhadores parados. “O movimento está bom, e os bancários estão com muita disposição para se manter em greve e exigir um reajuste melhor para a categoria”, avalia Edilson Gabriel, secretário geral do Sindicato de Umuarama e Região.

Apesar da grande mobilização da categoria, a Fenaban (Federação dos sindicatos patronais dos Bancos) não manifestou interesse de agendar nova reunião ou apresentar nova proposta. “Esta semana de paralisação ainda não foi suficiente para que a Fenaban mostrasse interesse em negociar com os trabalhadores. Mas os bancários têm muita força: vamos pressionar ainda mais os bancos”, avalia Roberto von der Osten, presidente da FETEC-CUT/PR e representante paranaense no Comando Nacional, que negocia diretamente com a Fenaban (Federação dos bancos). “Nós queremos uma proposta decente. Foram os banqueiros que pararam as negociações. Enquanto isso, a greve cresce”, adverte Beto.

Amanhã, 15 de outubro, o Comando Nacional se reunirá em São Paulo para traçar as novas estratégias para a Campanha Salarial Nacional. A categoria quer a retomada imediata das negociações com a Fenaban e a apresentação de uma nova proposta que atenda as suas reivindicações. A proposta dos banqueiros de reajuste de 7,5% foi rejeitada no final de setembro. Os bancários querem aumento de 13,23% (inflação do período mais 5% de ganho real), cálculo da PLR maior e simplificado, elevação dos pisos salariais, cesta-alimentação de R$ 415, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral e melhores condições de saúde, segurança e trabalho, entre outras reivindicações.

Confira o panorama de Greve no PARANÁ

Apucarana e Região: 19 agências paralisadas, 376 trabalhadores em greve
Arapoti e Região: 21 agências paralisadas, 196 trabalhadores em greve
C. Mourão e Região: 8 agências paralisadas, 183 trabalhadores em greve
C. Procópio e Região: 12 agências paralisadas, 189 trabalhadores em greve
Curitiba e Região: 233 agências paralisadas, 14600 trabalhadores em greve
Guarapuava e Região 21 agências paralisadas, 430 trabalhadores em greve
Londrina e Região: 66 agências paralisadas, 1486 trabalhadores em greve
Paranavaí e Região: 18 agências paralisadas, 300 trabalhadores em greve
Toledo e Região: 21 agências paralisadas, 290 trabalhadores em greve
Umuarama e Região: 29 agências paralisadas, 307 trabalhadores em greve

Total: 448 agências fechadas, 104 do Banco do Brasil, 91 da caixa e 253 agências de bancos privados + 11 Centros administrativos paralisados (4 do Banco do Brasil, 3 da Caixa, 4 do HSBC e 1 ABN/Real) totalizando mais de 18300 bancários em GREVE.

Por Isabela Medeiros – FETEC-CUT/PR.

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Acompanhe as informações sobre a greve nas demais bases sindicais brasileiras

Bancários enfrentam com bravura a truculência dos bancos

O 7º dia de greve dos bancários foi marcado pelo avanço da truculência dos bancos para impedir um movimento pacífico e organizado da categoria. O que imperou nesta terça-feira (14/10), em praticamente todas as bases sindicais, foi a chuva de interditos proibitórios, força policial com ameaças de prisões, transferências arbitrárias, pressões das chefias dos bancos com ameaças de demissões e até mesmo com violência física em alguns casos.

Diante de toda essa truculência, os bancários estão se sobressaindo com coragem e bravura em perfeita sintonia com seus sindicatos. Em algumas bases sindicais, o movimento persiste mesmo com presença de policiais e oficiais de Justiça. Em outras, a resistência vai até o limite da coação contra os trabalhadores. Fatos estes prontamente denunciados pelas entidades sindicais.

Dentre as arbitrariedades dos bancos estão as transferências forçadas praticadas pelo Santander, de funcionários de São Paulo para Limeira, gerando confusão na região. A prática está sendo denunciada pelo Sindicato dos Bancários de Limeira na Procuradoria do Trabalho da 15ª Região.

Em Taubaté, Unibanco e HSBC tiraram proveito do ofício da TRT/SP da 2ª Região sobre o julgamento da greve em São Paulo e Baixada Santista para intimidar seus funcionários contra a greve.

Além das coações, os bancos se valem da presença da polícia, gerando tumultos a exemplo do ocorrido na manhã desta terça-feira, no Centro Empresarial Conceição Itaú, em São Paulo, quando o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, e o secretário geral da Contraf/CUT, Carlos Cordeiro, foram ameaçados de prisão.

Mesmo com todas essas práticas, o quadro de greve na base da FETEC/CUT-SP manteve-se estável, com avanços em algumas regiões compensando refluxos em outras.

Na região do Vale do Ribeira, os bancários aderiram à greve nesta terça-feira, paralisando todas as agências da Caixa Federal, além de agências do Santander e Nossa Caixa. Na base de Barretos, o movimento voltou a crescer com adesões na cidade de Guaíra. Em Catanduva, a greve também retomou a curva ascendente com adesões na cidade de José Bonifácio.

Nas bases do ABC, Presidente Prudente e Taubaté, houve recuo das paralisações, enquanto que o quadro manteve-se inalterado em Araraquara, Assis, Bauru, Bragança, Guarulhos, Jundiaí, Limeira e Mogi das Cruzes.

Na base de São Paulo, Osasco e Região, permaneceram fechados, neste dia 14/10, sete centros administrativos e 403 agências, envolvendo 23.600 bancários, o que representa 20% da base.

Por Lucimar Cruz Beraldo.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fetecsp.org.br.

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