fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 17:14 Sem categoria

Lula sanciona projeto de lei que cria institutos federais de educação

Brasília – Na presença de representantes de entidades da área de educação e do ministro da Educação, Fernando Haddad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje (29) projeto de lei que cria 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifets).

Os institutos surgem da integração entre as escolas técnicas, agrotécnicas e centros federais de educação tecnológica (Cefets), que agora serão unidos sob uma política pedagógica comum. Os Ifets começam com 168 unidades e a meta é chegar a 2010 com 311 unidades, além de ampliar o número de vagas de 215 mil para 500 mil.

Com os Ifets ocorrerá o aumento do número de vagas em cursos técnicos de nível médio, em licenciaturas e em cursos superiores de tecnologia. Metade das vagas dos institutos será destinada ao ensino médio integrado ao profissional, o que possibilitará ao estudante se formar profissionalmente durante essa etapa de ensino.

Na educação superior serão incentivados cursos de engenharia e bacharelados tecnológicos, que contarão com 30% das vagas. Outros 20% serão destinados para licenciaturas em ciências da natureza, com objetivo de reverter o déficit de professores nas áreas de física, química, matemática e biologia.

No discurso, Lula agradeceu aos parlamentares o empenho na aprovação do projeto. Ele afirmou que eles costumam aprovar por unanimidade projetos nas áreas de saúde de educação quando são bem discutidos e há vontade política. O presidente citou, porém, o “percalço” da rejeição da Contribuição Provisória por Movimentação Financeira (CPMF) que, segundo ele, “um dia a história vai julgar”.

Apesar de citar a CPMF, Lula afirmou que os atritos entre o Executivo e o Legislativo nem sempre têm a dimensão propagada. “Muitas vezes se tenta criar uma disputa mais do que ela, na verdade, é entre o Poder Legislativo e o Executivo e penso que não houve uma matéria importante sequer, na área da educação, que nós mandamos para o Congresso Nacional que não fosse aprovada.”

Servidores e professores dos Ifets receberão capacitação da Universidade de Brasília (UnB). No total, 1.066 pessoas serão capacitadas por convênio firmado entre a UnB e o Ministério da Educação. A maior parte da carga horária do curso de capacitação para os professores será focada no desenvolvimento e registro de patentes.

Durante discurso, Fernando Haddad disse que no Brasil se chegou a “crueldade” de ser aprovada uma lei proibindo a construção de escolas técnicas e que o equívoco foi reparado posteriormente.

Os Ifets fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e terão autonomia para criar e extinguir cursos e também registrar diplomas dos cursos oferecidos, nos limites de sua área de atuação territorial.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.inf.br.

=======================================================

Lula sanciona lei dos institutos

Ao sancionar nesta segunda-feira, 29, a lei que cria 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o desafio do país é fazer de 2009 o melhor ano da educação. Na educação profissional, o objetivo é chegar a 2010 com 354 escolas técnicas em funcionamento, 214 delas construídas em seu governo.

Com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o país concretiza um salto na educação profissional e amplia as oportunidades de educação a milhares de jovens e adultos em todos as unidades da Federação, disse o presidente. De acordo com Lula, o Brasil vive um momento importante na área de ciência e tecnologia e a educação profissional, qualificando mão-de-obra, dá lastro para o desenvolvimento econômico e social.

Os institutos, que se apóiam na infra-estrutura da rede de educação profissional existente, promovem mudanças não só pela ampliação dos campi, mas, principalmente, por aumentar as oportunidades de formação aos jovens. Até 2010, quando a expansão da educação profissional se completa, o país abrirá 500 mil vagas nas diferentes modalidades de ensino, da educação média integrada à formação superior em tecnologia.

Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a principal inovação está no modelo pedagógico, que é o investimento na qualidade, além de oferecer aos jovens uma série de oportunidades de profissionalização e de retorno aos bancos das escolas. Haddad explica que esse modelo oferece ao cidadão três opções de profissionalização: fazer o ensino médio numa escola pública e ao mesmo tempo fazer formação profissional na rede federal; fazer a formação profissional depois do ensino médio; ou fazer as duas formações ao mesmo tempo.

As inovações promovidas no ensino médio, segundo Haddad, não param na educação profissional oferecida pela rede federal. Ele lembra que, até 2004, os alunos do ensino médio não tinham livro didático e que hoje isso é uma realidade; e a Bolsa Família para estudantes de 16 e 17 anos, que começou este ano, também ajuda a manter na escola os jovens de baixa renda. Em 2009, a expectativa do ministro é de que o Congresso Nacional aprove um conjunto de medidas para o ensino médio que abrange a oferta de transporte e merenda escolar, além da extensão do programa Dinheiro Direto na Escola, ações que já contemplam todo o ensino fundamental.

Abrangência – Presentes nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal, os institutos iniciam as atividades com 168 campi. Em 2010, quando plenamente implantados, esse número chegará a 311. Nesse mesmo prazo, as vagas serão ampliadas de 215 mil para 500 mil.

A rede vai destinar metade das vagas para o ensino médio integrado à educação profissional; na educação superior destinará 30% das vagas aos cursos de engenharias e bacharelados tecnológicos; 20% das vagas para as licenciaturas em ciências da natureza (física, química, biologia e matemática); incentivará as licenciaturas com conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica (mecânica, eletricidade e informática); na pesquisa e extensão vai estimular a busca de soluções técnicas e tecnológicas.

Os 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia foram criados a partir da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que é formada pelos centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais e escolas técnicas vinculadas às universidades.

Por Ionice Lorenzoni.

======================================================

Paraná: oito mil vagas

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona na segunda-feira, dia 29, a lei que cria 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país. A medida significa uma nova realidade para os jovens brasileiros. Com os institutos, presentes em todos os estados, aumenta o número de vagas em cursos técnicos de nível médio, em licenciaturas e em cursos superiores de tecnologia.

Criados a partir da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, formada pelos centros federais de educação tecnológica (Cefets), escolas agrotécnicas federais e escolas técnicas vinculadas a universidades, os institutos nascem com 168 campi e chegarão a 2010 com 311. No mesmo período, as vagas serão ampliadas de 215 mil para 500 mil.

O Paraná terá um instituto, com abertura de oito mil vagas. A reitoria será instalada em Curitiba e haverá campi em Curitiba, Foz do Iguaçu, Jacarezinho, Paranaguá, Paranavaí, Telêmaco Borba e Umuarama.

Os institutos vão oferecer metade das vagas ao ensino médio integrado ao profissional, para dar ao jovem uma possibilidade de formação já nessa etapa do ensino. Na educação superior, haverá destaque para os cursos de engenharias e bacharelados tecnológicos (30% das vagas). Outros 20% serão reservados a licenciaturas em ciências da natureza — o Brasil apresenta grande déficit de professores em física, química, matemática e biologia. Ainda serão incentivadas as licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática.

Pesquisa — Os institutos terão forte inserção na área de pesquisa e extensão para estimular o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas e estender os benefícios à comunidade. Eles terão autonomia, nos limites da área de atuação territorial, para criar e extinguir cursos e para registrar os diplomas. Ainda exercerão o papel de instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais. Cada instituto é organizado em estrutura com vários campi e proposta orçamentária anual identificada para cada campus e reitoria.

“Estamos oferecendo ao país um novo modelo de instituição de educação profissional e tecnológica, aproveitando o potencial da rede existente. Os institutos responderão de forma mais ágil e eficaz às demandas crescentes por formação de recursos humanos, difusão de conhecimentos científicos e suporte aos arranjos produtivos locais”, diz Eliezer Pacheco, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. Os institutos integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

Por Assessoria de Imprensa da Setec.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.mec.gov.br.

=====================================================

Aos 96 anos, UFPR tem novo reitor; vice-reitora renuncia

A Universidade Federal do Paraná completou 96 anos de fundação na última sexta-feira (19/12), data em que o professor Zaki Akel Sobrinho recebeu o cargo de reitor da instituição.

Durante a cerimônia de transmissão do cargo, realizada no Teatro da Reitoria da UFPR, a professora Márcia Helena Mendonça anunciou sua renúncia à função de vice-reitora.

Centenas de pessoas participaram da sessão solene do Conselho Universitário, entre elas os ex-reitores Ocyron Cunha (1977-1982), Carlos Faraco (1990-1994) e Carlos Antunes dos Santos (1998-2002), além do professor Moisés Silveira, decano do conselho.

Fundada em 19 de dezembro de 1912, a UFPR é a universidade mais antiga em funcionamento no país.

Em seu discurso de posse, Zaki afirmou que sua gestão será marcada pela participação dos estudantes, servidores e professores. “Vamos valorizar os conselhos e colocar o foco nas pessoas”, disse o novo reitor.

“Nas oficinas de planejamento, já tivemos a contribuição de mais de 600 pessoas, que fizeram diagnósticos e apresentaram propostas para os primeiros seis meses de gestão.”

Zaki Akel disse que sua equipe de pró-reitores foi escolhida pela capacidade técnica, por critérios éticos e pelo compromisso com a instituição.

Entre suas principais preocupações, citou a situação dos 1,2 mil funcionários da FUNPAR que atuam no Hospital de Clínicas e devem ser substituídos por servidores concursados até dezembro de 2010 —conforme termo de ajustamento de conduta assinado junto ao Ministério Público—, a criação do Instituto Federal de Educação Tecnológica do Paraná e a questão da autonomia universitária.

“Conduzir uma universidade como a UFPR é o maior desafio da minha a vida”, declarou o reitor. “Vamos trabalhar em sinergia com as demais universidades paranaenses, com as entidades de classe patronais e dos trabalhadores, com as organizações governamentais e não governamentais.”

O novo reitor parabenizou “o trabalho e a serenidade” de sua antecessora, e destacou que o processo de transição ocorreu “em alto nível”.

Citou ainda o programa de aproveitamento de vagas remanescentes e o sistema de cotas como “avanços” recentes da UFPR. “É hora de provarmos que temos competência para compatibilizar inclusão social com excelência acadêmica.”

Graduado em Administração pela UFPR, Zaki é professor da instituição desde 1984. Já exerceu, entre outros, os cargos de pró-reitor de Planejamento e de diretor do Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

No último dia 10 de setembro, foi eleito reitor com 58% dos votos válidos. Mais de 10,1 mil estudantes, professores e servidores técnico-administrativos participaram da votação.

Sua nomeação, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi publicada em 25 de novembro. O ministro Fernando Haddad assinou o termo de posse na última quinta-feira (18/12).

Renúncia

A professora Márcia Helena Mendonça, que esteve à frente da Reitoria da UFPR desde junho deste ano, iniciou seu discurso com uma citação do poema “Navegar é preciso”, do português Fernando Pessoa (1888-1935): “Viver não é necessário. Necessário é criar”.

Márcia elogiou sua equipe (“esses heróicos companheiros de jornada”), lembrou a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Maria Benigna Oliveira, assassinada em março deste ano (“grande pessoa, professora, companheira”), e desejou sucesso ao novo reitor.

“Se hoje a UFPR se aproxima do seu centenário com o alto prestígio que goza, deve e muito ao trabalho de seus dirigentes, professores, servidores e estudantes”, afirmou Márcia Helena Mendonça. “A UFPR é o nosso tesouro de valor incalculável, nosso símbolo de Curitiba.”

A professora Márcia observou que assumiu a reitoria da universidade não por vontade própria, mas por determinação do Ministério da Educação e por amor incondicional à instituição.

“Não me apego a cargos, minha preocupação é e sempre foi com o melhor para universidade”, declarou.

“Apesar do entendimento jurídico do ministério, quero agora, nesta sessão, apresentar a minha renúncia à vice-reitoria. E o faço com serenidade, desprendimento e espírito institucional. Renuncio para evitar descompassos e constrangimentos para a nova gestão.”

A cerimônia

No início da cerimônia de transmissão do cargo, após a execução do Hino Nacional, houve a apresentação do livro “UFPR TV 5 Anos”, elaborado coletivamente pela equipe da emissora, com o apoio da universidade.

Também foi lançado o Calendário 2009, editado pela Imprensa Universitária, que ao final seria distribuído a cada um dos presentes.

Com uma apresentação do Coral da UFPR, os retratos de cada um dos 14 ex-reitores que antecederam o mandato de Zaki Akel foram projetados num telão.

Após o discurso da professora Márcia, foi lido e assinado o termo de posse. Na seqüência, ela fez a entrega a Zaki Akel da pelerine (uma espécie de manto) e do medalhão com o emblema da UFPR.

O novo reitor recebeu ainda uma placa relativa ao voto de congratulações e aplausos aprovado pela Câmara Municipal de Curitiba.

UFPR em números

A Universidade Federal do Paraná é atualmente a 8ª no ranking nacional de produção científica, e a 14ª entre as latino-americanas no ranking mundial que mede a relevância da produção científica disponibilizada na internet.

A instituição possui cerca de 21,6 mil alunos na graduação, e 3,4 mil nos cursos de mestrado e doutorado.

São 88 opções de cursos de graduação e 91 cursos de pós-graduação reconhecidos pela CAPES — 55 de mestrado e 36 de doutorado.

A UFPR tem 2 mil professores, dos quais 75% têm curso de doutorado, e 3,5 mil servidores técnico-administrativos.

No vestibular deste ano, oferece 5,2 mil vagas, 27% a mais do que em 2007. Desse total, 1,8 mil são vagas noturnas, quase o dobro do que o número ofertado no ano anterior.

Por Fernando César Oliveira.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.ufpr.br.

Close