fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 18:21 Sem categoria

Governo vai anunciar medidas para evitar desemprego e estimular consumo

Brasília – As medidas econômicas a serem anunciadas pelo governo ainda este mês serão direcionadas a evitar o desemprego e estimular o consumo, de acordo com o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. Ele afirmou que o governo manterá o modelo adotado até agora de anunciar medidas pontuais “cada vez que acende uma luz amarela”.

“O governo anunciará neste mês de janeiro medidas pontuais, sempre para evitar o desemprego e estimular o consumo, consciente de que não ficaremos absolutamente imunes, mas que tenhamos um trabalho na direção de que nossas ranhuras sejam as menores possíveis”, disse hoje (13) em conversa com jornalistas, no Palácio do Planalto.

Hoje, na reunião de coordenação política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou o anúncio das medidas para este mês. Antes de entrar de férias, em dezembro, Lula disse que as medidas seriam conhecidas até o dia 20 de janeiro.

A exemplo do que já afirmou o presidente Lula, o ministro disse que o primeiro trimestre de 2009 será difícil e nesse momento “não se pode errar”. “Essas coisas tem que ser muito combinadas, muito acertadas, agora não há desperdício”, disse sobre as medidas.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil.

=================================================

Lula reafirma que investimentos do PAC serão mantidos em 2009

Brasília – No primeiro pronunciamento do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vão ser mantidos os investimentos do governo em 2009. “Já avisei a [ministra-chefe da Casa Civil], Dilma [Roussef], que não vai faltar dinheiro às obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Vamos até investir em mais obras, que o Brasil precise para continuar crescendo”.

Após as férias, Lula diz que continua otimista e que este é o momento para o Estado provar sua hegemonia no cenário internacional. “O Brasil precisa se preparar, porque acabada a crise, quem estiver preparado ganha o jogo”, disse hoje (12) na abertura de uma feira de couros e calçados em São Paulo.

Ao final do discurso, o presidente voltou a negar que fará pacotes econômicos. “Tenho medo de repetir os erros do passado, criando pacotes que podem fracassar. Vou fazer medidas pontuais de acordo com necessidades de cada setor.”

Lula destacou ainda que é de interesse dos países ricos fazer o máximo para acabar com a crise. “Todos os países sabem que a crise não pode durar muito tempo, pois corremos o risco de ter uma convulsão social.”

Por Ivy Farias – Repórter da Agência Brasil.

=============================================

Lula critica FMI e Bird por não interferirem em países desenvolvidos durante crise

Brasília – Em seu primeiro dia de trabalho depois de voltar das férias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (12) instituições como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, por não interferirem nos países desenvolvidos, como fazem quando a crise se dá nos países em desenvolvimento.

“Parece que aquelas instituições, que sabiam tudo quando a crise era aqui, não sabem nada quando a crise é lá. Ou, pelo menos, não têm condições de dar, com a arrogância [com] que faziam aqui, os palpites que tinham que ser dados”, afirmou o presidente, em discurso na abertura da 36ª Couromoda, em São Paulo.

O presidente voltou a afirmar que o Brasil é um dos países mais preparados para enfrentar a crise atual e, a exemplo do que disse hoje, em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, reafirmou que o primeiro trimestre deste ano será um período decisivo. “Se não tomarmos a iniciativa de fazer as coisas acontecerem neste primeiro trimestre, aí, sim, corremos o risco de fazer com que a crise chegue aqui mais forte do que deveria chegar”.

Lula observou que não fazia um pronunciamento há 15 dias e disse que queria ter com os empresários uma conversa otimista sobre os efeitos da crise financeira internacional. Segundo ele, que seu otimismo vem da certeza de que os países ricos são os maiores interessados em que a crise não perdure.

Para ele, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, tem um “pepino muito grande” para resolver e, por isso, junto com os dirigentes dos demais países envolvidos na crise, não deverá permitir que os problemas econômicos perdurem por muito tempo

“Com a conseqüência de desemprego, que vai acontecer exatamente nesses países, corremos o risco de uma convulsão social que o mundo desenvolvido não esperava que acontecesse no Século 21”, afirmou o presidente.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.inf.br.

Close