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Mais crédito e menores taxas são destaques da CAIXA no primeiro trimestre de 2009; lucro caiu

MAIS CRÉDITO E MENORES TAXAS SÃO DESTAQUES DA CAIXA NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Brasilia, 30 de Abril de 2009

Qualidade da carteira se mantém estável

A Caixa Econômica Federal apresentou, no primeiro trimestre de 2009, lucro líquido de R$ 452 milhões. Foi destaque no desempenho o resultado do aumento das contratações de crédito geradas pelas sucessivas reduções das taxas em diversos produtos para pessoa física e jurídica. Ontem (29), o banco reduziu os juros pela quinta vez em mais de 20 modalidades.

No primeiro trimestre de 2009, a CAIXA impulsionou as suas operações de crédito. O saldo apresentou evolução de 11,4% em relação a dezembro do ano passado e 52,2% em comparação ao primeiro trimestre de 2008. Em contratações e repasses, foram realizados R$ 29,9 bilhões no período. No crédito comercial foram liberados R$ 21,2 bilhões; em habitação, R$ 7 bilhões e em saneamento R$ 1,7 bilhão.

O aumento foi acompanhado pela melhoria na qualidade das operações, com 70,6% dos financiamentos classificados nas faixas AA a B, ante 67,9% registrados no primeiro trimestre de 2008.

Em relação a março do ano passado, os índices de inadimplência (acima de 90 dias) apresentaram queda de 0,8 p.p. na carteira comercial e de 0,25 p.p. na carteira habitacional.

Segundo a presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho, a CAIXA vem se mantendo como o banco de varejo com as menores taxas de juros. “Nossas taxas reduziram quatro vezes no trimestre, lançamos produtos que beneficiam principalmente as pessoas de baixa renda. Os resultados do trimestre apontam claramente que estamos cumprindo nossa missão de banco público, ampliando a oferta de crédito na crise e reduzindo a taxa de juros com sustentabilidade”, afirma.

Os ativos totais da CAIXA registraram o saldo de R$ 312,5 bilhões e o patrimônio líquido fechou em R$ 13 bilhões, evoluções de 22,8% e 15%, respectivamente, nos últimos 12 meses. Já os ativos administrados pela instituição totalizaram R$ 670,5 bilhões, destacando-se R$ 223 bilhões em FGTS e R$ 84,5 bilhões em fundos de investimento.

O resultado da intermediação financeira foi de R$ 2,9 bilhões, com destaque para o resultado com Títulos e Valores Mobiliários, de R$ 3,1 bilhões, e para as receitas de operações de crédito, as quais totalizaram R$ 3,3 bilhões, acréscimo de 5,3% no trimestre.

CRÉDITO

As contratações e repasses no primeiro trimestre somaram R$ 29,9 bilhões, o que representa 60,6% a mais em comparação com o mesmo período do ano passado.

O saldo total das operações de crédito atingiu R$ 89,2 bilhões. Desse valor, R$ 33,4 bilhões foram realizados no crédito comercial. O segmento pessoa física foi responsável por R$ 15,8 bilhões, 36,2% maior do que o registrado no primeiro trimestre de 2008. O de pessoa jurídica registrou R$ 17,6 bilhões, o que representa crescimento de 16,4% na comparação com o período do ano passado.

Os recursos destinados às operações de saneamento e infraestrutura somaram R$ 1,7 bilhão, crescimento de 107,9% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo R$ 1,6 bilhão em financiamentos e R$ 95 milhões em repasses. O saldo dessas operações foi de R$ 6,1 bilhões, o que representa um aumento de 58,3% em relação ao primeiro trimestre de 2008.

HABITAÇÃO

Mais uma vez, a CAIXA bateu recorde nos financiamentos habitacionais. Os recursos atingiram o montante de R$ 7 bilhões, valor 110% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. O saldo foi de R$ 49,2 bilhões, 9,1% maior do que em dezembro de 2008 e 45,2% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado.

O destaque da linha são as contratações com recursos do SBPE, que atingiram R$ 3,9 bilhões no trimestre, acréscimo de 217,6% em relação ao mesmo período de 2008. Já os financiamentos com recursos do FGTS chegaram a R$ 2,6 bilhões, 50,7% superior ao primeiro trimestre do ano passado. No total, foram R$ 6,5 bilhões em financiamentos, R$ 296 milhões em subsídios do FGTS, R$ 541 mil em repasses do Orçamento Geral da União, R$ 56 milhões em arrendamentos e R$ 144 milhões em consórcios.

PAC CAIXA

Os recordes das contratações no setor habitacional estão relacionados ao investimento do banco no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, foram mais de R$ 44 bilhões em mais de R$ 4.705 projetos contratados.

Somente em habitação, dentro do PAC, foram 3.418 contratos no valor de R$ 12,5 bilhões. Em saneamento, os recursos somaram R$ 17,2 bilhões em 1.243 contratos e, em infraestrutura, 44 projetos, totalizando R$ 14,6 bilhões.

CAPTAÇÃO

Os depósitos obtiveram saldo de R$ 232,9 bilhões, evolução de 21,3% nos últimos 12 meses e de 6,7% no trimestre. Os depósitos a prazo apresentaram saldo de R$ 53,3 bilhões e os depósitos à vista, R$ 12,5 bilhões. O saldo da poupança foi de R$ 95,8 bilhões, acréscimo de 21,1% em 12 meses, elevando a participação da CAIXA no mercado de 34,22% para 35,17%.

Já nos Fundos de Investimentos administrados pela instituição, os recursos alcançaram saldo de R$ 87,5 bilhões e captação líquida de R$ 3,7 bilhões, aumento de 39,3% em relação ao trimestre de 2008.

BANCO SOCIAL

A CAIXA realizou 31,7 milhões de pagamentos de benefícios dos programas sociais do Governo Federal no primeiro trimestre. O volume de recursos distribuídos totalizou R$ 2,8 bilhões, evolução de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram pagos 30,9 milhões de benefícios referentes ao Programa Bolsa Família, no valor de R$ 2,7 bilhões.

Neste período, foram pagos 23,6 milhões de benefícios, tais como seguro-desemprego, abono salarial, PIS quotas e rendimentos, representando cerca de R$ 21,6 bilhões.

Foram efetuados, ainda, saques do FGTS no valor de R$ 12,8 bilhões por mais de 8 milhões de trabalhadores e pagos 9,1 milhões de benefícios do INSS no montante de R$ 5,5 bilhões.

REDE DE ATENDIMENTO

A CAIXA está presente em todos os municípios brasileiros por meio dos seus 26,5 mil pontos de atendimento. Conta com 95 mil colaboradores, entre empregados concursados, estagiários e adolescentes aprendizes.

Assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal
Tel.: (61) 3206-8022/8775/8543/9298

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.caixa.gov.br.

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Lucro líquido da Caixa caiu quase pela metade no primeiro trimestre

Brasília – A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 452 milhões no primeiro trimestre deste ano, com redução de 48,2% em relação aos R$ 872,7 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada hoje (30) pela assessoria de imprensa da instituição.

Segundo a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, a queda do lucro foi motivada pelas sucessivas reduções das taxas de juros cobradas nos empréstimos, especialmente para as pessoas de menor poder aquisitivo. Foram quatro cortes nas taxas de juros neste ano, e a partir da próxima segunda-feira (4), a Caixa vai reduzir os juros mais uma vez para 26 modalidades de contratação.

No primeiro trimestre, a Caixa impulsionou suas operações de crédito, com evolução de 11,4% em relação a dezembro do ano passado e de 52,2% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Em contratações e repasses, foram realizados R$ 29,9 bilhões no período, dos quais R$ 21,2 bilhões no crédito comercial, R$ 7 bilhões em habitação e R$ 1,7 bilhão em saneamento.

O aumento foi acompanhado pela melhoria na qualidade das operações, com 70,6% dos financiamentos classificados nas faixas A e B, ante 67,9% registrados no primeiro trimestre de 2008. Como resultado, os índices de inadimplência (acima de 90 dias) caíram 0,8 ponto percentual na carteira comercial e 0,25 ponto percentual na carteira habitacional, de acordo com balanço divulgado pela direção da Caixa.

Segundo Maria Fernanda, a Caixa vem se mantendo como o banco de varejo com as menores taxas de juros, e os resultados do trimestre mostram “claramente” que a instituição cumpre sua missão de banco público, “ampliando a oferta de crédito na crise e reduzindo a taxa de juros com sustentabilidade”.

Os ativos totais da Caixa registraram saldo de R$ 312,5 bilhões e o patrimônio líquido fechou em R$ 13 bilhões, com evoluções de 22,8% e 15%, respectivamente, nos últimos 12 meses. Já os ativos administrados pela instituição totalizaram R$ 670,5 bilhões, destacando-se R$ 223 bilhões em Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 84,5 bilhões em fundos de investimento.

Por Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.inf.br.

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