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Trabalhadores bancários de Apucarana e Região buscam melhorias nas condições de trabalho no Banco do Brasil

Diretores do Sindicato dos Bancários de Apucarana e Região realizaram manifestação hoje (2/07) na agência do Banco do Brasil na cidade, seguindo orientação da Confederação Nacional da categoria (Contraf-CUT), como forma de pressionar a direção da instituição a atender as reivindicações dos funcionários. Na ocasião, foi distribuído material informativo aos clientes e usuários do Banco, relatando os problemas decorrentes da falta de pessoal nas agências e a pressão pela venda de produtos.

A mobilização coincide com a realização de negociações com a diretoria do Banco com o movimento sindical, hoje e amanhã, em Brasília, quando estarão em pauta discussões sobre o pagamento de salário de substituição, alterações na política de pessoal, assédio moral e a revisão no processo de adequação de gerentes do módulo básico e avançado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Apucarana, Damião Rodrigues, o movimento sindical quer que o Banco do Brasil contrate mais funcionários e exerça seu papel enquanto banco público federal.

“As pressões pela venda de produtos são enormes. A situação é tão grave que chegou ao ponto de ter gerente mandando os bancários deixarem tudo de lado para se dedicar a empurrar títulos de capitalização, seguros e demais produtos do banco, porque na avaliação deles isso é mais importante”, denuncia o sindicalista. Em relação aos gerentes do módulo básico e avançado, Damião explica que o banco exige deles uma qualificação maior, mas, no entanto, não oferece condições e tempo para que os mesmos possam estudar e fazer os cursos necessários para a área. “Nosso objetivo é convencer a diretoria do Banco do Brasil de que é preciso humanizar sua política de pessoal e acabar de vez com o assédio moral contra os funcionários”, complementa.
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Campanha Salarial 2009

A Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná) realiza nos dias 4 e 5 de julho, em Praia de Leste a Conferência Estadual dos Bancários. Segundo Damião Rodrigues, durante o evento serão definidas as reivindicações da categoria para a Campanha Salarial 2009 e as estratégias de mobilização para garantir avanços nas negociações com os bancos. “A Campanha começou com a Conferência Regional, realizada no último sábado em Apucarana. Em Praia de Leste vamos debater as propostas das demais regiões do Estado e encaminhar para a Conferência Nacional, que acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de julho, em São Paulo”, explica o presidente do Sindicato dos Bancários de Apucarana, informando que até lá a categoria estará mobilizada através de manifestações específicas nos bancos, como a que ocorreu no Banco do Brasil hoje, para garantir avanços nas negociações.

NOTÍCIA FORNECIDA PELO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE APUCARANA E REGIÃO.

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Bancários protestam na capital contra a centralização dos serviços no Banco do Brasil

Indignação e manifestação de repúdio contra as ações de centralização dos serviços do Banco do Brasil marcaram as atividades do Dia Nacional de Luta em Porto Alegre, nesta quinta-feira, dia 2. Os bancários também se posicionaram contra a decisão do banco de transferir os serviços e os funcionários da Plataforma de Suporte Operacional/Crédito (CSO) de Porto Alegre para Curitiba. O ato ocorreu das 12h às 14h, em frente ao prédio da Rua Uruguai, e encerrou com o tradicional salchipão distribuído aos participantes.

Além de funcionários do BB, estiveram presentes diretores do SindBancários, da Federação dos Bancários, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e os deputados estaduais Marisa Formolo (PT) e Adão Villaverde (PT).

Os problemas de lateralidade, o assédio moral, a implementação da plataforma USO e a extinção das plataformas CSO-Crédito em outras localidades também foram alvo dos protestos.

Manifestações

“Estamos aqui nesta atividade para demonstrar nossa insatisfação com as mudanças que estão sendo implementadas pelo banco e a ameaça de transferência de 150 funcionários do CSO POA, especialistas em suas áreas, para Curitiba. Exigimos respeito aos bancários de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul”, afirmou o diretor do SindBancários e funcionários do BB, Pedro Loss.

“O fechamento dessa unidade significa um ataque à sociedade, aos clientes e usuários, que terão mais dificuldades em acessar os serviços do BB, como o Pronaf. Com esta decisão, o banco provoca uma verdadeira desestrutura em centenas de famílias, num autêntico ataque aos funcionários da empresa”, acrescentou o diretor da Feeb-RS, Carlos Augusto Rocha.

O deputado Adão Villaverde levou seu apoio aos bancários e também repudiou as propostas de centralização que estão sendo implantadas. “O movimento que o BB está fazendo é equivocado. As medidas repercutem nos servidores, que serão afastados de suas cidades, e nos clientes, que estarão mais distantes do acesso aos serviços oferecidos pelo BB”, avaliou.

Celso Woyciechowski, presidente da CUT, também manifestou seu apoio aos bancários e repúdio contra as decisões que estão sendo implantadas pelo BB. “Além da solidariedade da Central, demonstramos nossa preocupação com o BB, que a cada dia se afasta de seu perfil público e deixa de prestar seus serviços ao desenvolvimento do Estado e da população. O Rio Grande não pode perder o CSO, que provocará prejuízos na agilidade ao atendimento dos serviços prestados pelo banco”, protestou o dirigente.

Para o diretor do SindBancários e funcionário do BB, Julio Cesar Vivian, a política de centralização do BB, também chamado de Pacote de Maldades, provoca uma transformação do perfil público para o privado. “O BB está deixando de fomentar o desenvolvimento da economia para adotar uma postura meramente comercial, que visa apenas o lucro. Queremos respeito com os trabalhadores, que prestam o atendimento à população. Basta dessa lógica e que o banco reassuma seu perfil público”, avaliou. “O BB é público no nome, pois na prática está se comportando como privado, visando apenas o lucro”, acrescentou o diretor Everton Gimenis.

O diretor da Feeb e funcionário do BB, Mauro Cardenas, disse que a decisão do BB é a típica medida aplicada de cima para baixo, sem conhecimento da situação ou o que está ocorrendo. “A transferência da plataforma CSO POA é um desrespeito à sociedade, que acessa os serviços, e aos funcionários, que produzem os serviços”, comentou.

A defesa da manutenção do BB público, forte, praticando taxas e tarifas compatíveis com o mercado, marcou a manifestação do diretor Financeiro do SindBancários, Tiago Vasconcellos Pedroso. “Com a mudança do CSO, o BB prejudica seus funcionários e a população, que passará a receber um atendimento desqualificado e distante. Queremos uma mudança do BB para atender não aos interesses de seus acionistas, mas um banco realmente voltado ao Brasil”, apontou.

Avaliação

O diretor de Comunicação do SindBancários e funcionário do BB, Flávio Pastoriz, disse que a manifestação alcançou seus objetivos, esclarecendo à população os problemas criados pelo BB. “Neste ato reunimos deputados, a CUT, os bancários, e os movimentos sociais na defesa da continuidade da Plataforma de Suporte Operacional/Crédito, em Porto Alegre”, avaliou.

Negociação

Nesta quinta e sexta-feira, dias 2 e 3, a Comissão de Empresa dos Empregados (CEE/BB) e a direção do BB estão reunidos em Brasília para discutir os principais problemas enfrentados e pressionar o banco nas negociação a respeito das mesas temáticas. Além do CSO POA, na pauta constam os problemas de lateralidade, assédio moral, implantação do plano odontológico, plano de cargos, comissões e salários (PCCS) e a extinção das plataformas CSO-Crédito em Cuiabá, Campo Grande, Ribeirão Preto e Porto Alegre.

A Federação dos Bancários do RS, integrante da CEE, está presente ao encontro, representada pelo diretor do SindBancários, Ronaldo Zeni.

Fonte: Imprensa/SindBancários.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.sindbancarios.org.br.

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