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Venda de títulos públicos a pessoas físicas em junho bate recorde para o mês; operação é do Tesouro Direto

Brasília – As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet (o endereço eletrônico é http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/) bateram recorde em junho. Segundo balanço divulgado hoje (21) pelo Tesouro Nacional, o volume de papéis comprados por meio do Tesouro Direto somou R$ 111,4 milhões no mês passado, melhor resultado para o mês desde a criação do programa, em 2002.

Em relação a junho do ano passado, o crescimento foi de 113,7%. Na comparação com o mês anterior, no entanto, as vendas caíram 26%. Em maio, a aquisição de títulos havia somado R$ 150,5 milhões. De acordo com o Tesouro, é normal que as vendas caiam em junho por causa de oscilações típicas de fim de semestre.

Os títulos vinculados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, encerraram junho com 46,3% de participação. Os papéis prefixados, cujos juros são definidos no momento da compra, responderam por 43,5% do total das vendas.

A fatia dos títulos corrigidos pela taxa Selic correspondeu a 10,2%. De acordo com o Tesouro, a maioria dos investidores optaram por papéis de prazo maior. As vendas de títulos com prazo superior a cinco anos representaram 50,5% do total. Segundo o Tesouro, isso significa que os investidores estão usando o Tesouro Direto para aplicações de longo prazo.

O número de investidores também encerrou junho com recorde, ultrapassando a marca de 160 mil aplicadores. De acordo com o Tesouro, 1.452 novos participantes aderiram ao programa no último mês, o que elevou o total de investidores para 160.030.

Os pequenos investidores concentraram as compras de títulos. Os papéis com valor inferior a R$ 5 mil responderam por 58,9% do volume aplicado em junho.

Criado em janeiro de 2002 com a intenção de popularizar a aplicação em papéis do governo, o Tesouro Direto permite que pessoas físicas adquiram títulos públicos diretamente pela internet. A compra é feita sem intermediários, mas o aplicador deve pagar taxa a uma corretora que ficará com a custódia dos títulos.

Os títulos são papéis que o Tesouro oferece para pegar dinheiro dos investidores e honrar os compromissos. Em troca, o governo compromete-se a devolver o valor, acrescido de um adicional, que pode ser a taxa Selic, os índices de inflação, a variação do dólar ou ser definido anteriormente, como nos títulos prefixados.

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil. Edição: Enio Vieira.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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