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Cobrança de metas é cada vez mais abusiva no Banco do Brasil

Direção do banco é a origem do aumento da pressão

São Paulo – O Banco do Brasil realizou reunião com administradores onde participaram o presidente Aldemir Bendine e todos os nove vice-presidentes da instituição financeira. O assunto do encontro foi a política de gestão do banco para os próximos dois anos. Segundo informações dos bancários que participaram do evento, a diretoria do BB pretende aumentar o crédito, vender mais produtos, reduzir inadimplência e focar atuação no atendimento. E para atingir esses objetivos, vai aumentar a cobrança de metas individuais e alinhar a gestão de pessoas ao negócio.

“Esse processo afetará os negócios e piorará as condições de trabalho dos funcionários”, diz Ernesto Izumi, diretor do Sindicato e funcionário do banco. Segundo Ernesto, a prova que faltava para confirmar as denúncias dos funcionários foi obtida recentemente por meio de um documento interno. “O BB informa que as metas de crédito e venda de produtos e serviços terão de ser cumpridas no próprio mês, contrariando o próprio sistema ATB que é semestral. Chamar o ATB de acordo de trabalho é piada de mau gosto, pois não há acordo, existe uma imposição dos superintendentes que estão cobrando metas mensais”, contextualiza o diretor.

As decisões estratégicas do Banco do Brasil são tomadas pelos Conselheiros de Administração eleitos pelos acionistas, incluindo o Governo Federal que detém a maior fatia das ações. “A gestão de pessoas vai piorar, vai andar a reboque do negócio e novas injustiças como o não pagamento das substituições vão acontecer. O assédio moral também vai aumentar. Como o BB vai cumprir seu papel de banco público se os trabalhadores não têm condições de trabalho?”, questiona Ernesto.

O Sindicato marcará uma plenária com os funcionários no mês de agosto para discutir este e outros assuntos.

Por Redação – 30/07/2009.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região realiza reunião com diretor nacional do Banco do Brasil

No dia 27 de julho, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Regiãorecebeu José Roberto, diretor executivo do Banco do Brasil e responsável pelas relações sindicais da empresa.

O executivo está realizando reuniões de trabalho com o movimento sindical, setores administrativos, equipes de comunicação de auto-desenvolvimento (ECOA) e demais setores para realizar sua apresentação.

O presidente do Sindicato, Otávio Dias, aproveitou a oportunidade para apresentar as principais demandas dos trabalhadores bancários no BB em Curitiba. Muitas delas debatidas nas reuniões por locais de trabalho, realizadas nas agências e departamentos da capital e região para defender e conscientizar sobre o Plano de Cargos, Comissionamentos e Salários (PCCS).

Destaque para as péssimas condições de trabalho nas agências – caracterizadas pela pressão para cumprimento de metas, filas e sobrecarga de trabalho, bem como, para a falta de definição quanto ao plano odontológico e à implantação do PCCS.

Otávio Dias salienta que a reunião demonstrou que apenas com mobilização os trabalhadores avançarão nestas demandas. “Apesar da necessidade de resolução destes problemas ser evidente, nada será ofertado de graça aos trabalhadores pelo Banco do Brasil. Mais contratações, o fim das metas abusivas e melhores condições de trabalho e remuneração só virão com organização e mobilização”.

O diretor do Banco do Brasil comentou que o banco acena para a resolução de problemas como a falta de funcionários nas agências e o funcionamento do plano odontológico.

Para assegurar melhores condições de trabalho em suas unidades no país, além de uma nova configuração das agências, o banco se apóia na manutenção dos funcionários de suas recentes aquisições, o banco Nossa Caixa e Besc, e na liberação do DEST para nomeação de mais funcionários de concursos já realizados, assim como promoção de novos concursos públicos.

Sobre o plano odontológico, apesar do adiamento para apresentação de um modelo por parte do banco, o representante do Banco do Brasil afirmou que em breve será dada uma resposta.

Também participaram desta reunião, os diretores da FETEC-CUT-PR, Elias Hennemann Jordão (presidente) e Gilberto Antonio Reck (secretário de bancos públicos e representante titular dos trabalhadores paranaenses na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), além do companheiro Otávio Dias que também é diretor da federação cutista.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br. ADAPTADA PELA FETEC-CUT-PR.

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