O banco Bradesco deu mais uma prova do seu modelo repressor de trabalho.
Poucos minutos após as 10 horas da manhã de quinta-feira 24, primeiro dia da greve dos bancários, foi o primeiro banco a abrir uma agência, a da Rua São Bento, em São Paulo, fazendo uso da força policial. A Polícia Militar deixou o local prometendo fazer o serviço em outras agências do centro da capital paulista.
O tom de deboche contra os trabalhadores ficou por conta da gerente da agência São Bento, que questionada por uma dirigente sindical sobre o que pretendia fazer no segundo dia de greve para forçar os bancários a trabalhar, não se fez de rogada. “Meu marido é do Choque (Batalhão de Choque da PM), se eu quiser tenho até escolta pessoal”, disse a gerente.
Essa relação que a PM mantém com os bancos já foi denunciada ao secretário de Segurança Pública.
Banco do Brasil
No Complexo São João do BB, os bancários deram o exemplo logo nas primeiras horas da manhã. Após o Centro de Serviços Operacionais (CSO) chamar a polícia para abrir o banco, um dirigente sindical foi preso. Diante do confronto, os bancários se recusaram a entrar e a greve foi mantida.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.
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Solidariedade vence truculência no Complexo São João do Banco do Brasil
Mesmo com repressão da direção da empresa e da Polícia Militar, bancários aderem ao movimento
São Paulo – Cerca de 80% dos trabalhadores do complexo São João do Banco do Brasil, na região central da cidade, aderiram à greve por tempo indeterminado inciada pela categoria na quinta 24 após aprovação por cerca de 2 mil bancários em assembléia na noite anterior.
A paralisação começou por volta das 7h da manhã. Por orientação da chefia do Centro de Suporte Operacional (CSO), a Polícia Militar foi acionada para tentar impedir a manifestação dos trabalhadores. Os policiais usaram de truculência, prenderam o dirigente sindical Edisom Montrose de Aguiar e ainda utilizaram gás de pimenta para tentar intimidar os trabalhadores.
“Os bancários deram uma grande demonstração de força e de solidariedade. A grande maioria não se intimidou com a truculência da PM e da CSO e permaneceu na greve. A paralisação tornou caráter também de indignação”, afirma o diretor do Sindicato Cláudio Rocha.
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Solidariedade vence truculência no Complexo São João do BB
Mesmo com repressão da direção da empresa e da Polícia Militar, bancários aderem ao movimento
[Foto: Mauricio Morais] Greve é direito
São Paulo – Cerca de 80% dos trabalhadores do complexo São João do Banco do Brasil, na região central da cidade, aderiram à greve por tempo indeterminado inciada pela categoria na quinta 24 após aprovação por cerca de 2 mil bancários em assembléia na noite anterior.
> Greve começa em São Paulo e pelo Brasil afora
A paralisação começou por volta das 7h da manhã. Por orientação da chefia do Centro de Suporte Operacional (CSO), a Polícia Militar foi acionada para tentar impedir a manifestação dos trabalhadores. Os policiais usaram de truculência, prenderam o dirigente sindical Edisom Montrose de Aguiar e ainda utilizaram gás de pimenta para tentar intimidar os trabalhadores.
“Os bancários deram uma grande demonstração de força e de solidariedade. A grande maioria não se intimidou com a truculência da PM e da CSO e permaneceu na greve. A paralisação tornou caráter também de indignação”, afirma o diretor do Sindicato Cláudio Rocha.
Por Jair Rosa – 24/09/2009.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.