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Trabalhadores bancários de Curitiba e Região encerram greve no Banco do Brasil e nos bancos privados; já na CAIXA a mobilização continua nesta sexta-feira e por prazo indeterminado

Greve termina no Banco do Brasil e nos bancos privados

Em assembleia que ainda está em andamento, os trabalhadores bancários de Curitiba e região aprovaram a proposta da Fenaban e do Banco do Brasil. Entretanto, a proposta do BB, em relação ao PCCS, gerou grande polêmica.

A dúvida dos bancários se refere ao efetivo compromisso da empresa em implantar o plano. A desconfiança dos trabalhadores gerou uma votação apertada, em que a aprovação foi realizada por estreita margem de votos. Estima-se que 1,2 mil bancários estiveram presentes na assembleia.

A proposta da Caixa Econômica ainda não foi avaliada pelos trabalhadores. A assembleia foi realizada com votações em separado e atendendo ao seguinte ritual: apresentação da proposta, intervenções dos trabalhadores e votação. Neste momento, a mesa da assembleia, composta por diretores do Sindicato, apresenta a proposta da Caixa. A indicação do Comando Nacional é pela manutenção da greve na empresa.

Desconto assistencial – Confira hoje, dia 09/10, no sítio do Sindicato (www.bancariosdecuritiba.org.br), todas as informações sobre o desconto assistencial, esclarecimentos necessários e prazos de oposição.

Por: Patrícia Meyer.

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Greve será mantida na CAIXA

Os trabalhadores bancários da Caixa na capital e região votaram a favor da manutenção da greve e negaram a proposta apresentada pela empresa.

Com isso, a expectativa dos bancários da Caixa é uma forte adesão nesta sexta-feira, dia 9 de outubro. A paralisação que já contava com 100% das agências sem atendimento, tende a se acirrar com a diminuição das contingências do banco.

De acordo com o bancários, nem o absurdo interdito proibitório que a empresa conquistou na Justiça do Trabalho irá arrefecer a mobilização.

Nova assembleia será realizada hoje, dia 09/10, a partir das 16h30min, no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários (Rua Piquiri, 380, Rebouças, Curitiba-PR).

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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Negociação com a CAIXA não avança e Comando Nacional orienta manutenção da greve

No 15º dia da greve nacional dos bancários, o Comando Nacional e a Caixa Econômica Federal retomaram o processo de negociação das questões específicas dos empregados do banco. A empresa reafirmou os pontos da proposta apresentada aos trabalhadores na última negociação, realizada no dia 1º de outubro (veja mais aqui).

A novdade apresentado na negociação desta quinta foi o aumento do número de empregados que serão contratados. Dos 2.200 trabalhadores informados na última reunião, o banco anunciou que contratará 3 mil bancários em 2010.

A Caixa reafirmou que seguirá o acordo proposto pela Fenaban, que prevê reajuste salarial de 6% (contemplando ganho real de 1,5%) e uma nova regra para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR): 90% do salário mais R$ 1.024 fixos, com teto de R$ 6.680, além de uma PLR adicional de 2% do lucro líquido distribuídos linearmente entre todos os bancários com teto de R$ 2.100.

No entanto, como o resultado do banco deve ser menor do que o do ano passado, o valor total a ser distribuído pelo banco na regra básica da PLR ultrapassará o teto previsto de 13% do lucro líquido. Assim, o valor a ser pago a cada bancário receberá um redutor de 23% para adequar o valor a esse teto, o que não afeta a PLR adicional.

Avaliação do Comando Nacional

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) avaliam que a proposta feita pelo banco é insuficiente, especialmente na questão da remuneração. Nos últimos anos, a Caixa tem desempenhado um papel cada vez mais presente como operadora de importantes políticas do governo federal, como o Bolsa-Família e os investimentos em habitação.

Se por um lado essa mudança na atuação da Caixa é vista como positiva pelos bancários, ela gerou um aumento enorme na carga de trabalho dos empregados do banco, deteriorando as condições de trabalho. Dessa forma, o Comando entende que, mesmo que o lucro líquido do banco seja insuficiente para pagar aos empregados a regra básica da PLR, os trabalhadores devem receber algum tipo de compensação por toda a sua dedicação e empenho.

Além disso, a proposta não contempla diversas questões específicas reivindicadas pelos trabalhadores, conforme decisão do 25º Conecef, tais como: jornada de seis horas para todos e participação na gestão. Dessa forma, o Comando Nacional decidiu orientar os bancários pela não aprovação da proposta e continuidade da greve na Caixa por tempo indeterminado.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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